Usuário(a):Igor Lemos Moreira/Testes4
Título abreviado (ISO 4) | TeA |
Disciplina(s) académica(s) | História, História do Tempo Presente |
Língua | Português, inglês, espanhol e francês |
Detalhes de publicação | |
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Editora | Universidade do Estado de Santa Catarina - Programa de Pós-Graduação em História da UDESC ( Brasil) |
História | 2009-Atualmente |
Periodicidade | Trimestral/Fluxo Contínuo |
Acesso livre | Sim |
Ligações | |
Tempo e Argumento (TeA) é uma revista trimestral de fluxo contínuo, criada em 2009, especializada em História do Tempo Presente e campos relacionados. É uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina.[1] Desde 2014, Tempo e Argumento ocupa o estrato Qualis A2 em História, uma das melhores posições na avaliação de periódicos promovida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)[2].
História e objetivos
[editar | editar código-fonte]A revista Tempo e Argumento foi criada em 2009 com a finalidade de constituir um espaço de divulgação de estudos recentes, inovadores e de referência no domínio da História do Tempo Presente. O periódico, ao promover o intercâmbio de informações e experiências entre pesquisadores e instituições brasileiras e estrangeiras, tem estimulado a produção científica na área de Histórias e afins.[3] Em função de seu escopo e das iniciativas adotadas, isso significa fomentar o debate de questões teórico-metodológicas referentes à área de História e possibilitar a circulação com acesso aberto de publicações, comentários, artigos, entrevistas e documentos de caráter historiográfico.[3]
Nos últimos anos o periódico tem se destacado por buscar a produção qualificada e abordagens inovadoras nas discussões sobre História do Tempo Presente na América Latina, com especial destaque para países como a Brasil, Argentina, o Chile, o México e o Uruguai[4]. São ainda constantes as relações com investigadores e investigadoras situados na Europa, com contribuições na forma de artigos e ensaios publicadas por portugueses, espanhóis, franceses, entre outros[5]. Mais recentemente, a diversificação de abordagens e temáticas e a divulgação constante da revista tem possibilitado a ampliação de seu alcance e a recepção de contribuições de acadêmicos de países como Moçambique e Estados Unidos[5].
Desde 2021 a revista Tempo e Argumento adotou a publicação em fluxo contínuo, o que a insere no modelo mais atual e ágil empregado por diferentes periódicos científicos.
Qualidade
[editar | editar código-fonte]Na avaliação que se refere ao triênio 2013-2016 pelo sistema institucional Qualis, mantido e aferido pela CAPES, órgão do Ministério da Educação, a revista Tempo e Argumento está situada no estrato A2 na área de História, ou seja, no grupo de periódicos considerados de alto impacto e relevância científica.[2] De acordo com o sistema de publicações científicas Ranking Redib, a Tempo & Argumento em 2020 alcançou a 45º posição no índice global e em 5º lugar entre os periódicos brasileiros na área de História.[6]
Em maio de 2022 foi divulgado o índice bibliométrico SCImago Journal Rank (SJR) relativo ao ano anterior. O SJR apresenta um ranking dos periódicos que estão indexados na base de periódicos Scopus, da empresa Elsevier. Entre outras questões, mede o prestígio científico do periódico, a partir de indicadores como números de citações e redes de colaborações. Na área da História, a revista Tempo e Argumento é o segundo periódico mais bem colocado do Brasil e pelo terceiro ano consecutivo, a Tempo e Argumento, está no Q1 (quartil 1)[7]. Nesse quartil encontram-se os periódicos com melhor desempenho em sua categoria[8].
Desde a sua primeira edição, em 2009, a revista Tempo e Argumento publicou artigos de referência na área de História do Tempo Presente, promovendo debates sobre a atuação social do historiador e as múltiplas camadas que permeiam o tempo histórico. Entre alguns dos intelectuais que já publicaram na revista estão: Carlos Fico[9], Rodrigo Patto Sá Motta[10][11], Marieta de Moraes Ferreira[12], François Dosse[13][14], Henry Rousso[15], entre outros.
Indexação
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Referências
- ↑ GONÇALVES & 2016.
- ↑ a b Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 2016.
- ↑ a b LOHN & AREND 2019.
- ↑ Leal, Bruno 2017.
- ↑ a b Os Editores et al. 2021.
- ↑ Ranking Redib 2021.
- ↑ Scimago Journal & Country Rank 2022.
- ↑ CARDOSO et al. 2019.
- ↑ FICO et al. 2017.
- ↑ MOTTA 2016.
- ↑ MOTTA 2018.
- ↑ FERREIRA 2018.
- ↑ DOSSE 2009.
- ↑ DOSSE 2012.
- ↑ ROUSSO 2009.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (2016). «Qualis Periódicos - Plataforma Sucupira»
- Cardoso, Keren; Et, al (2021). «Análise dos aspectos que mais influenciam a publicação de artigos em periódicos de elevado impacto científico: revisão sistematizada». Rio de Janeiro. Sistemas & Gestão. 14 (01). 15 páginas
- Dosse, François (2009). «L'Historie à L'Épreu ve de la Guerre des Mémoires». Florianópolis. Tempo & Argumento. 01 (01). 12 páginas
- Dosse, François (2012). «História do Tempo Presente e Historiografia». Florianópolis. Tempo & Argumento. 04 (01). 17 páginas
- Fico, Carlos (2017). «Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas». Florianópolis. Tempo & Argumento. 09 (20). 69 páginas
- Ferreira, Marieta de Moraes (2018). «Notas iniciais sobre a história do tempo presente e a historiografia no Brasil». Florianópolis. Tempo & Argumento. 10 (23). 28 páginas
- Gonçalves, Janice (2016). História do Tempo Presente: oralidade, memória, mídia. Itajai: Casa aberta
- Leal, Bruno (2017). «Historiador publica ensaio em que analisa produção historiográfica sobre a Ditadura Militar no Brasil». Café História
- Rede REDIB (2020). «Tempo & Argumento - REDIB»
- Lohn, Reinaldo Lindolfo; Arend, Silvia Maria Favero (2019). «Geografias historiográficas: o tempo presente visto do Sul em uma revista brasileira». In: Elíbio, Antonio; Schuster, Karl; Araujo, Rafael. Tempo presente: uma História em debate. Recife: Edupe
- Motta, Rodrigo Patto Sá (2016). «Os expurgos de 1964 e o discurso anticorrupção na caricatura da grande imprensa». Florianópolis. Tempo & Argumento. 08 (18). 30 páginas
- Motta, Rodrigo Patto Sá (2016). «Cultura política e ditadura: um debate teórico e historiográfico». Florianópolis. Tempo & Argumento. 10 (23). 28 páginas
- Rosso, Henry (2009). «Sobre a História do Tempo Presente: Entrevista com o historiador Henry Rousso». Florianópolis. Tempo & Argumento. 01 (01). 2815 páginas
- Scimago Journal & Country Rank (2022). «Tempo & Argumento»
- Os Editores (2021). «Editorial:Uma História do tempo presente vista do Sul: editorial.». Florianópolis. Tempo & Argumento. 13 (5). 4 páginas