Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Fernanda Manzi Motta/TestesBritesMendesDeVasconcelos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Brites Mendes Góis de Vasconcelos, conhecida como "a velha" por ter falecido com quase 100 anos, foi uma das primeiras mulheres portuguesas a migrar para o Brasil. (Não é a Adriana que viveu 100 anos? - Verificar: https://books.googleusercontent.com/books/content?req=AKW5QaeOmI1Bp_uFhzgDXvsfljFhMWxSNO8klc0lUUpdnZ_irveW5xveR0-jcUL501rWZ1RuzoREU1UUebozLdmWt__zRb_vSIFb0ZWWY5ULnVNqG6moZwOvfbjp48GSxk6mXrsgbTWHXrKWPb3l68nhs6ApNWTk9kNNEuMPgzpfzPo3-zZiXtX21MEOtTvsTvKqJg9rZ-xkQAdfrI9te-zrU5WrkuI-NOMGrplM7YcXZ0AWUgPCauNEPctambEKDkk0GXZuUKwZd9S2SPK12bL1-wb5MK7o8HVhRKTeN4Z_x89ua7mDugo - Ilana) Nascida na vila de Crato, na região do Alentejo, Portugal, por volta de 1530-1533, Brites foi enviada ao Brasil em 1535, ainda criança e órfã, a bordo da nau de Duarte Coelho, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco. Sua madrinha, Brites de Albuquerque, esposa de Duarte Coelho, foi quem a acolheu e Brites herdou o nome de sua protetora.

Brites Mendes Góis de Vanconcelos foi apoiada pela família real portuguesa em sua infância, especificamente pela rainha Catarina de Áustria, esposa de João III de Portugal, que a confiou aos cuidados de Brites de Albuquerque. Casou com Arnau de Holanda e tornou-se uma proprietária de engenhos, cujas posses foram herdadas por seus descendentes.

Existe a hipótese de que Brites fosse de origem sefardista, uma cristã-nova de ascendência judaica, conforme sugerido por Francisco Antônio Doria em sua obra Sangue Converso no Brasil Colônia. Isso estaria em consonância com as histórias de muitas famílias Sefarditas que, após a expulsão dos judeus de Portugal em 1497, foram forçadas a se converter ao cristianismo. Embora não haja confirmação definitiva sobre essa origem, essa teoria levanta a possibilidade de que Brites tivesse raízes em uma comunidade de conversos migrantes que buscavam recomeçar a vida no Brasil.

Brites Mendes Góis de Vasconcelos e Arnau de Holanda deixaram uma vasta descendência na Região do Nordeste do Brasil. Seus filhos e netos, muitos dos quais estão mencionados nos registros da primeira visita da Inquisição ao Brasil, possuíam ligações com a Marrano portuguesa Branca Dias, uma cristã-nova de origem judaica, o que trouxe atenção às suas famílias.

Segue a lista dos descendentes de primeiro grau do casal:

  1. Ana de Holanda - casou-se com João Gomes de Melo, o Velho.
  2. Antônio de Holanda e Vasconcelos - casou-se primeiro com Felipa Cavalcanti de Albuquerque e depois com Ana de Moraes Valcacer.
  3. Adriana de Holanda - casou-se com Christoph Linz (Cristóvão Lins), de origem alemã e neerlandesa.
  4. Agostinho de Holanda e Vasconcelos, o Velho - casou-se com Maria de Paiva, descendente de Branca Dias e Diogo Fernandes Santiago.
  5. Cristóvão de Holanda e Vasconcelos - casou-se primeiro com Catarina Cavalcanti de Albuquerque, e depois com Clara da Costa Calheiros.
  6. Inês de Góes e Vasconcelos - casou-se com Luís do Rego de Barros.
  7. Isabel de Holanda - Casou-se com António Cavalcanti de Albuquerque, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e senhor de engenhos.
  8. Joana de Góes de Vasconcelos - Casou-se com Bartolomeu Jácome Lins, mercador abastado, com descendência.
  9. Maria de Holanda - Casou-se com Antônio de Barros Pimentel, senhor de engenho e natural de Viana do Castelo, com descendência.
  10. Mécia Barbosa - Casou-se com André da Rocha Dantas, senhor de grandes propriedades no Rio São Francisco, com descendência.

Esses descendentes formaram uma extensa rede de proprietários de engenhos e figuras da elite colonial do nordeste brasileiro, moldando os aspectos econômicos e sociais da região até os dias atuais (Indicar uma marcação temporal precisa para não comprometer a compreensão de quem ler em período posterior que foi escrito - por exemplo nas primeiras décadas do século XXI, ou 2024 - Ilana).

Descendentes Contemporâneos

[editar | editar código-fonte]

As ramificações de descendentes de Brites Mendes Góis de Vasconcelos e Arnau de Holanda possui longevidade que atingiu a contemporaneidade ( (Indicar uma marcação temporal precisa - Ilana), com vários dos seus descendentes se destacando (indica parcialidade - trocar para atuando - Ilana) em áreas importantes da cultura, política e arte no Brasil. Dentre os mais conhecidos estão:

  1. Chico Buarque músico, compositor e escritor brasileiro. Na composição Paratodos (canção) faz referência aos seus antepassados, reforçando a construção de uma identidade que abarca tanto suas raízes de origem europeia quanto sua consciência de "artista brasileiro". A canção serviu como um recurso poético para uma autobiografia e como recorte de fundo para a diversidade cultural que molda uma nação. Ainda como descendente em destaque o pai de Chico, o Historiador Sérgio Buarque de Holanda e, sua irmã, a cantora e ex ministra da cultura Ana de Hollanda. Na lista ainda, Aurélio Buarque de Holanda lexicógrafo e autor do Dicionário Aurélio. Todos são descendentes diretos de Brites por meio de seu filho Cristóvão de Holanda e Vasconcelos.
  2. José Lins do Rego romancista regionalista, foi escritor de obras que retratam o nordeste brasileiro, especialmente às atividades no engenho que remontam as raízes de suas família. É descendente direto de Brites por meio de sua filha Isabel de Holanda.
  3. Deodoro da Fonseca, primeiro Presidente do Brasil e seu sobrinho Hermes da Fonseca Presidente da República no início do século XX. Ambos são descendentes direto de Brites por meio de sua filha Adriana de Holanda.


(Ilana

- É preciso indicar as fontes em cada parágrafo: ver no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1LmNQyzTvkk

- Verificar se nas referências tem alguma fonte não confiável: Ver: Wikipédia:Fontes não confiáveis)

Fontes (Não são fontes, mas Referências - Ilana)

[editar | editar código-fonte]

Carlos Eduardo Barata e Bueno, DFB - Dicionário das Famílias Brasileiras . Verbete HOLANDA.

Mario Linhares, OL - Os Linhares - Retrospecivo Genealógico - 1690 - 1954 , 21.

Carlos Eduardo de Almeida Barata - 09/12/2004, Notas Informadas.

Tratado Genealógico da família Feitosa. autor : Leonardo Feitosa

O vigésimo oitavo avô: o dragão, o leão e os argonautas, Laércio Braga

Sangue Converso no Brasil Colônia, Francisco Antonio Doria

Paratodos (clipe oficial) - Chico Buarque - YouTube