Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Liluju/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Guia alimentar para a população brasileira[editar | editar código-fonte]

Guia alimentar trata-se de um documento desenvolvido por diversos países que visa proporcionar a educação nutricional utilizando vocabulário claro, objetivo e simples possibilitando que a população tenha uma fácil compreensão das recomendações e dicas dadas. O Guia alimentar para a população brasileira busca a promoção da alimentação saudável a fim de garantir a segurança alimentar e nutricional dos brasileiros. O documento leva em conta não apenas a ingestão de nutrientes mas também outros fatores como a comensalidade, cultura, fatores socioeconômicos, a preparação, produção e distribuição dos alimentos e sustentabilidade.[1]

O instrumento foi elaborado pelo Ministério da Saúde do Brasil em parceria com Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e a NUPENS (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP).

Apresenta-se como uma medida política social que conta com a implementação deste no Sistema Único de Saúde (SUS).

O livro é dividido em 5 capítulos: ‘Princípios’, ‘Escolha dos alimentos’, ‘Dos alimentos à refeição’, ‘O ato de comer e a comensalidade’, ‘A compreensão e a superação dos obstáculos’, e uma seção final de ‘Dez passos para uma alimentação saudável'

Histórico[editar | editar código-fonte]

Em 2002 e 2003 foram criados, respectivamente, o Guia alimentar para crianças de 6 a 23 meses e o guia alimentar para crianças menores de 2 anos.[2]

Para atender o público de jovens e adultos, foi necessária a criação de guias alimentares específicos para essa parte da população. Com esta visão foi publicado no ano de 2006 o Guia alimentar para a população em geral.

Devido à mudança do cenário brasileiro em quesitos sócio-econômicos, culturais, modos de produção e distribuição, tornou-se necessária a revisão das edições anteriores com o intuito de garantir um melhor entendimento das novas concepções de alimentação e das necessidades atualizadas dos brasileiros.[3]

Diante deste cenário, o Guia alimentar foi revisado e um novo guia foi lançado em 2014 com o nome de Guia alimentar para a população brasileira, sendo este o último guia publicado até o ano de 2018.

Abordagens[editar | editar código-fonte]

O Guia alimentar para a população brasileira de 2006 traz uma abordagem que tem como foco os nutrientes como Cálcio (Ca), Ferro (Fe) , Zinco (Zn) e a composição nutricional dos alimentos. Além disso, utiliza-se a pirâmide alimentar, que foca nas recomendações de quantas porções por nutrientes devem ser ingeridas diariamente assim como o grupo no qual aquele determinado alimento pertence[4]

Na edição publicada em 2014, a abordagem se deu como inovadora já que não tem como foco único e principal a ingestão de nutrientes e porções ou o grupo alimentar, mas ensina como se alimentar, como a qualidade do alimento influencia na melhoria do bem estar, e além disso traz questões como a comensalidade, ou seja o ato de comer junto com alguém pode proporcionar melhores hábitos alimentares.

Itens Relacionados[editar | editar código-fonte]

Guia alimentar para a população brasileira 2014

Guia alimentar para a população brasileira 2006

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed., Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
  2. Barbosa MS Roseane, Guias alimentares para crianças: aspectos históricos e evolução,Rev. Nutr. vol.19 no.2 Campinas Mar./Apr. 2006
  3. Andrade M Ludmila, Análise comparativa de guias alimentares: proximidades e distinções entre três países ,Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Escola de Nutrição. Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Demetra; 2016; 11(4);
  4. Philipp T Sonia, Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos,Rev. Nutr. v.12 n.1 Campinas jan./abr. 1999