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Usuário(a):Jc487647/Testes

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GESTÃO URBANA[editar | editar código-fonte]

Gestão urbana é a forma de administrar aquilo que pertence a cidade, a partir de um controle mais democrático, operando com base em acordos e consensos com a população.[1]

Através da gestão urbana busca-se gerar mais desenvolvimento urbano de forma eficiente através da administração da cidade e dos serviços básicos fornecidos à toda população (transporte, abastecimento de água, energia, coleta de esgoto e lixo, saúde e educação, habitação e segurança) e, equidade na distribuição de seus recursos e investimentos públicos. [1]

Gestão urbana x Planejamento urbano[editar | editar código-fonte]

A gestão só ganhou força em decorrência do enfraquecimento do termo planejamento. Com o passar do tempo começou a ocorrer a substituição do termo planejamento pelo termo gestão. Por falta de conhecimento desses dois termos, em épocas antigas ambos eram considerados opostos. Enquanto planejar significa pensar em desdobramentos de processos futuros buscando prever problemas para que sejam remediados, a gestão urbana remete à administração no tempo presente, tendo em vista necessidades imediatas de acordo com o que foi proposto no planejamento. Porém, apesar de serem distintos, os dois termos são complementares.[2]

Gestão urbana no Brasil[editar | editar código-fonte]

Com uma implementação tardia, a gestão urbana surgiu no Brasil na década 80, quando ocorreu aumento populacional desordenado e muitos problemas começaram a surgir nas cidades. Contudo, as discussões em relação ao planejamento eram voltados para os interesses políticos da classe dominante.[2]

Após algumas mudanças na política urbana, sobretudo na Constituição de 1988, os municípios passaram a ter mais autonomia, podendo assim, terem seu próprio plano de organização e Lei Orgânica, com interferência federal apenas de forma indireta. Além disso , a participação popular tornou-se extremamente necessária na intervenção do poder público na cidade, fazendo com que os planos de desenvolvimento regional também fossem influenciados sobre os demais pontos de vista social.[3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b ACIOLY, Claudio (1998). Densidade urbana: um instrumento de planejamento e gestão urbana. Rio de Janeiro: [s.n.] 
  2. a b SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e gestão urbanos. [S.l.: s.n.] 
  3. Schmidt, Lisandro. «PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA, CONSTRUÇÃO E PARTICIPAÇÃO»