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Usuário(a):Ilza Lucena/Testes

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Marcel Plasse é jornalista, criou a revista Set, de cinema, e teve participação destacada no registro da cena musical indie brasileira dos anos anos 1990, principalmente por meio da concepção, produção, gravação e lançamento da coletânea No Major Babes, que reuniu as principais bandas da época.

Nascido em 8 de janeiro de 1963 na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, formou-se em Jornalismo na Faculdade dos Meios de Comunicação da PUC-RS. Após criar o primeiro programa de novas tendências musicais do estado, na rádio Ipanema FM, em 1985, participou da geração histórica da revista de música Bizz[1], em meados dos anos 1980, mudando-se para São Paulo para criar[2] a revista Set, publicação de cinema. Logo em seguida, editou as primeiras graphic novels e as primeiras revistas do selo Vertigo, da DC Comics, lançadas no Brasil, além de clássicos como a graphic novel Batman: Asilo Arkham na então recém-criada redação de Quadrinhos Adultos da Abril.

A partir dos anos 1990, foi crítico de cinema, música e quadrinhos na Folha, Estadão e Valor Econômico. Também escreveu na Playboy, assinou colunas na Superinteressante e DVD News, publicou a primeira coluna de DVD da imprensa[3], no jornal Valor, editou sites especiais de eventos musicais, como Close-Up Planet e Bavaria Vibe, lançou a primeira revista de rock indie do Brasil, a Vírus[4], e já no século 21 criou a revista de cinema Pipoca Moderna[5]. Desde 2009 edita o site de cinema e séries Pipoca Moderna[6].

Como produtor musical, participou da gravação do disco Gash[7], da banda paulistana Pin-Ups, lançou o CD da banda Mickey Junkies e a coletânea No Major Babies[8], que traçou um mapa da cena musical indie brasileira dos anos 1990, reunindo em dois CDs artistas tão diferentes quanto DeFalla, Second Come, Low Dream, Pin Ups, Brincando de Deus, Virna Lisi, Killing Chainsaw, Garage Fuzz, Ratos de Porão, Planet Hemp, entre outros, além de promover o encontro histórico entre o rapper Thaide, DJ Hum e o roqueiro Clemente, do banda Inocentes. Esta iniciativa está sendo relembrada no vindouro documentário "Guitar Days - An Unlikely Story Of Brazilian Music” [9], dirigido por Caio Augusto Braga.