Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Clara Sautchuk/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Renascença (história da astrologia)[editar | editar código-fonte]

Durante a Renascença, houve um desenvolvimento da astrologia apoiado por diversos pensadores e instituições da sociedade, inclusive o Papado. (colocar essa parte sublinhada no início do segundo parágrafo) No início (quando?), a astronomia e a astrologia faziam parte de um mesmo campo de estudos, consideradas parte da matemática e voltadas para a investigação do mundo natural. (primeiro nome?) Daston e (primeiro nome?) Park argumentam que, de acordo com Ptolomeu, a astronomia estudava o movimento dos corpos celestes a partir de uma base matemática, enquanto a astrologia investigava a influência desses movimentos na vida terrestre. [1]

Dessa forma, astrólogos que faziam parte de cortes costumavam criar horóscopos com previsões acerca das questões de estado de um reino, e complementavam seus horóscopos com observações e descobertas sobre os corpos celestes. Muitos dos estudiosos conhecidos por revolucionar o estudo da astrologia, Como como Tycho Brahe (médico e astrônomo em Copenhague, mas astrólogo do rei da Hungria), Galileu e Kepler eram praticantes da astrologia. [2] No final da Renascença, a confiança depositada na astrologia foi diminuindo, principalmente com a queda das teorias da física aristotélica e o descrédito na distinção entre o mundo celestial e o sublunar, conceitos fundamentais para a teoria astrológica até então.

O historiador contemporâneo Keith Thomas argumenta que apesar de o heliocentrismo ir de acordo com a teoria astrológica, os desenvolvimentos na astronomia dos séculos 16 e 17 significaram que o mundo agora deveria ser visto como um mecanismo de dimensões infinitas, sem uma hierarquia entre a terra e o céu. [3] Kepler, como assistente de Tycho-Brahe, em sua publicação Concerning the more certain fundamentals of astrology (1602), expõe em 75 teses a forma como o Sol, a Lua e os planetas influenciam os acontecimentos na Terra.

(criação de um parágrafo)

Inicialmente, pouquíssimos astrônomos refutaram as teorias vigentes a partir das novas descobertas, principalmente por se sentirem desconfortáveis em descartar a teoria de que o universo é coerente e interrelacionado. Já no século 18, o investimento intelectual que manteve a astrologia em pé por tanto tempo foi predominantemente abandonado. [3] A astrologia passa a ser desacreditada, como pode ser observado no livro Diálogos astronômicos entre um cavalheiro e uma dama: em que a doutrina da esfera (celeste), usos dos globos (terrestres) e os elementos de astronomia e geografia são explicados, de Isaac Newton. [4]


Renascimento científico[editar | editar código-fonte]

Durante a Renascença, avanços importantes ocorreram na geografia, astronomia, química, física, matemática, manufatura, anatomia e engenharia. O estudo de textos científicos antigos começou no início do século 15 e continuou até a Queda de Constantinopla, em 1453, e a invenção da prensa de tipo móvel permitiu uma circulação mais rápida de ideias.  Em contrapartida, alguns historiadores contemporâneos como George Sarton e Lyon Thorndike consideram que a ciência passou por um retrocesso no início do Renascimento. Em suas perspectivas, o Humanismo favorecia disciplinas voltadas para o estudo e entendimento do ser humano, como a política e a história, deixando a filosofia natural e a matemática aplicada de lado.  Mais recentemente, porém, pesquisadores têm compreendido que o Renascimento teve uma influência positiva na matemática e na ciência, apontado como causa a redescoberta de textos perdidos ou obscuros e um crescimento nos estudos de linguagem e leitura correta de textos. [5] [6][7]

Marie Boas Hall criou o termo Renascimento Científico para designar a fase inicial da Revolução Científica (1450-1603). Já Peter Dear argumenta que a ciência, durante a Época Moderna, pode ser dividida em duas fases: o Renascimento Científico (séculos 15 e 16), voltado para a restauração do conhecimento científico antigo; e a Revolução Científica do século 17, quando os cientistas e pensadores deixam de restaurar e recuperar a informação e começam a produzir e inovar.

(se couber, adicionar um breve parágrafo mencionando a problemática do termo "revolução científica")

Contexto[editar | editar código-fonte]

O movimento cultural conhecido como Renascimento começa a aparecer no século 14. No início do século 15, aumenta a procura em muitos territórios europeus por manuscritos antigos, movimento que continua até a Queda de Constantinopla, quando diversos estudiosos bizantinos precisaram buscar refúgio em territórios mais ao oeste, principalmente na Itália.[8] Ao mesmo tempo, a invenção da prensa de tipo móvel começa a ter um grande efeito na sociedade europeia, facilitando a disseminação de livros e documentos impressos, democratizando o aprendizado e tornando a disseminação de ideias mais rápida e eficiente.

Dessa forma, inicialmente, não houveram grandes desenvolvimentos em áreas como física e astronomia, já que os estudiosos dessas áreas ainda estavam muito voltados para as fontes clássicas e manuscritos antigos, perpetuando as visões de Aristóteles e Ptolemeu acerca do funcionamento do universo. Simultaneamente, o humanismo renascentista entendia que a natureza deveria ser vista como uma criação espiritual que não seguia as leis da matemática ou da física. Apenas mais tarde, quando a coleção de manuscritos foi desacelerando, que os humanistas passaram a editar e traduzir as informações que encontravam, criando novos trabalhos científicos e atrelados ao trabalho de figuras como Copérnico, Vesalius e Cardano.

Polônia[editar | editar código-fonte]

  • Nicolau Copérnico (1473-1543), polonês. Seu trabalho girou em torno da revolução da órbita celeste. Ele contestava que a Terra fosse o centro do Universo e dava a ideia da teoria heliocêntrica. Segundo Copérnico, o mundo material não possuía centro. Dessa forma, ele mostrou aos homens que as mesmas leis que regiam os fenômenos da Terra podiam ser aplicadas ao Universo. Copérnico colocou o Sol, e não a Terra, como centro do Universo. Essa teoria se chamou heliocentrismo.

Inglaterra[editar | editar código-fonte]

Itália[editar | editar código-fonte]

Foi perseguido pela igreja católica porque suas teorias não estavam de acordo com o pensamento vigente.[carece de fontes?]

França[editar | editar código-fonte]

Bélgica[editar | editar código-fonte]

Alemanha[editar | editar código-fonte]

Conclusão[editar | editar código-fonte]

O Renascimento foi um fenômeno histórico que fez reviver valores, criar outros novos e trouxe o despertar de novos momentos na literatura, na arte e na ciência.

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Park, Katharine; Daston, Lorraine (2006). Early modern science. Col: The Cambridge history of science. Cambridge (GB): Cambridge university press 
  2. Wade Rowland, Galileo's Mistake: A New Look At the Epic Confrontation Between Galileo and the Church, p.39. (Arcade Publishing, 2003. ISBN 9781559706841. Brahe is described as "an acknowledged master of astrology", Galileo as "a dabbler, though by no means an adept" and it is said of Kepler that "astrology informed his entire career".
  3. a b Keith Thomas, Religion and the Decline of Magic: Studies in Popular Beliefs in Sixteenth and Seventeenth Century England (Oxford University Press, 1971) p. 414-415, ISBN 9780195213607
  4. Isaac Newton, Astronomical Dialogues between a Gentleman and a Lady: Wherein the Doctrine of the Sphere, Uses of the Globes, and the Elements of Astronomy and Geography are Explain'd, Londres, 1719. Versão disponível no site www.newtonproject.sussex.ac.uk
  5. Rose, Paul Lawrence (1973/ed). «Humanist Culture and Renaissance Mathematics: The Italian Libraries of the Quattrocento». Studies in the Renaissance (em inglês): 46–105. ISSN 0081-8658. doi:10.2307/2857013. Consultado em 26 de maio de 2023  Verifique data em: |data= (ajuda)
  6. Anglin, W. S.; Lambek, J. (1995). Anglin, W. S.; Lambek, J., eds. «Mathematics in the Renaissance». New York, NY: Springer. Undergraduate Texts in Mathematics (em inglês): 125–131. ISBN 978-1-4612-0803-7. doi:10.1007/978-1-4612-0803-7_25. Consultado em 26 de maio de 2023 
  7. Jayawardene, S. A. (junho de 1978). «The Italian Renaissance of Mathematics: Studies on Humanists and Mathematicians from Petrarch to Galileo . Paul Lawrence Rose». Isis (em inglês) (2): 298–300. ISSN 0021-1753. doi:10.1086/352043. Consultado em 26 de maio de 2023 
  8. Hall, Marie Boas (1994). The scientific renaissance: 1450 - 1630. Col: Dover classics of science and mathematics. New York: Dover Publ 

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Dear, Peter. Revolutionizing the Sciences: European Knowledge and Its Ambitions, 1500–1700. Princeton: Princeton University Press, 2001.
  • Hall, Marie Boas. The Scientific Renaissance, 1450–1630. New York: Dover Publications, 1962, 1994.