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Capoeira é uma vegetação secundária composta por gramíneas e arbustos esparsos. O termo, oriundo do tupi, designa o mato que nasceu no lugar de vegetação cortada. Significa, literalmente, "mato do passado", de ka'a ("mato") e uera ("do passado").[1][2] A capoeira se dar principalmente em áreas de atividade agrícolas , em especial áreas de pastagem e tem diferentes grau de estágios.
'''ESTÁGIO INICIAL DE SUCESSÃO'''
[editar | editar código-fonte]O estágio inicial da capoeira passa a existir em áreas onde houve superexploração dos recursos naturais, tais como, áreas degradadas para criação de gado ou áreas para fins agronômicos. Esse estágio de capoeira comumente dura cinco anos, podendo se prolongar por mais anos a depender do nível de degradação do solo. A vegetação tem o predomínio de plantas herbáceas anuais ou bianuais, havendo também algumas árvores pioneiras de poucas espécies como por exemplo,embaúbas (Cecropia sp.), lacres (Vismia sp.), e jurubebas (Solanum sp.).[3]
Referências
- ↑ FERREIRA, A.B.H. Novo dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.334
- ↑ IBGE (2012). Manual Técnico da Vegetação Brasileira. 2a ed. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/vegetacao/manual_vegetacao.shtm>.
- ↑ P., SALOMÃO, R. de; G., VIEIRA, I. C.; S., BRIENZA JUNIOR,; do., AMARAL, D. D.; de., SANTANA, A. C. (22 de fevereiro de 2013). «Sistema capoeira classe: uma proposta de sistema de classificação de estágios sucessionais de florestas secundárias para o estado do Pará.»
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- RIZZI, C. A. Investigações sobre a construção do fitônimo Capoeira: aspectos do campo léxico-semântico e geolinguistica indígenas. TradTerm, v. 19, p. 214-247, 2012, [1].
- SALOMÃO, R. P.; VIEIRA, I. C.; BRIENZA JÚNIOR, S.; AMARAL, D. D.; SANTANA, A. C. Sistema Capoeira Classe: uma proposta de sistema de classificação de estágios sucessionais de florestas secundárias para o Estado do Pará. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, v. 7, n. 3, p.297-317, 2012. [2].