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Usuário(a):Franciscasobral/Testes

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Bruno Marques (n. 4 de Julho de 1975) é historiador de arte, docente, e curador independente.


Formação[editar | editar código-fonte]

Após a sua licenciatura em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1996-2001), Bruno Marques adquire o grau de Mestre (entre 2002-2004) pela mesma instituição, cuja dissertação, dedicada à problematização da desestruturação do retrato pictórico em Portugal na década de 60 do século XX, mediante o estudo da obra de Nikias Skapinakis, Lourdes Castro e Costa Pinheiro. Em Março de 2005 é-lhe atribuída bolsa de Doutoramento pela FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia) e, defendida em Setembro de 2011. Bruno Marques termina o seu doutoramento em História da Arte, especialidade em Arte Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, com tese intitulada por “Julião Sarmento dentro do texto. Reflexões sobre os encontros e desencontros da crítica com a sua obra”.

Actividade profissional[editar | editar código-fonte]

Até ao momento, Bruno Marques é investigador do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa (desde Outubro de 2012), docente no ISCE (desde Março de 2010) e professor conferencista da FCSH-UNL (desde Setembro de 2009). Colabora com o serviço educativo da Culturgest desde 2005. Cooperou ainda com a Bookcase (entre Março e Outubro de 2011), colaborou no programa Matriz/catalogação da colecção da Fundação CGD (desde Abril de 2010 a Fevereiro de 2011), foi investigador da Fundação Nadir Afonso (desde Março e Outubro de 2009), fez parte do serviço educativo da Ellipse Foundation (entre 2007 e 2009) e participou na redacção de textos sobre artistas presentes na colecção do CAM/FCG (desde Março de 2012). Foi autor e coordenador de várias publicações, entre as quais textos para catálogos de exposições, destacando-se “Curadores críticos: o caso de Julião Sarmento” (ensaio de 15 págs), in Lígia Afonso e Gabriela Vaz Pinheiro (eds), Laboratório de Curadoria, Guimarães Capital Europeia da Cultura , Guimarães, 2013 [no prelo] e “A curadoria no regime estético das artes”, in A Situação está Tensa mas sob Controlo (cat. exp.) – Lisboa: Arte Contempo, 2008, pp. 9-15 (texto escrito com MartaMestre). O seu curriculum conta com a coordenação de diversos colóquios e ciclos de encontros.


Comissariados e projectos curatoriais[editar | editar código-fonte]

Apesar de, ao longo da sua carreira, contar com um maior número de contributos ligados ao ensino e à investigação, o seu trabalho enquanto curador é revelador de qualidades e pertinências que não são de todo postas à margem. Bruno Marques participou no comissariado de apenas cinco exposições, contudo, em cada uma delas, compromete-se a pensar o panorama artístico português, assim como as funções e particularidades ligadas ao estatuto do curador e do lugar expositivo.


Colectivo Inter-face[editar | editar código-fonte]

Entre 2007 e 2010, Bruno Marques integra um grupo de investigadores de História da Arte Contemporânea (juntamente com Israel Guarda, Ivo Braz e José Oliveira) que propõem um projecto independente de curadoria, intitulado “Inter-face”. Este último nasce da vontade de divulgação de trabalhos de artistas que ainda não alcançaram uma visibilidade proeminente nos circuitos institucionais. Por outro lado, o “Inter-face” tem ainda como objectivo a sistematização do trabalho de outros artistas portugueses cuja obra encontre já a relevância e a visibilidade necessária para os transportar para um patamar de representatividade no domínio da arte contemporânea. Neste sentido, são produzidos textos de análise e enquadramento teórico que actuam como veículos de problematização e compreensão dos trabalhos comissariados por este projecto. Tal como defendem os autores desta iniciativa, o “Inter-face” apresenta-se como um projecto afastado da institucionalização, ultrapassando as delimitações do espaço expositivo convencional, desenvolvendo, desta forma, uma curadoria circulatória e transitória, que afasta as hierarquias processuais e os campos de demarcação a favor de uma confluência entre o discurso crítico e a criação artística emergente.


in Paisagem_Limiar, Guilherme Cossoul, 2007]] A primeira exposição comissariada por Bruno Marques enquanto membro do “Inter-face” denomina-se “Paisagem – Limiar”, contando com trabalhos de Ana Anacleto, no Centro de Artes de Sines (2007). O trabalho desta artista encontra similaridades com as práticas pós-conceptualistas, a land art e o site-especific, contribuindo com um conjunto de interrogações pertinentes para o âmbito da arte contemporânea, nomeadamente as que concernem à desestruturada noção de «paisagem». Os suportes utilizados são diversificados (vídeo, filme, intervenções site-specific, site-mapping, fotografia, desenho, escultura ou instalação), contudo vão ao encontro de um questionamento que tem por base um reduzido leque de problematizações, entre elas condições espaciais da percepção, as bases corporais e/ou fenomenológicas dessa mesma percepção, e a tensão desconcertante entre representação e realidade. Como nos diz Bruno Marques na publicação inerente a esta exposição, “Estamos perante uma situação de ("dilatação" de um) limiar, onde o tempo ocupa agora um lugar-função historicamente não prescrito, isto é, torna-se numa via operatória que simultaneamente contesta e expande a noção tradicional de “Paisagem”. (…) Ana Anacleto testa o nosso sentido de repetição e diferença, de memória e deslocamento, com o intuito último de tematizar as transformações fundamentais da experiência e da subjectividade ocorridas no mundo contemporâneo perante um topos que ainda continuamos – talvez de modo assaz ingénuo! - a designar” Bruno Marques


Projecção vídeo, cor, s/som, 5'10]]

A segunda exposição comissariada pelo colectivo do qual Bruno Marques é co-fundador, intitulada “Turn me on”, conta com trabalhos de artistas como Alexandre Estrela, André Bastos, Artur Moreira, Ernesto de Sousa, João Tabarra, José Maçãs de Carvalho, Julião Sarmento, Maria Lusitano, Miguel Soares, Paula Roush, Pedro Cabral Santo e Susana Mendes Silva e realizou-se no Pavilhão 28 do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (2008). As obras aqui expostas tomam o formato do vídeo, questionando o modelo expositivo vigente, cuja herança iluminista, que invoca o museu como local iluminado e de visibilidade, é agora substituída por um ambiente de perfeita escuridão despoletado pela necessidade que o próprio suporte impõe para a sua visualização, parodiando através dos seus requisitos técnicos a aspiração iluminista das instituições museológicas. O título da exposição é ambíguo: ligando-se à acção associada ao vídeo (liga-me) como ainda detendo uma carga semântica que associamos ao desejo (excita-me), de modo a que possamos pensar e compreender o estatuto contemporâneo da imagem, nomeadamente em movimento. Através da sua interacção com o espectador a partir do espaço expositivo, gerando um local especial de atracção sobre quem assiste, contrariando uma possível despotencialização da arte, o vídeo é pensado como algo que simultaneamente se aproxima e distancia de uma sociedade pós-espectáculo caracterizada por uma estimulação generalizada. “Turn me on” não procura uma sistematização de trabalhos de teor geracional ou temático, contudo apresenta artistas cujo trabalho se inscreve na década de 90, assim como três representantes da geração de 2000, não excluindo dois importantes nomes impulsionadores da vídeo-arte em Portugal, como Ernesto de Sousa e Julião Sarmento.


Nadir Afonso. As Cidades no Homem[editar | editar código-fonte]

Comissariou, juntamente com Ivo Braz, a exposição antológica "Nadir Afonso. As Cidades no Homem" na Assembleia da República em Lisboa (2009). Esta última, partindo do espólio da Fundação Nadir Afonso, visa apresentar uma temática recorrente na obra do artista, mediante uma cronologia alargada. Deste modo, a exibição das «cidades» de Nadir Afonso serve um propósito ligado a um questionamento da historiografia, que ao longo dos anos tende a valorizar a relação entre o âmbito temporal e temático na obra do pintor. É, portanto, proposto um deslocamento dos valores e conceitos cristalizados na História da Arte, substituindo-os por critérios de actualidade. Na sombra das obras que seguem esses mesmos critérios, foram deixadas outras, de particular relevância histórica. O comissariado desta exposição mostrou como a idiossincrasia de Nadir Afonso transformou significativamente a herança utópica das vanguardas históricas, contribuindo para que a sua abordagem ao tema da “cidade” prescinda da vocação modelar e ideológica, não renunciando, contudo, à crença na capacidade terapêutica e transfiguradora da arte. No que diz respeito ao espaço e ao tempo, a “cidade” de Nadir Afonso foi alvo de um extenso e rigoroso trabalho por parte do artista, desembocando numa pesquisa pictórica que, inserida no Modernismo, contribui para uma nova leitura da arte do século XX.


A situação está tensa mas sob controlo[editar | editar código-fonte]

Bruno Marques venceu, juntamente com Marta Mestre, a Iniciativa Novos Comissários 2008, concurso apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, com o projecto “A Situação está Tensa mas sob Controlo”, contando com trabalhos de artistas como André Guedes, André Sousa, Gustavo Sumpta, Renato Ferrão e Tânia Bandeira Duarte. A exposição nasce a partir do convite feito a André Sousa (artista plástico e organizador de exposições em espaços alternativos no Porto), para que este seleccionasse quatro artistas para integrarem esta mostra. Os objectivos foram claramente delineados, estimulando a preservação de relações colectivas e da gestão independ ente, aderindo-se a uma informalização dos papeis resultando num afastamento da distinção de cargos ao nível do artista e curador, entrecruzando-os e complexificando-os. Para além desta exposição nos estimular o questionamento quanto ao lugar ocupado pelos seus intervenientes, questiona ainda a noção de exposição, arte e curadoria. Aqui, o curador não planeia nem controla, mas promove sistemas dinâmicos complexos contínuos, criando iniciativas e sistemas de análise. Tal como a maior parte da curadoria realizada na actualidade, o projecto “A situação está tensa mas sob controlo” está inscrito num regime que pensa as imagens fora do sistema de hierarquização de géneros, disciplinas e materiais. Partindo desta premissa, os curadores pensaram os objectos em exposição excluindo-os das suas problemáticas e dos seus contextos específicos, e encaminhando-os através da sua imprevisibilidade aos mais diversos níveis, quer no que diga respeito a pertinências ou direcções. Não é procurada a nobreza do objecto, a sua dignificação enquanto tal, mas antes a eficácia dos materiais enquanto constituição de imagem, tornando-a deste modo reconhecível. Assim, as obras que integraram esta exposição surgem a partir do encontro ocasional entre os objectos e a memória visual.


Martinho Costa: Völkerwanderung (Deambulação dos povos)[editar | editar código-fonte]

Foi comissário da exposição intitulada “Martinho Costa: Völkerwanderung (Deambulação dos povos)” presente no Centro de Artes de Sines em 2007. Nesta exposição, Bruno Marques pensa os pressupostos que ditaram a colocação e montagem da pintura em contexto museológico ao longo dos tempos. Neste sentido, o curador, a partir da arquitectura da Sala Principal do Centro de Exposições, estimula as condições da percepção deste espaço físico, de modo a que esta amplificasse a participação do espectador nos “palcos de guerra”. Com isto, informado das condições envolvidas na exposição das grandes pinturas históricas quis que de algum modo se gerasse um confronto semelhante com as obras aqui apresentadas, que de alguma forma partilhavam com as primeiras semelhanças e dicotomias. «O conjunto Völkerwanderung (A Deambulação dos Povos), de Martinho Costa é igualmente pretexto para uma evocação das batalhas actuais do visível, adensadas pelas tecnologias do séc. XXI. É sobre isso que escreve Bruno Marques, relembrando-nos o espectáculo puro de um campo de batalhas sem lugar nem tempo, decalcado das consolas PC, que Martinho Costa explora “servindo” uma pesquisa alargada sobre os dispositivos do ver (e da vigilância). Em certa medida, este trabalho resume a seguinte questão: Quais são os elementos de continuidade que ligam a imagética contemporânea com as antigas organizações do visual?» Marta Mestre, Coordenadora da programação do Centro de Artes de Sines.


Reacções da Imprensa[editar | editar código-fonte]

Maria Leonor Nunes, “Comissários, Anos 2000. A arte de ‘curar’”, in JL (22-4-2009), pp. 16-21.

Lúcia Marques, “Bruno Marques y Marta Mestre. A Situação está tensa mas sob controlo”. – Arte y Parte, n.º 7 (Agosto-Setembro 2008) p. 156.

Una de las publicaciones más inesperadas en el panorama artístico portugués es el catálogo realizado por los comisariosBruno Marques y Marta Mestre, a propósito de la Iniciativa Nuevos Comisarios 2008, que ambos ganaron.

Susana Pomba, “A situação está Tensa mas sob controlo” (Público on-line, 3 de Maio de 2008).

Os vencedores da iniciativa Novos Comissários 2008 organizada pela associação Arte Contempo, Bruno Marques e Marta Mestre, revelam a sua proposta de exposição. A mesma é algo insólita - os dois comissários convidaram um terceiro (André Sousa) para escolher os restantes artistas participantes. O intuito de Marques e Mestre era mostrar uma "rede de relações colectivas e de gestão independente que os artistas já haviam tecido entre si.

Ana Ruivo, “Paisagem-Limiar”, in Expresso (“Actual”), Lisboa, 5 de Maio de 2007, p. 42.

A ideia de ‘Paisagem-Limiar’ partiu de um grupo de jovens comissários determinados em produzir exposições de jovens artistas. […] Ana Anacleto filma a realidade num aparente contínuo que faz de pequenos acontecimentos uma paisagem (im)possível.


Publicações[editar | editar código-fonte]

Bruno Marques conta com um número considerável de publicações, algumas delas relacionadas com exposições comissariadas pelo próprio, outras próximas de objectos sobre os quais trabalhou no âmbito da investigação, nomeadamente as que se encontram ligadas a temas como o retrato ou a obra de Julião Sarmento. Contudo, os seus interesses ao nível da reflexão, ensaio e investigação, prendem-se a temáticas como a História da Arte, a Teoria da Arte, a Crítica da Arte, o Erotismo, o Retrato, a Arte Contemporânea, os Estudos Curatoriais, os Estudos de Género e Feministas e a História Cultural.


2006[editar | editar código-fonte]

  • Marques, Bruno, "Mulheres do Século XVIII. Os Retratos", Lisboa: Ela por Ela, 2006.


2007[editar | editar código-fonte]

  • Marques, Bruno, "Ana Anacleto. No Limiar da Paisagem" in "Paisagem - Limiar. Ana Anacleto. Maria João Alves, Martinho Costa, Maria Jorge Martins". (cat. exp.) - Edição de inter-face / Arte Contemporânea: Centro de Artes de Sines (Abril-Maio 2007), pp. 9-11.
  • Marques, Bruno, "Notas sobre a série 'Völkerwanderung (Deambulação dos povos)" in "Martinho Costa. Völkerwanderung" (catálogo virtual da exposição; disponível entre 15 de Set. e 15 Out 2007 no site do CAS (http://www.centrodeartesdesines.com.pt/).


2008[editar | editar código-fonte]

  • Marques, Bruno, "Alexandra do Carmo: 'The Steam Shop (or the painter's studio)". Inter-face / Arte Contemporânea (on-line) 2008.
  • Marques, Bruno, "A curadoria no regime estético das artes" in "A Situação está Tensa mas sob Controlo" (cat. exp.) – Lisboa: Arte Contempo, 2008, pp. 9-15.
  • Marques, Bruno; Mestre, Marta, "Há festa na aldeia de Jorge Maciel" in "7 Artistas aos 10º mês" (cat. exp.) – Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.
  • Marques, Bruno, "Alexandra do Carmo: “Office/Commercial”. Prospective Memory for an artist studio in Brooklyn" in "Alexandra do Carmo – Office / Commercial" (ed. David Barro) – Santiago de Compostela: Artedardo SL / Lisboa: Galeria Carlos Carvalho, 2008, pp. 39-42 (pt.) / pp. 43-46 (ing.) / pp. 47-50 (esp).
  • Marques, Bruno, “Entrevista com José Gil” in "Revista de História da Arte" – Lisboa, Instituto de História de Arte / FCSH da UNL, 2008, n.º 5, pp. 8-17.
  • Marques, Bruno, "O Retrato de D. Sebastião: Costa Pinheiro ou a Desmitificação da Retratística Histórica Oficial" in "Revista de História da Arte" – Lisboa, Instituto de História de Arte / FCSH da UNL, 2008, n.º 5, pp. 188-207.


2009[editar | editar código-fonte]

  • Braz, André; Marques, Bruno, "As Cidades (In)visíveis de Nadir Afonso" in "Nadir Afonso. As Cidades no Homem" (cat. exp; curadoria de Bruno Marques e Ivo André Vaz). – Lisboa: Fundação Nadir Afonso / Assembleia da República, Lisboa, 2009, pp. 8-30.


2011[editar | editar código-fonte]

  • Marques, Bruno, "Julião Sarmento com James Joyce: Melancolia e Narcisismo" in "Arte & Melancolia" (coord. Margarida Acciaiuoli e Maria Augusta Babo). - Lisboa: IHA-EAC | CECL, FCSH/UNL, 2011, pp. 475-502 (publicação apoiada pela FCT).
  • "Os tableaux vivants de Julião Sarmento: Sade, erotismo e cinema experimental" in "Arte & Erotismo" (coord. Margarida Acciaiuoli e Bruno Marques). - Lisboa: IHA-EAC, 2012, pp. 325-351 (publicação apoiada pela FCT) isbn: 978-989-95291-6-8


2012[editar | editar código-fonte]

  • Marques, Bruno, "Sob o signo da viagem. Cartografias do espaço e do corpo no trabalho de Julião Sarmento (1975-1980" in "Arte & Viagem" (coord. Margarida Acciaiuoli, Ana Duarte Rodrigues). - Lisboa: IHA-EAC/FCSH-UNL, 2012, pp. 251-267 (publicação apoiada pela FCT).
  • Marques, Bruno, "Crise do retrato: dissolução ou deslocamento do género? O estranho caso de Lourdes Castro" in "IV Congresso da Associação de História de Arte Portuguesa / Homenagem a José-Augusto França" (livro de resumos + CD de Comunicações)2012.
  • "Sobre Julião Sarmento" (coord. de Bruno Marques)Quetzal 2012.
  • "Arte & Erotismo" (coord. Margarida Acciaiuoli e Bruno Marques). - Lisboa: IHA-EAC/FCSH-UNL(publicação apoiada pela FCT) isbn: 978-989-95291-6-8 2012.


Ligações[editar | editar código-fonte]

http://www.linkedin.com/pub/bruno-marques/22/5/275

http://fcsh-unl.academia.edu/BrunoMarques

http://interface-artecontemporanea.org/

http://www.centrodeartesdesines.com.pt/

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

"Iniciativa Novos Comissários 2008: A situação está tensa mas sob controlo", ed. Bruno Marques e Marta Mestre, Lisboa: Arte Contempo, 2008.