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Usuário(a):EDU HENRIQUE/Testes

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E-liderança é um processo de influência social, mediada pela tecnologia, para produzir uma mudança de atitudes, sentimentos, pensamento, comportamento e desempenho com indivíduos, grupos ou organizações para encaminhá-los para alcançar um objetivo específico. [1] Como afirma Avolio e Kahai (2002), trata-se de estimular as relações entre os integrantes da organização em um contexto em que o trabalho é mediada pela tecnologia. Neste caso, a comunicação e à divulgação de informações ocorre através de tecnologia da informação.[1]

Tradicionalmente, a liderança nas organizações envolvem interações face-a-face. Agora, os líderes podem conduzir projetos inteiros à distância e inter-relacionar-se com suas equipes unicamente através da tecnologia da informação.[1] Esta fiação envolve formas de tecnologia, tais como videoconferência, software de colaboração online, telefones celulares, e-mail, e Wi-Fi.[2] Assim o líder deve ser capaz de passar a mensagem e transmitir estes propósitos e certificar-se que todos se encontram alinhados com o caminho a seguir, com os objetivos propostos e como devem participar na obtenção dos mesmos.

Por fim parece-nos claro que os Líderes, em Liderança Online, devem fundamentalmente ser capazes de se adaptarem à constante mudança e complexidade organizacional. [3]


Competências da Liderança Online[editar | editar código-fonte]


Competências da liderança não se estendem de uma hora para outra. Elas exigem consistência e um baixo progresso a cada dia. Por bastante tempo, a liderança foi vista como uma habilidade que nascia com o indivíduo. Sendo assim, para Chiavenato (2004). A liderança não é uma competência particular de alguns poucos superdotados. Ela precisa ser aprendida e incorporada ao comportamento do gestor no sentido de fazer parte de seu dia a dia. [4] Poucas pessoas nascem com traços no sentido de ser líder e, Diante disso, o melhor seria aperfeiçoar esses traços para se desenvolver um excelente líder, já que a liderança pode ser aprendida. Em muitas situações em um ambiente organizacional promovemos pessoas antes da hora, pelo seu potencial, sem oferecer treinamento e coaching em liderança.

Os líderes devem se manter atualizados, ler bastante, reunir tempo para administrar a relação com sua equipe de trabalho, reler suas correspondências antes de enviá-las (assim evitar que erros de português ou mensagens com prováveis erros gerem interpretação incorreta) e buscar novas ferramentas para facilitar o relacionamento, superando as longitude físicas entre os colaboradores das equipes. [5]

Definição das Competência Identificadas[editar | editar código-fonte]


Segue definições das competências identificadas segundo os autores:

Comunicação[editar | editar código-fonte]

Katzenbach (2001) fala sobre a comunicação sincrônica e assincrônica na gestão virtual. Entende que as reuniões em videoconferência liberam a discussão imediata e sincrônica dos membros da equipe, enquanto a maioria das outras ferramentas tecnológicas permite somente a comunicação assincrônica, quando uma pessoa faz um documento, tem o feedback no dia seguinte, reenvia depois o documento com alterações e assim por diante. [6]

Na liderança virtual/online, a comunicação feita por meio de ferramentas tecnológicas jamais traz total efetividade de compreensão do que foi transmitido, na maioria da vezes, a comunicação se torna incompleta, pois não há uma resposta imediata.

Gestão de processos[editar | editar código-fonte]

Na liderança online, a gestão de processos necessita ser mais firme e bem direcionada, visto que a distancia não pode ser frequentemente inspecionada. O líder deve estar atento ao mercado, para que possa conhecer e utilizar as ferramentas necessárias para desenvolver cada vez melhor os processos, principalmente quando realiza a gestão virtualmente; assim, será mais fácil identificar um problema no desempenho dos processos e implementar soluções necessárias. [7]

Gestão de mudanças[editar | editar código-fonte]

Para Cury (2000), a mudança organizacional está relacionada a qualquer modificação que tenha uma alteração significativa, onde são atingidos componentes de cunho comportamental, tecnológico, estrutural e estratégico. [8]

A mudança é citada como um método de mudança do comportamento de um cidadão, ou de uma entidade, para uma adaptação às novas condições ambientais, sendo que a mudança abrange o desconhecido e, como consequência, comportamentos que poderão causar novas mudanças gradativamente. [9] O trabalho online muda excessivamente as culturas determinadas de um grupo de trabalho, apesar disso as mudanças são frequente em equipes, virtuais ou não, pois ocorrem por diferentes razões como orçamento, agenda, prioridades, etc. O líder online deve utilizar diferentes recursos em diferentes equipes, isto é, necessita ter habilidade de adaptação e ter um olhar estratégico para administrar sua equipe.

Conhecimento técnico[editar | editar código-fonte]

Ainda conseguimos destacar que a competência técnica profissional, ou compreensão da atividade, é condição primordial para a efetividade da liderança. [10] Na liderança online, diferente da liderança presencial, constantemente o gestor se depara com a necessidade de aprendizado do manuseio de ferramentas e cria expectativa de que a tecnologia disponibilizada pela empresa deve atender às suas expectativas de melhorias de produtividade e eficácia.

Relacionamento interpessoal[editar | editar código-fonte]

A principio, a definição de relacionamento interpessoal está ligado com o autoconhecimento uma vez que, identificar os próprios sentimentos, ao captar a realidade externa nos conectamos com os outros, estabelecendo as relações interpessoais. Sendo assim, ser capaz de trabalhar em equipe origina-se na formação intrapessoal. [11] Para Carlos (2012), essa competência deve ser valorizada pela liderança, consciente de que ela é essencial para um ambiente organizacional saudável e estratégica no alcance de objetivos.

Gestão do desenvolvimento individual[editar | editar código-fonte]

Para o líder ajudar a ampliação das competências primeiramente ele deve apontar os pontos fracos das pessoas e dar orientação para que elas possam superá-los. Deve reconhecer os pontos fortes das pessoas e enaltecê-los com comentários através de feedback positivo e orientar para uma evolução através do feedback negativo, porém propondo tarefas que estimulem o desenvolvimento das aptidões das pessoas. [12]

A liderança online tem a necessidade de maior ênfase na construção de uma equipe auto gerenciável, que seja madura ao ponto de, por vezes, tomar as próprias decisões diante das estratégias da organização.

REFERÊNCIAS[editar | editar código-fonte]

Predefinição:REFERÊNCIAS

  1. a b c . Avolio, B. J.; Kahai, S. S. (2002). "Adding the "e" to e-leadership: How it may impact your leadership". Organizational Dynamica. 31 (4): 325–338.
  2. Crawford-Mathis, K. J. (2009). Concepts and challenges of e-leadership. In Lee, I. (2009). Electronic Business: Concepts, Methodologies, Tools, and Applications. Hershey, PA: IGI Global. pp. 1748–1753.
  3. Dias,P. Avaliação das Aprendizagens nas comunidades OnLine, 2012.
  4. CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Editora Elsevier, 2004.
  5. BOOG, G. G. Os desafios das equipes virtuais. São Paulo, fev. 2010.
  6. KATZENBACH, J. R.; SMITH, D. K. Equipes de alta performance: conceitos, princípios e técnicas para potencializar o desempenho das equipes. Tradução de: Edite Siegert Sciulli. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.
  7. PAIM, R. et. al. Gestão de processos: pensar, agir e aprender. São Paulo: Artmed, 2009.
  8. CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
  9. MONTANA, P. J.; CHARNOV, B. H. Administração. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
  10. DUBRIN, A. J. Fundamentos do comportamento organizacional. 1. Ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006.
  11. CARLOS, J. Definições de relacionamentos interpessoais. Revista Intellectus, São Paulo, v. 8, n. 20, p. 99 – 105, abr./jun. 2012.
  12. GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.