Usuário(a):Drummondiana/Testes
O jacu-de-barriga-castanha (nome científico: Penelope ochrogaster) é uma ave da família Cracidae. Seu nome vem do latim: pene= quase, do grego lophos= crista e ochra= amarelo, castanho e gastér= barriga. Ou seja, é uma ave com crista média e barriga castanha ou amarela. Ela faz parte do gênero Penelope e é encontrada apenas no Brasil.[1]
Jacu-de-barriga-castanha | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Penelope ochrogaster Pelzeln, 1870 |
Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]
O jacu-de-barriga-castanha, encontrado comumente no Brasil, já foi observada em duas localidades em no oeste do estado
do Tocantins, no norte do Mato Grosso, oeste de Minas Gerais e Bahia.[2][3][4][5][6][7]
Características[editar | editar código-fonte]
É uma ave de porte grande, que pode ser comparada com um peru. Ela pode medir até 77 centímetros, possui a cabeça
pequena e o pescoço longo. Na cabeça, pescoço e barriga, a cor de fundo é marrom avermelhada escura, com riscas brancas
ou claras. A pele nua ao redor os olhos é escura, fazendo forte contraste com a barbela de pele vermelho escuro, pendendo abaixo.
Essa barbela é mais ou menos visível, conforme a ave está assustada ou não. Sob perigo, contrai a musculatura e diminui a visualização desse sinal. O bico é escuro e os pés claros.[8][9]
Habitat[editar | editar código-fonte]
Os seus habitats naturais incluem florestas secas tropicais ou subtropicais e pântanos subtropicais ou tropicais.[10]
Hábitos[editar | editar código-fonte]
É uma espécie pouco conhecida na natureza. Tem um comportamento anti-sociável, afastando-se ao menor sinal de perturbação.
Apesar do seu tamanho e voo pesado, rapidamente movimenta-se do chão ou partes baixas da mata para a copa e desaparece entre as folhas.
Geralmente, é vista como uma silhueta de passagem, assustada.[9]
Alimentação[editar | editar código-fonte]
Alimenta-se de flores de ipês (ou piúvas, nome pantaneiro), de tarumãs e cipós nas árvores durante a florada.
Os outros jacus alimentam-se de material vegetal, frutos, sementes e invertebrados no solo.
Como anda muito no chão, pode ser que também tenha os mesmos hábitos alimentares.[8]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ «maria-topetuda (Lophotriccus eulophotes) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 10 de maio de 2018
- ↑ «AVES DO ESTADO DA BAHIA» (PDF). Governo da Bahia. Consultado em 2 de julho de 2018
- ↑ Lopes, Leonardo Esteves; Hoffmann, Diego; Maldonado-Coelho, Marcos; Luiz, Edson Ribeiro; Neto, Santos D'angelo (março de 2008). «Geographic distribution, habitat association, and conservation status of the Critically Endangered Minas Gerais Tyrannulet Phylloscartes roquettei». Bird Conservation International (em inglês). 18 (1): 53–62. ISSN 1474-0001. doi:10.1017/S0959270908000014. Consultado em 10 de junho de 2018
- ↑ Valadão, Rafael Martins (novembro de 2012). «Birds of the Estação Ecológica Serra das Araras, Mato Grosso, Brazil». Biota Neotropica. 12 (3): 263–281. ISSN 1676-0603. doi:10.1590/S1676-06032012000300026
- ↑ Osmos, Fábio (2003). «Chestnut-bellied Guan Penelope ochrogaster in the Araguaia Valley, Tocantins, Brazil» (PDF). Artigo da Cotinga 20. Consultado em 2 de julho de 2018
- ↑ Handley,, Charles O. (janeiro de 1966). «Aves Brasileiras Svend Frisch Johan Dalgas Frisch». The Auk. 83 (1): 143–143. ISSN 0004-8038. doi:10.2307/4082996
- ↑ «Penelope ochrogaster: BirdLife International». IUCN Red List of Threatened Species. 1 de maio de 2012. Consultado em 15 de julho de 2018
- ↑ a b «Jacu-de-Barriga-Castanha - Tamanho e Caracteristicas | Animais - Cultura Mix». animais.culturamix.com. Consultado em 10 de maio de 2018
- ↑ a b «jacu-de-barriga-castanha (Penelope ochrogaster) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 10 de maio de 2018
- ↑ «[ Sesc - Guia das Aves do Pantanal ]». www.avespantanal.com.br. Consultado em 15 de julho de 2018