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Ave Libertas (do latim, Salve a Liberdade), foi uma associação abolicionista recifense, fundada e composta apenas por militantes mulheres residentes da capital pernambucana. Sua fundação ocorreu em 20 de abril de 1884 e em 8 de setembro do mesmo ano a associação foi instalada e devidamente registrada.
Surgimento
[editar | editar código-fonte]Após 25 de Março de 1884, data que marca a libertação dos escravizados da então província do Ceará, a quantidade de sociedades abolicionistas cresceu por todo o país. O associativismo ganhou evidência ao mostrar os resultados positivos com a abolição da escravidão no território cearense, tornando-a a primeira província do país a abolir completamente a escravidão.[3]
As sociedades que começaram a surgir após a libertação do Ceará em 25 de Março de 1884, buscaram reproduzir em outras províncias algumas estratégias que foram adotadas no território cearense. Celso Castilho elaborou uma relação a respeito do aumento de associações abolicionistas na província de Pernambuco. O autor constatou que em 1884 houve a criação de 7 sociedades, uma delas foi a sociedade feminina Ave Libertas.[4]
Para a associação, a relevância da abolição cearense foi tamanha, que inicialmente a sociedade receberia o nome de “25 de março”. Contudo, não foi possível visto que havia outro grupo com esse mesmo nome. Portanto a sociedade decide por ser “Ave Libertas”.[3]
História da Associação
[editar | editar código-fonte]A partir da Sociedade Nova Emancipadora, integrada por homens e mulheres, algumas das afiliadas se uniram para organizar a sociedade feminina. Para além da causa abolicionista, essas mulheres buscavam autonomia em relação às tomadas de decisão, pois, assim como outras questões políticas, o abolicionismo era tradicionalmente regido por homens.
Convite para o início de uma associação feminina
[editar | editar código-fonte]Em 1884 as militantes abolicionistas enviaram ao presidente da Associação Nova Emancipadora, João Ramos, uma solicitação para que fosse realizada uma reunião da nova sociedade, que viria a se tornar em 8 de setembro do mesmo ano, a Sociedade Ave Libertas, grupo formado apenas por mulheres que lutavam pela liberdade dos escravizados.[1]
A Ave Libertas procurou combater a escravidão por meios lícitos e sua principal frente de luta era a compra de alforrias. Em seu primeiro ano de atuação a associação conseguiu alforria de 200 cativos.[5] Para alcançar esse objetivo as integrantes promoviam bazares, eventos culturais. Também realizavam conferências e através dos discursos propagavam suas ideias, fazendo um trabalho de sensibilização na sociedade. A associação também arrecadava dinheiro através das mensalidades pagas pelas sócias.
Leonor Porto é uma das integrantes de maior destaque, suas contribuições foram relevantes para o sucesso da sociedade. Ela foi modista e costureira, também aproveitava de sua profissão para aproximar-se cada vez mais das mulheres. Inicialmente D. Leonor foi retratada como tesoureira interina da sociedade, compondo uma diretoria improvisada. Entretanto, quando ocorre a instalação da associação ela é eleita presidente.[6] Com a abertura da Ave Libertas, D. Leonor decidiu por libertar os escravizados que ainda possuía. Com este ato, que tornou-se um evento político, além de trazer visibilidade para a Sociedade, também inspirou outras pessoas para que fizessem o mesmo.[3]
Outras importantes sócias foram a D. Odila Pompílio e D. Maria Albertina Pereira do Rego; a primeira, foi presidente interina e responsável por constantes discursos dentro da associação[6], a segunda foi a primeira secretária da associação e responsável por ler o primeiro discurso do grupo. Estas três abolicionistas citadas aparecem em recorrentes documentos da época por seus feitos e progressos em relação à associação e ao movimento abolicionista recifense.[6]
Entre as integrantes da associação, encontram-se mães e filhas que atuaram juntas na Ave Libertas, suas identidades foram encontradas através de algumas publicações em jornais que abordavam aspectos das vidas privadas das militantes.[7] Nesse aspecto, mais uma vez D. Leonor Porto é destacada, pois ela e suas duas filhas Adelaide e Albertina, estiveram envolvidas em atividades na sociedade.[8]
Personagens históricos como Joaquim Nabuco, José Mariano, José do Patrocínio, André Rebouças, João Clapp, entre outros, obtiveram destaque no movimento abolicionista e em boa parte da historiografia.[5] Apesar disso, a atuação das sócias da Ave Libertas, seja em parceria com os abolicionistas destacados ou de forma independente, foi valorosa para o fortalecimento do movimento e portanto, o fim da escravidão.[5] O envolvimento feminino nas questões abolicionistas representa uma adesão das mulheres à vida pública, ainda marcada pela predominância dos homens.
Os abolicionistas anteriormente destacados reconheciam a atuação da Associação, inclusive Joaquim Nabuco e José Mariano mantinham contato direto com as sócias e compareciam aos eventos organizados pela sociedade.
No arquivo, o Jornal do Recife evidencia a relação que as sócias tinham com famosos abolicionistas ao abordar a respeito de uma visita feita por Joaquim Nabuco a diretoria da Associação. Na visita Nabuco entregou a D. Leonor duas cartas de liberdade correspondentes às escravizadas Isabel e Maria.[9]
Na província de Pernambuco, a sociedade Ave Libertas se concretiza enquanto uma sociedade feminina que visava auxiliar na libertação de todos cativos do Recife, e não apenas crianças e mulheres, como frequentemente ocorria nos grupos femininos criados em outras províncias.[3] A associação era estruturada com modos de atuações pontuais, como a disseminação de suas ideias através do jornal e discursos com o caráter metafórico e lírico. O estatuto da sociedade deixa nítido quais atividades práticas eram realizadas.
Práticas
[editar | editar código-fonte]A despeito de seu estatuto e de suas ações práticas, a associação Ave Libertas escolheu meios legais para suas atividades, entretanto, algumas de suas sócias auxiliaram poucas ações de desobediência civil do Club do cupim.[10]
Através da associação Ave Libertas, as mulheres abolicionistas do Recife, puderam praticar as estratégias mais frequentes do movimento abolicionista como um todo, da mesma forma que as sociedades masculinas e mistas, elas atuaram de forma institucional e em espaços públicos.[3]
Uma significativa parcela das militantes da sociedade obtiveram acesso à educação, fato que contribuiu para possibilitar a atuação delas em diversas áreas, como professoras, poetisas e musicistas. O que viabilizou a participação da sociedade em diversos espaços relacionados a essas profissões.[3] A partir desse conhecimento, a associação obteve a oportunidade de poder manifestar-se através da escrita em jornais e revistas.[3] A autora Luzilá Ferreira denominou esta atuação feminina na imprensa como “luta intelectual”.[1]
As sócias frequentemente alimentavam uma teia de ativismo, na tentativa de conectar mais mulheres à associação e sensibilizá-las quanto ao movimento abolicionista em si, assim como aproximá-las das questões políticas, de tal forma que em 1887 a sociedade chega a ter mais 60 sócias. Entretanto, ainda não há registros da presença de mulheres de pele escura no movimento abolicionista institucionalizado no Recife.[3] Contudo, a escritora Luzilá Ferreira acredita que as ações individuais das escravizadas em busca da própria liberdade são parte do princípio da atuação feminina contra a escravidão.[1]
Ainda a respeito da atuação prática da associação, eram realizados eventos para angariar fundos, estes iam desde atividades menores até as intervenções mais significativas como os festivais em teatros.[6] Os fundos arrecadados eram utilizados na compra de alforria para os escravizados. [6]
Anúncio de Espetáculo em benefício da Sociedade Ave Libertas
[editar | editar código-fonte]Espetáculo no Teatro Santo Antônio, em benefício da associação Ave Libertas e especialmente dedicado à sócia D. Leonor Porto por seus serviços prestados à causa abolicionista.
Grande festival abolicionista da Ave Libertas
[editar | editar código-fonte]O festival ocorreu no Teatro Santa Isabel, tratava-se de uma sessão extraordinária da sociedade Ave Libertas. No evento foi anunciado a nova diretoria; como presidente a D. Leonor Porto, a vice-presidente D. Ernestina P. Lopes de Barros, as 1ª e 2ª secretarias Odila Pompilio e Carlota Villela dos Santos. No cargo de tesoureira a D. Flora Guedes Alcoforado, esta última foi posteriormente substituída por D. Adelaide Porto.[3]
Conferência de 25 de março de 1885
[editar | editar código-fonte]Em 25 de março de 1885 ocorreu uma conferência abolicionista no Teatro Santa Isabel, publicada pela sociedade.[5][11] A Conferência foi regida pelo abolicionista Fernando de Castro e foi dedicada tanto a Joaquim Nabuco, como a Ave Libertas. A data da conferência foi propositalmente escolhida para comemorar a libertação cearense.
Em seu discurso, Fernando de Castro falou a respeito de como a data escolhida era simbólica não apenas pela abolição da escravidão na província do Ceará, mas também pela primeira constituição do Brasil (1824) . [11]
No início de seu discurso, Fernando de Castro elogia as mulheres que estão presentes, chamando-as de encarnação do trabalho e do patriotismo. Em seguida, ele retorna ao começo da colonização portuguesa no Brasil na tentativa de descrever de forma crítica como se deram as bases da escravidão colonial. Nesse momento o conferencista critica diretamente os jesuítas e os acusa de fomentar não apenas a escravização dos africanos, como também a dos indígenas e fala que a América do Sul foi palco de uma dupla destruição moral de duas raças e, mesmo com a perseguição dos navios ingleses aos navios negreiros, o Brasil seguia com o tráfico de africanos.[11]
O discurso de Fernando de Castro defendia que, ao contrário do que se falava na época, o abolicionismo não iria introduzir na sociedade os germes da anarquia civil, da desorganização, do trabalho e da decadência moral. A escravidão, por sua vez, que foi a responsável por trazer depredações, guerras, desespero e lágrimas. Além disso, Fernando de Castro aponta que a escravidão era a base da produção agrícola, e que foi o único trabalho organizado do país.
A sociedade Ave Libertas durante a conferência fazia um apelo e convidava as mulheres para o movimento abolicionista, argumentando que era dever de toda brasileira, levantar e lutar contra a escravidão.
Jornal Ave Libertas
[editar | editar código-fonte]O Jornal da Sociedade Ave Libertas foi publicado em 8 de Setembro de 1885 em comemoração ao seu primeiro aniversário. No folheto é informado que até aquela data a associação havia conseguido comprar 200 cartas de alforria. Nas 4 páginas que compõem a única edição do jornal, também encontram-se diversos textos de autoria das sócias.
Segundo Luzilá Ferreira, Leonor Porto é exibida na primeira página do jornal como uma venerável matrona, com um vestido de gola alta e cabelos presos. É retratada como uma chefe, mas ao invés de uma figura masculina é uma mulher.[1] Seu retrato possui de um lado ramos de louro, que remete a vitórias, enquanto do outro lado podemos observar galhos de carvalho, que remete a força e resistência. Acima de Leonor está a bandeira da Sociedade, como um símbolo de proteção. Já na segunda, terceira e quarta página do jornal, é possível verificarmos alguns escritos, de caráter libertário, das outras sócias que faziam parte da associação.[12]
Na segunda página do jornal é possível verificarmos alguns escritos de cunho abolicionista assinados por mulheres. O primeiro é direcionado aos escravizados, assegurando que a associação não iria recuar em sua mobilização, sendo finalizado com as seguintes palavras: “Libertaremos a pátria ou morreremos na luta, abraçadas à bandeira da abolição, que é a dor progresso e da civilização!”.[12]
Ainda na segunda página, há um texto direcionado às brasileiras, nele a associação chama a todas para a luta abolicionista; “Sejamos as mártires do presente para sermos as heroínas do futuro.”[12]
Na terceira página, assim como na anterior, a associação publicou escritos abolicionistas e neles encontram-se incentivos para que as mulheres se juntem à luta, bem como a reafirmação de que a sociedade não abandonaria a luta antiescravista, mesmo que tenha que enfrentar os insultos e ataques por parte dos escravistas.[12]
A quarta página do jornal segue com a temática abolicionista, reafirmando mais uma vez que a determinação da sociedade em continuar com sua atuação, também tecendo críticas a quem é opositor à liberdade. Entretanto, diferente das outras páginas mencionadas, dessa vez também encontramos um soneto.[12]
Estatuto da Sociedade Abolicionista Ave Libertas
[editar | editar código-fonte]TÍTULO 1º[1]
Art. 1º - Fica criada no Recife uma associação abolicionista com a denominação de Sociedade Ave Libertas, cujos fins são:
§ 1º - Promover a libertação de todos os escravos do município do Recife por todos os meios lícitos e legais ao seu alcance.
§ 2º - Proteger a sorte dos mesmos, impetrando de seus senhores, por todos os meios brandos e suasórios, a cessação de maus tratos, castigos e torturas.
TÍTULO 2º
DAS SÓCIAS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Art. 2º - São sócias a senhoras de família da cidade do Recife e subúrbios que se inscrevem em um livro adaptado da Sociedade ou que forem propostas pelas sócias efetivas.
Art. 3º - As sócias se dividiram em efetivas, honorárias e benfeitoras.
§ 1º - São efetivas todas as compreendidas no artigo 2º.
§ 2º - São honorárias as que a Sociedade julgar dignas desse título por seus serviços prestados à causa de emancipação.
§ 3º - São benfeitoras as que fizerem donativos de uma ou mais libertação gratuita ou de um valor superior à quantia de 100$000 de uma só vez.
§ 4º - As sócias honorárias e benfeitoras poderão ser de qualquer nacionalidade, sendo extensivos aos homens estes títulos.
Art. 4º - As sócias efetivas poderão votar e ser votadas.
Art. 5º - A sócia efetiva é obrigada:
§ 1º - A pagar uma joia nunca inferior a 2$000 e a mensalidade de 1$000.
§ 2º - A comparecer as seções, podendo discutir qualquer assunto e fazer as observações que este lhe sugerir.
TÍTULO 3º
DA DIRETORIA
Art. 6º - A diretoria se comporá de presidente, vice-presidente, 1ª e 2ª secretárias e tesoureira.
TÍTULO 4º
DA PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE
Art. 7º - Compete à presidente:
§ 1º - Convocar e presidir as sessões, designando-lhe dia e hora.
§ 2º - Nomear as comissões que se tornarem necessárias.
§ 3º - Autorizar à tesouraria as despesas necessárias.
§ 4º - Promover até novas eleições os cargos que vagarem.
Art. 8º - A vice-presidente compete substituir a presidente em seus impedimentos.
TÍTULO 5º
DAS SECRETÁRIAS
Art. 9º - À 1ª secrtária cabe:
§ 1º - Redigir e ler os atos das sessões e tudo quanto for concernente a seu cargo, como: ofícios, participações e correspondências e conservar o arquivo da sociedade.
Art. 10º - À 2ª secretária cabe:
§ 1º - Aceitar tudo a subdivisão de trabalho que lhe for designada ou distribuída pela 1ª secretária.
§ 2º - Substituir a 1ª secretária nos seus impedimentos.
TÍTULO 6º
DA TESOURARIA
Art. 11º - À tesoureira cabe:
§ 1º - Ter a seu cargo a caixa da Sociedade.
§ 2º - Receber todas as quantias devidas e ofertadas à Sociedade.
§ 3º - Nomear pessoa para encarregar-se da cobrança, podendo marcar uma porcentagem, se o julgar necessário.
§4º - Ter em boa escrituração o livro caixa.
§ 5º - Apresentar um balancete de 3 em 3 meses.
TÍTULO 7º
DAS SESSÕES
Art. 12 – A assembleia se reunirá uma vez por mês em reunião ordinária, podendo reunir-se extraordinariamente quando a presidente julgar necessário ou quando requerida a reunião por 10 ou mais sócias quites com a tesouraria.
Art. 13º - Haverá no dia do aniversário da instalação solene, que é considerado festivo para a sociedade, uma sessão literária podendo ter parte musical, tornando nessa ocasião posse a nova diretoria. Para esta ocasião se convidará as sociedades abolicionistas do Recife, ficando os demais convites ao arbítrio da Diretoria. Nessa sessão libertará a sociedade o maior nº de escravos que for possível.
Art. 14º - Sempre que os interesses da sociedade o exigirem haverá reunião da Diretoria.
Art. 15º - As sessões funcionarão com qualquer nº de sócias.
TÍTULO 8º
DA RECEITA DA SOCIEDADE
Art. 16º - A receita da Sociedade se comporá: das joias, mensalidades das sócias, donativos, resultados de subscrições promovidas por comissões, benefícios, loterias e subscrição requeridas ao governo.
TÍTULO 9º
DAS ALFORRIAS
Art. 17º - A Sociedade não fará indenização de liberdade que seja alcançada por quantia superior a 100$000, por cada escravo.
Art. 18 – Para alforria a sociedade dará preferência aos escravos que já estiveram inscritos em outras sociedades organizadas nesta cidade.
TÍTULO 10º
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 19º - A eleição da Diretoria terá lugar 15 antes do aniversário da instalação, salvo se a sessão designada para esse fim, que corresponder aquele prazo, comparecerem menos 10 sócias, verificará a eleição com qualquer número.
Art. 20º - No caso da dissolução da sociedade o remanescente do fundo social que não chegar para uma libertação, será ofertado às sociedades de são Vicente de Paula do Recife.
Recife e sala de sessões da
SOCIEDADE AVE LIBERTAS
4 de maio de 1884
Odília Pompílio, Presidente;
Maria Albertina do Rêgo, 1ª secretária;
Isabel Mendes Peres, 2ª secretária;
Leonor Porto, Tesoureira.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e f Ferreira, Luzilá Gonçalves et al. (1999). Suaves Amazonas: mulheres e abolição da escravatura no Nordeste. Recife: Ed. Universitária da UFPE.
- ↑ Alonso, Angela (novembro de 2012). «A teatralização da política: a propaganda abolicionista». Tempo Social: 101–122. ISSN 0103-2070. doi:10.1590/S0103-20702012000200006. Consultado em 8 de outubro de 2022
- ↑ a b c d e f g h i Leandro, Jacilene de Lima. «Monografia(Curso de Graduação em Licenciatura Plena em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, p. 51. 2020.». O discurso soletrado no feminino: O engajamento de mulheres no movimento abolicionista na cidade do Recife (1884-1888)
- ↑ CASTILHO, Celso Thomas. «Tese de Doutorado da University of California, Berkeley, 2008.». Abolitionism Metters: Thepolitics of antislavery in Pernambuco, Brasil, 1869 – 1888.
- ↑ a b c d Barreto, Maria Renilda N.; Silva, Wladimir Barbosa (jul. – out. 2014). Mulheres e Abolição: Protagonismo e Ação. Revista da ABPN. V. 6, n. 14, pp. 50-62.
- ↑ a b c d e Leandro; Santos, Jacilene de lima; Maria Emilia Vasconcelos dos. «Gnarus Revista de História, V. 10, n. 10, p. 48 – 55.». As Mulheres e o Movimento Abolicionista: Participação e Engajamento (Recife, 1880-1888).
- ↑ PEREIRA DA COSTA, F. A. «Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco - Obras Raras». Pernambuco ao Ceará: O dia 25 de Março de 1884. Recife, Typographia Central, 1884.
- ↑ «Jornal do Recife, terça 7 de Abril de 1931, Número 78, p. 2.». Jornal do Recife, terça 7 de Abril de 1931, Número 78, p. 2.
- ↑ «Jornal do Recife, 20 de Junho de 1885 Ed. 139 p.1». Jornal do Recife, 20 de Junho de 1885 Ed. 139 p.1
- ↑ GRILLO, M. Angela de F. «Anais do I Seminário Internacional Enfoques Feministas e o Século XXI». Universidade na América Latina. Salvador, 2005. p.9-10. Ave Libertas: o movimento abolicionista feminino de Pernambuco.
- ↑ a b c Castro, Fernando de. «Pernambuco: Typographia Apollo.». Conferência Abolicionista – Teatro Santa Isabel a 25 de março de 1885 – mandada publicar pela Sociedade “Ave Libertas”.
- ↑ a b c d e «Ave Libertas (1885). n. 01. Recife». Ave Libertas (1885). n. 01. Recife
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]Alonso, Angela. A teatralização da política: a propaganda abolicionista. Tempo Social – Revista de Sociologia da USP, v. 24, n. 2, 2012.
Ave Libertas. n. 01,1885, Recife. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=731935&pesq=
Barreto, Maria Renilda N.; Silva, Wladimir Barbosa. Mulheres e Abolição: Protagonismo e Ação. Revista da ABPN. V. 6, n. 14, jul. – out. 2014, pp. 50-62. Disponível em: http://www.abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/129. Acesso 12/12/ 2019.
Castro, Fernando de. Conferência Abolicionista – Teatro Santa Isabel a 25 de março de 1885 – mandada publicar pela Sociedade “Ave Libertas”. Pernambuco: Typographia Apollo, 1885. Disponível em: https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/3868 Acesso em 13/12/2019.
Ferreira, Luzilá Gonçalvez. Mulheres e escravos se entendem: Feminismo e Abolição em Pernambuco. In Prefeitura da cidade do Recife, Conselho municipal de cultura. Arrecifes. N 5. Recife: Editora Massangana, 1992. Pp. 67-72.
Ferreira, Luzilá Gonçalves et al. Suaves Amazonas: mulheres e abolição da escravatura no Nordeste. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1999.
GRILLO, M. Ângela de F. Ave Libertas: o movimento abolicionista feminino de Pernambuco. In: Anais do I Seminário Internacional Enfoques Feministas e o Século XXI: Feminismo e Universidade na América Latina. Salvador, 2005.
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Leandro, Jacilene de Lima. O discurso soletrado no feminino: O engajamento de mulheres no movimento abolicionista na cidade do Recife (1884-1888). Monografia(Curso de Graduação em Licenciatura Plena em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, p. 51. 2020.
Nabuco, Joaquim. O abolicionismo. São Paulo: Publifolha, 2000. (Grandes nomes do pensamento brasileiro da Folha de São Paulo).
Santos, Maria Emília Vasconcelos. O 25 de março de 1884 e a luta pela libertação dos escravos em Pernambuco. Clio – Revista de Pesquisa Histórica- nº 33.2
Silva, Maciel Henrique Carneiro da. Discursos femininos sobre abolicionismo, família e trabalho doméstico (Recife e Salvador: Século XIX). In: XXVIII Simpósio Nacional de História: lugares dos historiadores velhos e novos desafios. 2015, Sana Catarina.