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Projeto Baleia Jubarte[editar | editar código-fonte]

O Projeto Baleia Jubarte é financiado pela Petrobras e estuda o comportamento da baleia-jubarte que visita a costa brasileira para ter seus filhotes e acasalar. Para realizar a pesquisa são estabelecidos pontos fixos para observação - uma forma que não interfere nos resultados, ao contrario das observações com barcos. Este ponto se situa no ponto mais alto da Ilha Santa Bárbara, pertencente ao arquipélago de Abrolhos, onde há uma grande concentração de baleias principalmente nos meses de agosto e setembro. Dentre esses grupos existem os competitivos, que disputam pelo acasalamento com uma fêmea, podendo ser composto por uma fêmea e dois machos, ou mais machos e filhotes (50% do grupo). Assim, a região de Abrolhos parece ser um local tranquilo para as fêmeas e suas crias, uma vez que ,por identificação, muitas voltam. Talvez os chapeirões e a formação coralínea típica e endêmica do Banco dos Abrolhos as protejam dos ventos vindos de diferentes lados. O maior motivo para a migração é a proteção do filhote, que ao nascer não possuem gordura suficiente para se esquentar nas águas geladas da Antártica. Por isso, os pequenos mamíferos tendem a ficar nas mornas águas brasileiras até engordarem o suficiente e voltarem para casa.