Usuário(a):Carlos A. J. Pinto/Testes
Ensino de física à distância[editar | editar código-fonte]
Dentre tantos formatos de educação a distância, o apoio da mesma seria extremamente útil para melhorar o processo de aprendizagem os alunos que não absorvem suficientemente a aula como foi dada pelo professor. Utilizando ferramentas computacionais para simulação, coleta de dados, exercícios e até mesmo testes de conhecimentos, poderá ser útil para o desenvolvimento do aluno com ou sem a presença do professor.
Em um Brasil que ainda é tradicional nos métodos utilizados em sala de aula, essas novas possibilidades servirão para levar o entendimento do conteúdo para um número maior de alunos, diminuindo assim, a diferença entre desempenho do aluno que se adapta mais facilmente ao modelo antigo de escola com um que talvez não tenha a mesma facilidade.
Quando usamos a sigla E.A.D. para descrever uma modalidade de ensino, geralmente, junto com ela, notamos dúvidas e até mesmo um certo preconceito. Ao conhecermos uma nova tecnologia que nos faz vislumbrar novas possibilidades do seu emprego na educação, normalmente se passa por três fases: A euforia inicial de um universo de possibilidades de sua aplicação em sala de aula; a depressão subsequente, muitas vezes, pela falta de aplicabilidade prática e de recursos para aplicação do mesmo; A fase pragmática que revê a aplicação da tecnologia de forma mais adequada e criteriosa. [1]
Informação e comunicação digital [2][editar | editar código-fonte]
Sabe-se que nem tudo que é considerado tecnologia será facilmente encontrado dentro de salas de aulas no “dia seguinte”. Entretanto, com a maturação dos novos métodos de ensino o uso do computador em sala de aula tende, não a substituir, mas se posicionar lado a lado do quadro e giz. Muitas mudanças estruturais do ensino-aprendizagem estão por vir num ambiente informatizado. Dentre exemplos de mudanças da sala de aula convencional podemos citar:
- Ensino por arquivos
- Ensino por Hipertextos e Multimídias
- Ensino em uma Knowledge building community
- Ensino por estudo programado
- Ensino por computer conference
- Ensino por áudio e videoconferência
- Estudo autônomo
Espaços virtuais de aprendizagem [3][editar | editar código-fonte]
O Alemão Otto Peters em seu livro Distance Educational in transition Trends em Chalenges (2002), já tinha uma visão muito atualizada e contemporânea do teríamos mais adiante na virtualização da sala de aula. Com sua experiência em uma das primeiras universidades que utilizavam o método de ensino à distância apontou alguns espaços virtuais de aprendizagem. Dentre eles citamos:
- Aprendizagem por ensino expositivo
- Aprendizagem autônoma, autorregulada
- Aprender por exploração
- Aprender procurando por informação
- Aprender armazenando e gerenciando informações
- Aprender por comunicação
- Aprender por colaboração
- Aprender por representação e simulação
O autor cita a passagem da educação moderna (linear, causal, lógica, hierárquica, sistemática, concentrada, localizada e com currículo fechado) para uma educação pós-moderna (não linear, não causal, aleatória, descentralizada, fluida, não localizada e distributiva e o currículo é aberto). Com isso, alteramos o comportamento de ensino-aprendizagem tanto na visão do professor quanto na visão do aluno.
Produção de material livre [1][editar | editar código-fonte]
Uma iniciativa que deverá ser fortemente estimulada nos próximos tempos será a produção de material didático com permissão para copia, edição e distribuição da forma GLP . Estimulado a cultura do remix e agregando a comunidade de desenvolvimento de softwares livres. Desta forma, será poupado o trabalho de reprodução de material do “zero”, podendo este, ser consumido na sua integralidade ou adaptado a uma nova realidade ou necessidade dentro da sala de aula. Com isso, teremos um possível estímulo à aplicação de novas ferramentas e compartilhamento de experiências educacionais.
- ↑ a b Cunha, Silvio Luiz Souza (junho de 2006). «Reflexões sobre o EAD no Ensino de Física». Revista Brasileira de Ensino de Física. 28 (2): 151–153. ISSN 1806-1117. doi:10.1590/s0102-47442006000200005
- ↑ Otto., Peters, (2001). Didática do ensino a distância : experiências e estagio da discussão numa visão internacional. São Leopoldo: Ed. UNISINOS. ISBN 8574310808. OCLC 817736737
- ↑ Otto., Peters, (2002). Distance education in transition : new trends and challenges 2. ed ed. Oldenburg: Bis. ISBN 3814208196. OCLC 76389684
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