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Usuário(a):Grupo ST2 UNIVESP/Testes

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Culinária indígena no Brasil[editar | editar código-fonte]

Introdução[editar | editar código-fonte]

Hábitos alimentares indígenas[editar | editar código-fonte]

De acordo com o escritor paraense Abguar Bastos,[3] os alimentos consumidos pelos índios podem ser dividos em seis categorias: mágicos, de resguardo, interditos, compensatórios, privativos e sagrados.

Alimentos Indígenas Mágicos[editar | editar código-fonte]

Alimentos Indígenas de Resguardo[editar | editar código-fonte]

Alimentos Indígenas Interditos[editar | editar código-fonte]

Alimentos Indígenas Compensatórios[editar | editar código-fonte]

Alimentos Indígenas Privativos[editar | editar código-fonte]

Alimentos Indígenas Sagrados[editar | editar código-fonte]

Costumes alimentares e receitas da culinária indígena[editar | editar código-fonte]

Existem, atualmente, mais de duzentos grupos indígenas conhecidos no território brasileiro. Cada um com seus hábitos alimentares, preferências gastronômicas e alimentos que não conseguem ingerir. Iguarias para alguns são alimentos repulsivos para outros.

Das Frutas e Legumes

Os Temperos

Bebidas

Receitas (Delícias) Indígenas

Alimentos exóticos:

Das larvas e insetos vivos

Dos Anopluros (Piolhos)

Das lagartas e insetos expostos ao fogo

Outros alimentos não-convencionais

Receitas brasileiras de origem indígena[editar | editar código-fonte]

Os primeiros habitantes do Brasil, utilizando o que a natureza e a floresta lhes ofereciam, se alimentavam basicamente de mandioca, macaxeira ou aipim, milho, carne de caças, peixes, raízes, frutas silvestres, palmito, castanhas, “cocos” de palmeiras e algumas folhas. Esse costume perdura até hoje com os índios que não têm muito contato com os homens brancos e que conseguem dessa forma preservar melhor a sua cultura.

A castanha do Pará (conhecida hoje como castanha do Brasil) e o mel de abelha eram também alimentos fundamentais na dieta do índio brasileiro. Quando ainda não conheciam a cana-de-açúcar – que chegou ao Brasil em 1502, proveniente da Ilha da Madeira –, os indígenas retiravam o mel dos favos das colmeias, após afugentarem as abelhas com fogo, e ainda comiam as abelhas assadas sobre pedras. Sabiamente, tinham o cuidado de deixar um pouco de mel para assegurar a continuação do trabalho das abelhas, o que garantiria a obtenção permanente do alimento.

De uma maneira geral, as hortaliças não faziam parte dos hábitos alimentares do indígena.

Entre as frutas silvestres que lhes serviam de alimento estão a mangaba denominada de bato-i (Hancornia speciosa); o ingá (Inga edulis) que eles chamavam de y-igá; o araçá (Psidium araçá); a jabuticaba (Myrthus jaboticaba); o abiu (Lucuma caimito); a Guabiraba (Campomanesia guabiraba, Abbelillea maschalantha); o oiticoró (Moquilea rufa); o mamão pequeno (Caryca papaya); o maracujá (Passiflora edulis, Passiflora bahiensis,Passiflora alata); a sapucaia também chamada cumbuca-de-macaco (Lecythis urnigera), da qual comiam a carne e as sementes e moqueavam ou assavam a castanha, considerada uma das delícias indígenas; o jenipapo (Genipa americana), cuja polpa e as sementes eram saboreados sendo a casca utilizada para pintar o corpo de preto; o pequi (Caryocar brasiliense), aproveitando a amêndoa para a extração de um óleo rico em carotenos. A palavra pe-qui, na língua tupi, significa casca espinhosa, característica da fruta que é cheia de espinhos miúdos e finos.

Por meio do processo de fermentação do milho, da macaxeira, do caju, do jenipapo, da jabuticaba e da mangaba, os índios fabricavam bebidas, uma espécie de vinho chamado genericamente na língua tupi de cauim ou cahoi.

Os seus temperos eram basicamente o sal e a pimenta ou uma mistura pilada dos dois. Eles abusavam da pimenta, qualquer que fosse a variedade: redonda, comprida, verde, vermelha, pequenas ou grandes. Alguns utilizavam também o limão, ervas silvestres, palmito de pindoba e o bredo ou caruru para temperar seus alimentos. O sal era obtido por meio da evaporação da água do mar, no caso das tribos que habitavam a região litorânea, em salinas naturais (areias impregnadas de sal) ou a partir da queima de madeira, de onde era retirado o sal das cinzas, bastante rico em potássio. O tempero sempre era colocado após o prepara e até mesmo comido junto com o alimento, colocando-se um naco de comida na boca e em seguida o tempero O viajante francês Jean de Léry, em 1557, no seu livro, História de uma viagem feita à terra do Brasil, descreve diversos costumes indígenas sobre a alimentação e modo de preparar os alimentos e bebidas:

  1. LÉRY, Jean de. História de uma viagem feita à terra do Brasil. Tradução de Tristão de Alencar Araripe. Rio de Janeiro: J. Leite, 1889. 371p.
  2. CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil: cardápio indígena, dieta africana, ementa portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967. v. 1.
  3. BASTOS, Abguar (02/abril/2006). «Boletim de Histórias - número 8». Iandé - Casa das Culturas Indígenas. Consultado em 29 de setembro de 2014  Verifique data em: |data= (ajuda)