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Conceição Queiroz[editar | editar código-fonte]
Vida pessoal e carreira[editar | editar código-fonte]
Conceição Queiroz é uma jornalista, autora, ativista e professora de jornalismo nascida na Ilha de Moçambique (Moçambique) em 1974, onde viveu até à sua adolescência. A jornalista vive em Portugal há mais de 20 anos, tendo a carteira de jornalista desde 1994.
Estudos[editar | editar código-fonte]
Antes de se tornar jornalista, Conceição planeava seguir Direito, para se tornar advogada. Contudo, a sua professora do 11º ano foi quem a influenciou a seguir jornalismo. Agora, a jornalista considera que teria sido uma péssima advogada pois acha que faz de tudo para defender os mais fracos e não iria ter a imparcialidade que aquele trabalho exige.
A nível académico, Conceição Queiroz licenciou-se em Sociologia no Instituto Universitário de Lisboa - ISCTE (tendo ingressado no ensino superior com uma média de 19 valores no ensino secundário), licenciou-se em Política Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa.
Tirou o mestrado em História Moderna e Contemporânea no Instituto Universitário de Lisboa – ISCTE e está a fazer doutorado em Estudos Portugueses com especialização em Literatura Portuguesa na Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Vida profissional[editar | editar código-fonte]
Conceição Queiroz trabalhou no grupo Semanário, na Rádio Clube Português e também foi diretora de Informação da Televisão de Cabo Verde. Atualmente, é pivô da TVI sendo uma das muito poucas pivôs de raça negra em Portugal.
Esteve em vários lugares do mundo em reportagem: África do Sul, Turquia, Moçambique, Namíbia, Angola, França, Reino Unido, Uganda, Quénia, Hong Kong. Também colaborou num dos maiores campos de refugiados do mundo no Quénia.
"Cicatriz"[editar | editar código-fonte]
Em 2011, a jornalista fez uma reportagem para o Repórter TVI, chamada de “Cicatriz”, tenda como tema a mutilação genital feminina.
Segundo Conceição Queiroz: “Foi a reportagem mais difícil, a que mais me chocou. Perdi oito quilos e fui-me muito abaixo. Apesar de me considerar uma pessoa bem informada, não imaginava que ainda se praticava da forma como se pratica, em Portugal inclusivamente. Moro no Marquês de Pombal e encontrei no centro da cidade, perto do Rossio, pessoas que o fazem.” , disse para uma entrevista em 2019.
Foi a um dos locais do crime juntamente com uma equipa da TVI: “Tínhamos uma câmara oculta e falei com pessoas que me disseram que, se tivesse uma criança, poderia trazê-la que eles tratavam do assunto rapidamente por um preço razoável. Foi chocante.”
Livros Publicados[editar | editar código-fonte]
Conceição Queiroz estreou-se na literatura em 2007, com o livro “Serviço de Urgência”, baseado numa reportagem.
Em 2008, publicou outro livro chamado “Os meninos da Jamba”, também baseado numa reportagem. Este livro tem como principal objetivo dar ao leitor a conhecer a problemática da fome, mostrando o drama das crianças que passaram dias sem comer no sul de Angola.
Publicou mais dois livros: “Avô, fala-me de ti” em 2014, e “A Vida Privada das Elites do Estado Novo”, em 2016.
Prémios[editar | editar código-fonte]
O seu trabalho foi distinguido por mais de uma dezena de prémios: entre os galardões que lhe foram atribuídos destacam-se os da UNESCO, da Liga Portuguesa Contra o Cancro e da AMI – Jornalismo Contra a Indiferença.
References[editar | editar código-fonte]
https://www.delas.pt/conceicao-queiroz-cada-passo-que-dou-e-a-pensar-na-minha-mae/pessoas/26095/
https://www.wook.pt/autor/conceicao-queiroz/43696
https://pt.wikinews.org/wiki/Concei%C3%A7%C3%A3o_Queiroz:_%22A_%C3%81frica_est%C3%A1_sempre_presente_em_mim%22+https://ualmedia.pt/conceicao-queiroz-sou-muito-conhecida-pela-minha-resiliencia/https://tvi24.iol.pt/sociedade/videos/reporter-tvi-cicatriz-a-mutilacao-genital https://pt.wikinews.org/wiki/Concei%C3%A7%C3%A3o_Queiroz:_%22A_%C3%81frica_est%C3%A1_sempre_presente_em_mim%22
https://ualmedia.pt/conceicao-queiroz-sou-muito-conhecida-pela-minha-resiliencia/
https://tvi24.iol.pt/sociedade/videos/reporter-tvi-cicatriz-a-mutilacao-genital