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Usuário(a):Lorrayne Menezes/Testes

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Letícia Lampert
Nome completo Letícia Lampert
Nascimento 1978 (46 anos)
Porto Alegre, Brasil
Nacionalidade Brasileira
Área Fotografia
Página oficial
www.leticialampert.com.br

Letícia Lampert[editar | editar código-fonte]

Letícia Lampert (1978, Porto Alegre, Brasil) é designer gráfica e artista visual brasileira com ênfase em fotografia.

Vida e Carreira[editar | editar código-fonte]

Letícia nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, mas foi criada em São Leopoldo, município da região metropolitana da capital gaúcha. Estudou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul onde realizou sua graduação em Artes Visuais em 2009 e seu mestrado em Poéticas Visuais em 2013. Antes de se tornar artista visual, ela estudou na Universidade Luterana do Brasil onde realizou sua graduação em Design Industrial em 2000, onde atua na área até hoje como freelancer. Após se graduar em design Letícia começou a se interessar por desenho e buscou começar a trabalhar com ilustração, logo após durante a graduação em Artes Visuais ela descobriu a fotografia e se apaixonou pela área. Letícia desenvolve sua produção artística através da fotografia e ela tem como eixo principal de pesquisa a investigação sobre as formas de compreender a paisagem, especialmente a urbana, e as relações, mediadas pela arquitetura, que estabelecemos com as cidades.

Prêmios[editar | editar código-fonte]

[Criei a seção prêmios, pois é importante que os reconhecimentos dela sejam destacados. Você pode colocá-los em listagem - Dani]

Letícia participa constantemente de exposições no Brasil e exterior e teve seu trabalho destacado em salões e prêmios tais como o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas – Fotografia, em 2009, Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger, em 2013, o Prêmio Chico Albuquerque de Fotografia, em 2019, entre outros. Em 2018, participou da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, da Bienal de Fotografia de Beijing, na China, e foi também finalista do Prêmio Fola, em Buenos Aires – Argentina. Participou também de residências artísticas no Brasil e no exterior, sendo elas The Swatch Art Peace Hotel, em Xangai – China, Residência Artística FAAP e Hermes, em São Paulo, Kaaysá, em Boiçucanga, Pier2, em Kaohsiung – Taiwan, e Echangeur22, na França. Publicou até o momento três livros: a Escala de Cor das Coisas (2009), 拆 [chai] (2016) e Conhecidos de Vista (Incompleta, 2018). Desde 2016 tem ministrado oficinas sobre arte, fotografia e publicações independentes em diferentes cidades do Brasil.

Obras[editar | editar código-fonte]

Dentro do campo das Artes Visuais a produção de Letícia é a partir de fotografias, ela gosta de trabalhar com colagem, manipulação e intervenção de imagens. Ela gosta de pensar o cotidiano das pessoas e a fotografia é um potencializador de percepções para isso e é o que mais a interessa e a move a produzir. E a urbanização tem sido o principal tema das suas obras.

Conhecidos de vista (fragmetno), 2012, fotografia Letícia Lampert

Conhecidos de vista - 2012[editar | editar código-fonte]

O projeto "Conhecidos de vista" apresenta fotografias com o intuito de trazer as relações entre vizinhos que não se conhecem, mas têm suas janelas próximas demais, como tema principal. Questões como a influência da especulação imobiliária na vida das pessoas e o ver e ser visto na cidade são abordadas por meio das imagens e depoimentos coletados para o projeto e das aproximações com os filmes Janela indiscreta, de Alfred Hitchcock (1954), e Medianeras, de Gustavo Taretto (2011).

Escala de cores das coisas - Letícia Lampert

Escala de cor das coisas - 2009 a 2014[editar | editar código-fonte]

O livro "Escola de cor das coisas" é um livro de artista que traduz, revela e brinca com as relações entre cor, palavra e imagem. São 70 cores apresentadas através de fotografias dos elementos que utilizamos para denominar e referenciar as cores na linguagem popular. A primeira edição foi lançada em 2009, com 58 cores e uma tiragem de 1000 exemplares que está esgotada. Na segunda, lançada em 2014, houve um aumento para 70 cores e a publicação de um pôster promocional com todas as cores reunidas.


Práticas para destrinchar a cidade 2021

Letícia Lampert, projeto "Práticas para destrinchar a cidade", 2021

No projeto práticas para destrinchar a cidade a artista Letícia apresenta obras que partem de fotografias em que ela captura a visão sempre barrada por construções, a proximidade sufocante entre prédios, a impossibilidade de ver o horizonte, comuns a tantos centros urbanos. A partir dessas imagens, a artista então inicia uma série de procedimentos, gestos lúdicos para desmontar um mecanismo complexo, como quem quer entender como algo funciona sem a certeza que saberá remontar depois. “Práticas para destrinchar a cidade não é uma série fechada, mas uma investigação recorrente que vem se desdobrando em diversas micro séries e instalações que flutuam no mesmo eixo. Cada uma destas micro séries assume um gesto que a define: reordenar, subtrair, deslocar, expandir, mesclar, etc. Cada gesto se repete como forma de interferir nas fotografias, ou como diferentes tentativas de ver e compreender a cidade”, comenta a artista.

Obras em acervos[editar | editar código-fonte]

  • Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo - SP
  • Museu de Arte Brasileira - FAAP – São Paulo/SP
  • Museu da Pampulha – Belo Horizonte/MG
  • Ministério das Relações Exteriores – Brasília/DF
  • Prefeitura de Porto Alegre – Porto Alegre/RS
  • Secretaria de Cultura – Porto Alegre/RS
  • MAC-RS – Porto Alegre/RS
  • Museu do Trabalho – Porto Alegre/RS
  • Universidade da Amazônia/Núcleo Cultural – Belém/PA
  • The Swatch Art Peace Hotel – Shanghai – China

Exposições[editar | editar código-fonte]

Exposições individuais[editar | editar código-fonte]

2021

  • “Práticas para destrinchar a cidade”, RV Cultura e Arte, Salvador, BA
  • “Práticas para destrinchar a cidade”, Casa de Eva, Campinas, SP

2020

  • “Random City”, Festival Imaginária, Castellón de la Plana, Espanha

2019

  • “Random City”, Temporada 35/EAC, Espacio de Arte Contemporaneo, Montevidéu, Uruguai

2018

  • “Práticas para destrinchar a cidade”, Câmera Sete, Fundação Clovis Salgado, Belo Horizonte, MG

2017

  • “Exercícios para perder de vista”, Galeria Mamute, Porto Alegre, RS

2016

  • Projeto “Quadro Branco”, Studio Clio, Porto Alegre, RS
  • “拆[chāi]”, Galeria Mascate, Porto Alegre, RS

2013

  • “Conhecidos de Vista”, CMQ, Porto Alegre, RS

2012

  • “Nalgum lugar entre lá e aqui”, Paço Municipal, Porto Alegre, RS

2009

  • “Escala de Cor das Coisas”, Galeria La Photo, Porto Alegre, RS

2008

  • “(des)construções”, Galeria dos Arcos, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, RS

[Lorrayne, teu verbete está muito legal! Mas as fontes precisam ser citadas no corpo do texto e não apenas ao final. Além disso, evite utilizar o site oficial dela como referência, esta não é uma fonte fiável para a escrita de uma biografia na Wiki, pois fere o princípio da imparcialidade. - Dani]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. LETÍCIA LAMPERT Letícia Lampert. Consultado em 4 de junho de 2022
  2. LETÍCIA LAMPERT Prêmio PIPA. Dezembro de 2021. Consultado em 4 de junho de 2022
  3. UMA JANELA PARA AMÉRICA LATINA Letícia Lampert Memorial da América Latina. Consultado em 4 de junho de 2022
  4. Letícia Lampert - A arte de viver e observar as cidades Revista Continente. 02 de agosto de 2021. Consultado em 4 de junho 2022
  5. Conhecidos de Vista: a cidade e suas janelas indiscretas Medium. 17 de abril de 2015. Consultado em 4 de junho de 2022
  6. Para destrinchar a cidade - Letícia Lampert RV Cultura e Arte. 28 de novembro de 2021. Consultado em 4 de junho de 2022