Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Gabrielrs/Testes/Roman Zolanski

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estação derradeira

Antecedentes e produção[editar | editar código-fonte]

Buarque desfilou na comissão de frente da Estação Primeira de Mangueira no desfile das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro de 1987, onde a agremiação homenageava o poeta Carlos Drummond de Andrade e foi campeã da disputa.[1]

Composição[editar | editar código-fonte]

Estação derradeira é um samba. Descrita como uma homenagem a escola de samba Estação Primeira de Mangueira e ao Morro da Mangueira, onde ela está localizada.[1]

Letra[editar | editar código-fonte]

Pela letra, Buarque foi incluído no rol dos compositores que louvam a escola de samba Mangueira, a partir dos versos "São Sebastião crivado/Nublai minha visão/Na noite da grande/Fogueira desvairada/Quero ver a Mangueira/Derradeira estação /Quero ouvir sua batucada, ai, ai".[1] A letra foi descrita como um retrato "absurdo (e real)" da cidade do Rio de Janeiro, que é habitada por favelas e grande problemas sociais.[2]

Recepção da crítica[editar | editar código-fonte]

Walter Mello, em 7 de novembro de 1987, pela Agência Globo, ao analisar "Estação derradeira", denominou-a como uma das "cinco obras primas" do disco.[1] Em 29 de maio de 1988, Francisco Texeira Rienzi nomeou "Estação derradeira" como uma das duas obras definitivas do álbum.[2]

Referências

  1. a b c d Mello, Walter (7 de novembro de 1987). «Disco de Chico, quatro anos depois». A Tribuna. São Paulo. Consultado em 24 de setembro de 2021 
  2. a b Rienzi, Francisco Texeira (7 de novembro de 1987). «Algumas questões». A Tribuna. São Paulo. Consultado em 24 de setembro de 2021 


Show de Verão da Mangueira é um evento musical brasileiro que ocorre desde 1998, organizado pela escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Foi idealizado pelo cantor e compositor Chico Buarque, logo após o mesmo virar tema enredo do desfile das escola de samba em 1998, com o objetivo de arrecadar fundos e verbas para a realização do espetáculo.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

"Na verdade ninguém comprou ingressos ou mesas. As empresas ou pessoas físicas fizeram doações para ajudar nos projetos sociais da Mangueira e nós oferecemos os lugares no show de acordo com o valor de cada uma dessas doações."

— Celia Regina Domingues, esposa do presidente da Mangueira na época, explicando a venda e distribuição de ingressos.[1]

Ao ser anunciado como enredo do carnaval de 1998 da Estação Primeira de Mangueira, o cantor e compositor Chico Buarque organizou dois shows para arrecadar fundos para o desenvolvimento do desfile. Os eventos aconteceram em 17 de novembro de 1997 no Rio de Janeiro, na casa de espetáculos Canecão e 19 de novembro em São Paulo, na casa Olympia.[2] Ambos eventos foram produzidos por Hermínio Bello de Carvalho e lucraram, nos valores da época, 600 mil reais, com os ingressos no valor de 300 a 700 reais, com cerca de 2 mil pessoas por espetáculo.[3][2] Em forma de agradecimento pelas doações, foram doados exemplares do álbum de estúdio Chico Buarque de Mangueira, lançado no mesmo ano em homenagem à escola de samba, para os benfeitores.[1]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Frias, Lena (17 de novembro de 1997). «Chico no Canecão em benefício da Mangueira». Jornal do Brasil. Consultado em 19 de junho de 2024. Cópia arquivada em 19 de junho de 2024 
  2. a b Graça, Eduardo; Conti, Luciana (19 de novembro de 1997). «Chico sela a paz na Mangueira. Um presente de homenageado». Jornal do Brasil. Consultado em 19 de junho de 2024. Cópia arquivada em 19 de junho de 2024 
  3. Sanches, Pedro Alexandre (11 de novembro de 1997). «Chico Buarque canta e fala pela Mangueira». Folha de São Paulo. Consultado em 19 de junho de 2024. Cópia arquivada em 19 de junho de 2024