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Usuário(a):Fernanda Manzi Motta/TestesAdrianaDeHolanda

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Adriana de Holanda (nascida por volta de 1542, Olinda, Pernambuco – falecida em meados de 1640, Porto Calvo, Alagoas) foi uma das primeiras mulheres colonizadoras no Brasil Colônia, desempenhando um papel fundamental na formação da sociedade açucareira nordestina. Contribuiu ainda, para a consolidação de Porto Calvo como um centro econômico e político, participando da administração dos engenhos e da estruturação da região. (https://books.googleusercontent.com/books/content?req=AKW5QaeOmI1Bp_uFhzgDXvsfljFhMWxSNO8klc0lUUpdnZ_irveW5xveR0-jcUL501rWZ1RuzoREU1UUebozLdmWt__zRb_vSIFb0ZWWY5ULnVNqG6moZwOvfbjp48GSxk6mXrsgbTWHXrKWPb3l68nhs6ApNWTk9kNNEuMPgzpfzPo3-zZiXtX21MEOtTvsTvKqJg9rZ-xkQAdfrI9te-zrU5WrkuI-NOMGrplM7YcXZ0AWUgPCauNEPctambEKDkk0GXZuUKwZd9S2SPK12bL1-wb5MK7o8HVhRKTeN4Z_x89ua7mDugo - indica que viveu até 110 anos; se tiver divergência explicitar no texto- Ilana)

Primeiros Anos e Família

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Filha de Arnau de Holanda e Brites Mendes de Vasconcelos, Adriana nasceu em uma família que acompanhou Duarte Coelho na colonização da Capitania de Pernambuco. Desde cedo, esteve imersa no processo de colonização e exploração de novas terras, o que lhe proporcionou uma visão prática sobre administração em propriedades agrícolas. Casou-se com o alemão Christoph Linz (Cristóvão Lins) a quem foi atribuída a fundação de Porto Calvo, após receber uma vasta Sesmaria e tiveram oito filhos.

Engenhos e Porto Calvo

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Adriana de Holanda teve uma participação ativa na administração dos engenhos de açúcar no Brasil colonial. Ela estava envolvida diretamente na supervisão do trabalho, nas decisões sobre a produção e na gestão das terras. Atuava também como uma líder na comunidade e durante a ausência de Cristóvão Lins, em razão de suas expedições militares, gerenciava os negócios, garantindo o funcionamento dos engenhos e a continuidade da produção de açúcar.

Ela estava envolvida não apenas nas operações cotidianas dos engenhos, como também na construção de novas infraestruturas, como capelas e armazéns essenciais para o desenvolvimento da economia açucareira. Sua capacidade de coordenação e sua perspicácia nos negócios ajudaram a expandir as atividades agrícolas da família, (Evitar impressão de parcialidade - Sugestão: Participou ativamente na gestão dos engenhos e na construção de infraestruturas, contribuindo para a expansão das atividades da família - Ilana) contribuindo para a construção de sete engenhos, incluindo os primeiros Escurial, Maranhão e Buenos Aires. Apesar da presença feminina ser muitas vezes relegada a um papel secundário nas crônicas da época, na prática, a vida de Adriana pode ser considerada uma exceção. (pode sugerir uma avaliação subjetiva sobre a relevância de sua atuação, o que pode ser interpretado como uma valorização - Sugestão: Adriana desempenhou papel relevante nas atividades da família - Ilana)

Adriana foi também uma figura de destaque na consolidação de Porto Calvo, uma das primeiras povoações do nordeste brasileiro. Embora Cristóvão Lins tenha recebido o título de alcaide-mor e seja frequentemente creditado como fundador da vila, Adriana desempenhou um papel fundamental na organização social e religiosa do povoado. Foi ela quem supervisionou a construção da Capela de Nossa Senhora da Apresentação, que serviu como centro religioso e social para os habitantes da região.

Por fim, também era responsável por administrar a distribuição de alimentos e bens necessários à manutenção dos trabalhadores e suas famílias, fortalecendo os laços de dependência e reciprocidade que sustentavam a economia colonial. Sua liderança entre as mulheres da comunidade também foi notável, pois organizava a vida familiar e social.

Descendentes Contemporâneos

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Os descendentes da linhagem de Adriana de Holanda tiveram destaque no cenário político brasileiro, atravessando gerações e atingindo o período inicial da República do Brasil. Dentre os descendentes mais notáveis (notáveis é adjetivo que sugere parcialidade explícita - Ilana) da linhagem de Adriana de Holanda e Cristóvão Lins estão, (trocar a vírgula por dois pontos - Ilana Peliciari Rocha) o primeiro Presidente da República do Brasil Deodoro da Fonseca e seu sobrinho e também ex Presidente do Brasil Hermes da Fonseca.

(ILANA

- Colocar referência em cada parágrafo do texto. Para adicionar veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1LmNQyzTvkk

- Colocar Porto Calvo como ligação interna - ser identificada no texto por cor azul, como outras que foram colocadas em negrito)

  • BORGES DA FONSECA, Z. História dos Lins no Brasil.
  • FERREZ, Socorro. "Sangue Converso no Brasil Colônia I", 2010.
  • CABRAL DE MELLO, Evaldo. O Nome e o Sangue. Companhia das Letras, 2009.
  • Carlos Eduardo Barata e Bueno, DFB - Dicionário das Famílias Brasileiras . Verbete HOLANDA.
  • Engenhos alagoanos no relatório de Van Der Dulssen de 1639 – História de Alagoas (historiadealagoas.com.br)
  • OS ENGENHOS ALAGOANOS E AS TELAS DE FRANS POST: INVESTIGAÇÕES ICONOGRÁFICAS - Catarina Agudo Menezes e Maria Angélica da Silva - FAUD - UFAL.