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A Tecnologia de Alimentos na Primeira Guerra Mundial

A tecnologia de alimentos é estimulada em sua evolução pelas guerras e conquistas militares. Entre esse desenvolvimento, temos a desidratação, que foi de grande relevância para a primeira guerra, pois conservava alimentos por mais tempo, como exemplo temos as frutas desidratadas(secas) que se deu inicio em 1914 com o principal objetivo de alimentar os soldados da Primeira Guerra Mundial por um período longo. Pois essas frutas são obtidas a partir da eliminação da água de frutas maduras, inteiras ou em pedaços, preservando a maior parte das propriedades nutricionais e durando por mais tempo.

No pós-guerra, o mercado de legumes e hortaliças desidratados experimentou um constante crescimento, devido ao desenvolvimento dos conhecimentos e da tecnologia que possibilitaram a obtenção de produtos de alta qualidade e excelente conservação. A conservação diz respeito ao tempo de vida útil do produto, e é influenciada pelos fatores de deterioração, que aceleram esse processo. As principais causas de deterioração de alimentos são o crescimento microbiano, a ação enzímica e as alterações químicas, sendo de longe a maior causa da perda de alimentos.

O Brasil no inicio da primeira guerra mundial exportava somente café, pois era o que produzia mais no momento, porém não era de vital importância para a guerra esse produto, com isso a exportação de café caiu muito e com ele à economia que dependia do mesmo. Só que ao passar do tempo novas portas foram se abrindo para o país, pois no campo de batalha os soldados precisavam de alimentos essências e que tivessem uma vida útil prolongada. Por isso o mesmo foi forçado a mudar sua estrutura econômica basicamente agrícola. É nessa época que o país conhece um surto industrial inédito em sua história, valendo-se também da mão de obra imigrante, composta, sobretudo por europeus que fugiam da fome e, depois, da guerra.

Durante a Primeira Guerra, muitos alimentos foram inventados, entre os quais se encontram os agrotóxicos foram desenvolvidos e utilizados mais amplamente na Segunda Guerra Mundial como arma química. Com o fim da guerra, o produto desenvolvido passou a ser utilizado como "defensivo agrícola".