Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Júlia Ramos Morais/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alfonsina Storni (Sala Capriasca, Suíça 29 de maio de 1892Mar del Plata, Argentina, 25 de outubro de 1938) foi uma poetisa argentina.[1]

Nascida na Suíça, emigrou com os seus pais, Alfonso e Paulina, para a província de San Juan na Argentina em 1896. Seus pais haviam visitado a Argentina anteriormente, para conhecer a cervejaria Los Andes dos irmãos de Alfonso, porém Alfonso não seguiu o caminho empreendedor de seus irmãos e possui um cenário econômico diferente. Em 1901, muda-se para Rosário (Santa Fé), onde tem uma vida com muitas dificuldades financeiras. Trabalhou para o sustento da família como costureira, operária, atriz e professora. Pioneira do feminismo na Argentina, Storni se relaciona com movimentos sociais a favor de direitos trabalhistas e das mulheres, após ficar órfã aos 16 anos de idade e precisar ir trabalhar em uma fábrica de chapéus.[1]

Descobre-se portadora de câncer de mama em 1935. O suicídio de um amigo, o também escritor Horacio Quiroga, em 1937 após ser diagnosticado com câncer, e a morte dele abala-a profundamente. Em 1938, três dias antes de se suicidar, envia de um hotel de Mar del Plata para um jornal, o soneto “Voy a Dormir”[2]. Sua carreira possui um fim repentino, aos 46 anos suicidou-se lançando-se ao mar — o que foi poeticamente registrado na canção "Alfonsina y el mar", gravada por Mercedes Sosa; seu corpo foi resgatado do oceano no dia 25 de outubro de 1938. Alfonsina tinha 46 anos.[3]

Prêmios e Homenagens

[editar | editar código-fonte]

Em 1920, por sua obra "Languidez"[4], Alfonsina Storni ganha o Primeiro Prêmio Municipal de Poesia de Buenos Aires, na Argentina.[5]

A poetisa possui um prêmio em sua homenagem, Prêmio Storni de Poesia, que tem objetivo reconhecer e promover a criação e a cultura nacional argentina. [6]

Lista de obras

[editar | editar código-fonte]
  • 1938: Mascarilla y Trébol:-círculos imantados-, Buenos Aires, Imprenta Mercatali[7]
  • 1934: Mundo de siete pozos, Buenos Aires, Tor.[4]
  • 1925: Ocre, Buenos Aires, Babel.[4]
  • 1920: Languidez, Buenos Aires, Cooperativa Editorial Limitada Buenos Aires.[4]
  • 1919: Irremediablemente, Buenos Aires, Cooperativa Editorial Limitada Buenos Aires.[4]
  • 1918: El dulce daño, Buenos Aires, Cooperativa Editorial Limitada Buenos Aires.[4]
  • 1916: La inquietud del rosal, Buenos Aires, Librería de la Facultad. [4]

Poesia em Prosa

[editar | editar código-fonte]
  • 1926: Poemas de amor, Buenos Aires, Editorial Nosotros.[8]
  • El amo del mundo. (1927, originariamente chamado Dos mujeres) Comédia em 3 atos.[9]
  • Cimbelina en el 1900 y pico. Farsa trágica. Uma das "Dos farsas pirotécnicas".[9]
  • Polixena y la cocinerita. Farsa trágica. Uma das "Dos farsas pirotécnicas".[9]
  • La debilidad de Mister Dougall. Comedia em 3 atos.[9]
1916

Teatro Infantil

[editar | editar código-fonte]
  • Los degolladores de estatuas. Comédia em 1 ato.[9]
  • Blanco... negro... blanco. Comédia em 1 ato, dividido em 4 quadros.[9]
  • Jorge y su conciencia. Diálogo.[9]
  • Pedro y Pedrito. Comédia em 1 ato.[9]
  • El Dios de los pájaros. Comédia em 2 atos, divididos em 4 quadros.[9]
  • Un sueño en el camino. Mimodrama.[9]
  • Los cazadores de fieras. Comédia em 1 ato.
  • 2005: Nosotras y la piel: selección de ensayos.[10]

Fontes bibliográficas

[editar | editar código-fonte]
  • Andreola, Carlos A.: Alfonsina Storni: vida - talento - soledad. Primera biografía integral y documentada que reúne antecedentes estrictamente desconocidos y revela aspectos apostamente vedados hasta hoy; guía cronológia, práctica y fundamental, destinada a las escuelas, colegios y universidades. Buenos Aires: Ed. Plus Ultra, 1976.
  • Atorresi, Ana: Un amor a la deriva - Horacio Quiroga y Alfonsina Storni. Montevideo: Solaris, 1997. (Colección «Personajes de la historia») ISBN 987-9172-11-6
  • Bula Píriz, Roberto: Alfonsina en mi recuerdo: con una noticia bio-bibliográfica y poesía comentada de Alfonsina Storni. Montevideo: Ed. El Galeón, 1997. (Colección Literaria; 6). ISBN 9974-553-14-8
  • Mizraje, María Gabriela (1999): Argentinas de Rosas a Perón. Buenos Aires: Editorial Biblos.
  • Nalé Roxlo, Conrado / Mármol, Mabel (1966): Genio y figura de Alfonsina Storni. Buenos Aires: Editorial Universitaria. (Biblioteca de América: Colección genio y figura)
  • Verlichak, Carmen (1996): Las diosas de la Belle Époque y de los años locos. Buenos Aires: Editorial Atlántida (Colección Ensayo Argentino). ISBN 950-08-1599-0

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Wikisource
Wikisource
A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Júlia Ramos Morais/Testes
  1. a b disse, Wilson Alves-Bezerra (3 de abril de 2020). «Alfonsina Storni, poesia contra a boçalidade». Revista Cult. Consultado em 28 de junho de 2024 
  2. Storni, Alfonsina (2010). «Voy a dormir» (PDF). Biblioteca Virtual Universal Argentina. Consultado em 28 de junho de 2024 
  3. Rocha, Hélio (21 de junho de 2020). «A poeta argentina Alfonsina Storni e o mar». Jornal Opção. Consultado em 28 de junho de 2024 
  4. a b c d e f g «Antologia poética de Alfonsina Storni». Editora Coragem. Consultado em 28 de junho de 2024 
  5. «Premio Municipal de Literatura» (PDF). Consultado em 28 de junho de 2024 
  6. Jesus, Bianka de (17 de fevereiro de 2023). «Chamada aberta para o Prêmio Storni de Poesia na Argentina». Prensa Latina (em inglês). Consultado em 28 de junho de 2024 
  7. «MASCARILLA Y TREBOL | ALFONSINA STORNI | Del Centro Editores | Casa del Libro». casadellibro (em espanhol). 1 de março de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  8. «Coleção Alfonsina Storni». Editora Coragem. Consultado em 28 de junho de 2024 
  9. a b c d e f g h i j «Teatro». editoriallosada.com (em espanhol). Consultado em 28 de junho de 2024 
  10. Queirolo, Graciela; Salomone, Alicia N. (1 de janeiro de 1998). Nosotras... y la piel. Selección de ensayos de Alfonsina Storni. [S.l.: s.n.]