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 Nota: Para outros significados, veja Jupati. Para outros significados, veja Guaiquica. Para outros significados, veja Chichica.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaMarmosa murina
Desenho de 1859 de um Marmosa murina
Desenho de 1859 de um Marmosa murina
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Didelphimorphia
Família: Didelfiídeos
Subfamília: Didelfíneos
Gênero: Marmosa
Espécie: M. murina
Nome binomial
Marmosa murina
(Linnaeus, 1758)
Distribuição geográfica

Marmosa murina, popularmente designada cuíca, jupati, chichica, quaiquica[2] e guaiquica,[3] é uma espécie de marsupial da família dos didelfiídeos (Didelphidae).[4] Pode ser encontrada na Bolívia, Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Trindade e Tobago.[1]

Fêmea com filhotes no marsúpio

A designação popular cuíca advém do tupi-guarani *ku'ika,[5] enquanto guaiquica do também tupi-guarani *wai-kuíka.[3] Já a designação chichica tem origem desconhecida.[6]

Marmosa s. f. [lat. cientista Marmosa, retirada do fr. marmouset «figura grotesca» (e também «menino, homenzinho»), de etimologia incerta, semelhante a marmota (ver marmottino)]. – Gênero de marsupiais didelfídeos ao qual pertencem várias espécies de gambás da América Central. e Merid., entre os quais o m. murina (Scient. Lat. Marmosa murina), que vive nas florestas da Amazônia, arborícola, de hábito crepuscular e noturno, com corpo de cerca de 35 cm de comprimento, mais da metade dos quais pertencentes à cauda preênsil.[carece de fontes?]

adj. [do lat. murino, der. de mus muris «mouse»], não com. – Que se refere a camundongos, ratos: cauda m.; ou semelhante a camundongos: aspecto m.; em particular, marmosa m., uma das espécies de marsupiais do gênero marmosa (v.). Também de doença transmitida por camundongos: infecção m.; peste murina.[7]

História Natural

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Cinquenta e quatro (1 machos e 13 fêmeas) adultos de M. murina foram capturados, a maioria do solo em florestas de Terra firme, conforme descrito anteriormente na bacia do rio Juruá . Em setembro de 2009, uma fêmea foi pega com seis filhotes em uma bolsa. Todos os seus filhotes estavam mortos e observamos canibalismo da mãe para os filhotes. Em agosto de 2007 e setembro de 2008, mais duas fêmeas foram capturadas com uma bolsa enferrujada, indicando atividade reprodutiva durante a estação seca.[8]

Possui um círculo de pelos escuros ao redor dos olhos, pelagem dorsal marrom-acinzentada e pelagem ventral composta por pelos homogêneos de cor creme margeado por uma faixa mediana delimitada lateralmente por uma faixa basal cinza e ponta creme. A cauda é flexível, nua, de cor sólida ou levemente pálida no ventre. Não possui marsupial.[9]

É um animal de pequeno porte, com comprimento da cabeça e corpo entre 85 e 163 milímetros. Seu crânio pode ser dividido em duas partes: região cerebral e região facial, compostas também por suas subdivisões denominadas por rostro, caixa craniana, região orbital  (espaço ósseo onde se localiza os olhos), palato (parte óssea superior da boca) e basicrânio (osso que dá base e sustentação a caixa craniana).[10]

Através de estudos desenvolvidos relacionado a anatomia desse animal foi observado que a base do crânio também denominado de basicrânio do mesmo é composto por diversos forames que são importantes para a passagem de ligamentos. Seus dentes incisivos superiores estão localizados na região do pré maxilar, os demais dentes se localizam diretamente no maxilar.[10]

Sua cauda, que é coberta por escamas espiraladas e pêlos curtos, têm comprimento entre 142 e 225 milímetros, comprimento esse que ultrapassa o tamanho do seu crânio e corpo, [10] que pesa entre 18 e 100 gramas.[11]

O órgão reprodutor de espécies masculinas desse marsupial possui musculaturas responsáveis pela ereção e ejaculação que se denominam isquiocavernosas, para ereção e liberação de urina esses músculos são auxiliados por tecidos bulboesponjosos que se localizam na raiz peniana, já os músculos retratores que tem como função retrair o falo do animal se localizam na região sublombar. Sua glande possui uma fenda, bifurcada para originar a uretra também dividida por duas fendas uretrais. [12]

Essa espécie possui uma faixa de pêlos escurecidos ao redor dos olhos, enquanto sua pelagem comumente macia e densa, que se localiza na região dorsal é marrom-acinzentada e a ventral é homogeneamente creme. [11] Suas patas possuem cinco dedos que possuem seis almofadas (quatro em seus dígitos além de duas no pulso) e garras, por ser um animal arborícola seus dedos são mais longos. Seus pés também possuem cinco dígitos, sendo o polegar o maior e o único desprovido de garras [10]

Distribuição geográfica

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Marmosa murina pode ser encontrada desde a região sul da América Central, onde é restrita a M. mexicana, estendendo-se ao longo da costa da Guiana Francesa, Amazônia e Brasil até o estado do Espírito Santo, onde a espécie é disseminada de costa a costa. dentro Nesta condição, a espécie é provavelmente mais abundante nos baixios (próximo ao nível do mar), onde Palma (1996) coletou 23 indivíduos em uma captura total de 10.58 armadilhas noturnas na Reserva Natural do Vale do Rio Doce. Município de Linhares. Já em zona montanhosa (a uma altitude de cerca de 680 m).[13]

De acordo com a Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira o estado da Marmosa murina estava classificado como pouco preocupante em 2013.[14]

Classificação

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Existem ainda 15 espécies de marmosas que se diferenciam geneticamente, sendo esta classificada no subgênero murina. Foi reconhecido que o grupo Micoureus, um marsupial do gênero Didelfiídeos, integra um grupo monofilético dentro do gênero da Marmosa, isto é, um grupo de animais que compartilham um ancestral em comum. Dessa forma fica explícito que micoureus pode ter uma descendência muito próxima com a Marmosa Murina [10]

A possibilidade de Micoureus deixar de ser um subgénero e se tornar sinônimo de Marmosa tinha sido estudada, porém atualmente o gênero Marmosa contém 15 espécies na qual Micoureus ainda é apenas um subgênero deste grupo. [15]

Segundo fontes históricas, seres como M.murina só foram reconhecidas após a era das grandes navegações pelos portugueses, após uma fêmea dessa espécie ser capturada por um Espanhol ainda com seus filhotes em sua bolsa descoberta que causou espanto e admiração, o animal ganhou, portanto, a descrição de possuir focinho de raposa devido sua semelhança com tal animal. [16]

O gênero Marmosa Gray, 1821 compreende 15 espécies, incluindo dois subgêneros, Marmosa e Micoureus. No Brasil existem registros de M. (Marmosa) lepida (Thomas, 1888) e M. (Marmosa) murina (Linnaeus,1758) e M. (Micoureus) constantiae (Thomas, 1904), M. (Micoureus) demerarae (Thomas, 1905), M. (Micoureus) paraguayana (Tate, 1931) e M. (Micoureus) regina (Thomas, 1898).[17]

Características

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As três espécies de guaiquicas presentes no RS são muito semelhantes entre si e só podem ser diferenciadas com base na análise craniodental, número e disposição das brácteas. Fêmeas sem marsupial. Pesam entre 12 e 50 g e medem entre 80 e 130 mm. Tem o dorso castanho-avermelhado e o ventre castanho. Tem um subpêlo cinza (o distingue do Cryptoanus chacoensis) O pelo preto forma uma máscara ao redor dos olhos. Muito importante para esta madeira, à cauda anexada é mais longa que o comprimento da cabeça e do tronco. Em cativeiro, come besouros e gafanhotos. Informações sobre a distribuição da espécie ainda são escassas no estado.[18]

Come insetos, aranhas, lagartos, ovos de pássaros, filhotes e frutas. O gambá de rato de Linnaeus tem um período de gestação de aproximadamente 13 dias e dá à luz de 5 a 10 filhotes. O gambá de rato vai "se fingir de morto" se achar que está em perigo, vai até cheirar como se estivesse morto.[19]

Variações morfológicas

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[necessário esclarecer]A revisão taxonômica mais recente do gênero, baseada em dados morfológicos, identificou 1 espécies de Marmosa, uma das quais foi Marmosa murina. A distribuição da espécie se estende pela Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Amapá, Roraima, norte da Amazônia, centro e leste do Brasil até o Espírito Santo. Mais fazendas de marca podem ser observadas em áreas ao sul do Rio Doce. Essas duas figuras representavam seus estados ao sul do Rio Doce. A "forma dos ossos parietais" representava três estados ao sul do Rio Doce. A figura "tamanho relativo da fossa retromolar" representou os três estados ao sul do Rio Doce. O número de "número de furos por laceração" foi semelhante ao estudo de Silva (2005), que também encontrou diferenças nos furos lacrimais de Metachirus nudicaudatus, mas não se relacionou apenas com o número de lacerações, mas também com a localização. essas formas. O "formato da margem superior do forame magno" foi encontrado por Silva (2005) com algumas diferenças em M. nudicaudatus, onde foram identificadas no ex. três condições relacionadas à formação da margem superior do forame magno. - ossos occipitais. Rossi (2005) usou o caractere "posição do processo pós-orbital do juiz" para distinguir Marmosa zeledoni de M . murina, os espécimes de M. murina neste estudo apresentaram ambas as condições, portanto fica demonstrado que este caráter não é utilizado como diagnóstico na identificação destas espécies. As figuras do casaco variavam e havia diferenças muito sutis nos padrões de cores. O caráter também foi reconhecido por Ross (2005) pela "presença de uma faixa de cor diferente na região ventral", que observou a presença dessa faixa em espécimes de M. murina, mas três estados foram identificados naquele trabalho. caráter, alguns espécimes não têm esta banda. Quanto ao "tamanho proporcional da máscara facial": em nenhum caso a máscara atingiu a base da orelha, como testemunha Rossi (2005). Segundo Ridley (2006), a variação geográfica intra-espécie pode ocorrer tanto dentro do mesmo local quanto entre locais diferentes, e essa variação pode resultar de adaptação às condições locais ou deriva genética. As amostras de M. murina do sudeste do Brasil fazem parte do mesmo grupo filogeográfico que separa amostras de outras regiões do país. Provavelmente porque M. Grunn é uma espécie que pode viver em ambientes degradados, fragmentados e próximos a áreas urbanas e possui alta capacidade de dispersão, o que significa que as populações têm conseguido manter contato.[20][necessário esclarecer]

Alimentação

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O Marmosa murina foi classificado como insetívoro-onívoro, porém são poucas as informações sobre sua dieta. Nas regiões da Guiana Francesa esta espécie se alimenta de sementes de frutas e pequenos invertebrados, mas nada impede que complementem sua dieta com frutos maiores como alguns pesquisadores encontraram em suas fezes pequenas rãs. [21]

Sua dieta é composta por insetos e frutos que aumentam em período de maior pluviosidade e proporcionalmente ocorre o maior aparecimento dessa espécie. Ao que indica os estudos (Julien-Laferrière, 1999; Vieira & Izar, 1999; Lessa & Costa, 2010), as espécies de Marmosa parecem se atrair por frutos de coloração verde, por serem animais noturnos que se guiam pelo olfato procuram sempre frutos com cheiros mais atrativos.[21]

Através de estudos ainda não foi reconhecido nenhum padrão de fato sobre a alimentação da Marmosa, o que impossibilita averiguar a existência de uma síndrome de dispersão. A síndrome de dispersão se caracteriza  pela preferência de animais por certas dietas de frutos que ajudam na dispersão dessas sementes em certas regiões.[22]

Por ser um animal arborícola, sua alimentação pode se desenvolver de forma mais facilitada devido a proximidade que se tem com as frutas dessas árvores e insetos que também vivem nessa área florestal, ademais, por ser um animal que vive também no solo pode encontrar diversidade de alimentos. [22]

Reprodução e gestação

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Marmosa murina e seus filhotes
Filhotes inseridos no marsúpio de um Gambá (animal também marsupial)

Espécies de marsupiais como a Marmosa murina  possuem um tempo curto de gestação e seus filhos nascem praticamente em estado embrionário, crescendo assim grudados ao mamilo da mãe sendo este um grande período de lactação, podem ser recobertos também por uma bolsa denominada marsúpio, por isso são nomeados marsupiais, essa bolsa é reconhecida como útero externo, e tem como intuito de proteger o filhote, dizemos, portanto, que os mesmos possuem dois úteros, o interno para a formação do embrião, e o externo para o desenvolvimento desse filhote que nasceu. A característica mais forte dessa espécie é a ausência de placenta para o amadurecimento dos filhotes, inclusive para a alimentação dos mesmos.[23]

Segundo estudos científicos a quantidade de seres que essa espécie pode gerar depende muito de diversos fatores para o desenvolvimento dos mesmos, como clima, a condição nutricional da espécie mãe, além de sua idade e massa corporal. Locais que possuem maiores latitudes determinam o menor tempo de estação reprodutiva dessa espécie, por efeito desse encurtamento sua prole será maior do que em regiões de menores latitudes onde o tempo reprodutivo será mais longo, logo, haverá uma quantidade menor da prole. Os filhotes em seu estágio prematuro possuem olhos e caudas ainda em desenvolvimento.[24]

Após esse longo período de amamentação seus olhos e boca já estão totalmente desenvolvidos além de sua dentição, o crescimento de seus dentes irá promover para que esse filhote possa se posicionar grudado nas costas da Marmosa murina mãe. A partir de um certo momento as crias serão deixadas em tocas, distanciados da espécie materna e serão amamentados apenas em períodos onde sua mãe se encontra por perto. Logo após essa fase esses filhos se tornam independentes e passam a consumir outros tipos de alimentos. Diferente de diversos marsupiais a Marmosa Murina não possui ciclos poliéstricos, portanto, não tem a capacidade de apresentar várias sequências de cio durante o ano, dessa forma, não possuem dois ou três picos de nascimentos desses filhotes em um mesmo período reprodutivo [24]

Cerrado: lugar de existência comum de Marmosa murina
Mata atlântica: lugar de existência comum de Marmosa murina

A marmosa murina é uma espécie abundante nos devidos biomas brasileiros como cerrado, pantanal e mata atlântica sendo a mesma espécie terrestre e arborícola. [25] É bastante encontrada em pequenas áreas florestais que possuem vegetações abertas. Sua seletividade de habitat tende a ser maior em períodos de estação reprodutiva.[26]

A seguinte tabela apresenta a distribuição das diversas espécies de Marmosa pelos biomas brasileiros, incluindo a Marmosa murina. Essas espécies foram registradas como comum, restrito, marginal e raro. Onde restrito indica um pequeno nível de animais distribuídos no bioma indicado. Marginal indica espécies que se localizam em áreas de biomas que fazem fronteira. A denominação rara indica cinco ou menos animais no bioma destacado. Podemos perceber portanto usando como base dados de 2012 que a Marmosa murina pode ser comumente encontrada na Amazônia, no Cerrado e na Mata Atlântica. Indo de forma oposta a isso, essa espécie raramente é encontrada no bioma da Caatinga.[27]

Táxon Amazônia Caatinga Cerrado Mata Atlântica Pampa Pantanal
Marmosa (Marmosa) Lepida Rara sem resposta sem resposta sem resposta sem resposta Sem resposta
Marmosa (Marmosa) Murina Comum rara comum comum sem resposta marginal
Marmosa (Micoureus) constantiae marginal sem resposta restrita sem resposta sem resposta restrita
Marmosa (Micoureus) Demerarae comum rara raro restrita Sem resposta Sem resposta
Marmosa (Micoureus) Paraguayana sem resposta sem resposta marginal comum Sem resposta Sem resposta
Marmosa (Micoureus) Regina restrito sem resposta sem resposta sem resposta Sem resposta Sem resposta

Assim como qualquer animal arborícola, a Marmosa murina pode enfrentar alguns problemas relacionados a sua locomoção em árvores, e dentro dessas questões temos:[carece de fontes?]

  • O risco de cair dessas árvores caso não ande de forma segura, além da necessidade de estabelecer uma velocidade para a captura de frutos e fuga de predadores.
  • Dificuldade no alcance de frutos
  • Necessidade de andar por diferentes copas de árvores

Há ainda outras tantas questões que podem dificultar o desenvolvimento da Marmosa murina nesse ambiente árboreo.[27]

Doenças e zoonoses

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Segundo o artigo científico que traz informações sobre as enfermidades que atingem marsupiais, descobriu-se através de testes iniciados por estudiosos que a marmosa murina é acometida pelo hantavírus e pela Trypanosoma cruzi, que são responsáveis pela doença de Chagas em humanos e nos animais. O enchimento de zonas marsupiais em reservatórios, facilita consequentemente a  mudança nos ecossistemas e interfere nos aspectos ecológicos favorecendo a aplicação dessa doença na espécie. Certamente, também, esse animal é considerado um vetor podendo transmitir essas doenças para nós humanos. [28] Através de estudos desenvolvidos por Lainson e Shaw foram encontradas amastigotas (microorganimos da Leishmaniose) em exames histológicos no devido animal, através de feridas comprovando queo mesmo também pode ser portadora da doença Leishmaniose[29]

A exploração de habitats reconhecida pela Marmosa murina faz com que a mesma seja vítima (principalmente os machos pois se deslocam mais por habitats do que as fêmeas),  de ectoparasitas como ixodidas (carrapatos) e gamasida (ácaros)  que podem ser encontrados em diversos locais o aumento de temperatura favorece o aparecimento desses parasitas. Há ocorrência de infestação de parasitos desses marsupiais. [30]

A Marmosa Murina pode ser acometida também por larvas de dípteros. Dípteros são insetos como a mosca varejeira, mosquitos, borrachudos...etc. Esses dípteros não podem ser considerados ectoparasitas da Marmosa Murina devido a sua capacidade de se infestar em animais como esse apenas na sua fase larvária.[30]

Referências

  1. a b Brito, D.; Astúa, D.; Lew, D.; Soriano, P.; Emmons, L. (2021). «Linnaeus's Mouse Opossum - Marmosa murina». Lista Vermelha da IUCN. União Internacional para Conservação da Natureza (UICN). p. e.T40505A197308868. doi:10.2305/IUCN.UK.2021-1.RLTS.T40505A197308868.en. Consultado em 17 de julho de 2021 
  2. «Cuíca». Michaelis 
  3. a b «Guaiquica». Michaelis 
  4. Gardner, A.L. (2005). «Marmosa murina». In: Wilson, D.E.; Reeder, D.M. Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference 3.ª ed. Baltimore, Marilândia: Imprensa da Universidade Johns Hopkins. p. 9. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  5. Houaiss, verbete cuíca
  6. Houaiss, verbete chichica
  7. «murino in Vocabolario - Treccani». www.treccani.it (em italiano). Consultado em 30 de dezembro de 2022 
  8. «Marmosa murina Linnaeus - Plazi TreatmentBank». treatment.plazi.org (em inglês). Consultado em 30 de dezembro de 2022 
  9. «Marmosa murina». mamiferosdoes. Consultado em 29 de dezembro de 2022 
  10. a b c d e Rossi, Rogério. «Diversidade e diagnose de marsupiais brasileiros». Editora UFMS. Os marsupiais do Brasil- Biologia, ecologia e conservação 
  11. a b Reis, Nélio R. dos (2006). Mamíferos do Brasil. Londrina: Imprensa da Universidade Estadual de Londrina. p. 42 
  12. Nogueira, José Carlos. «Morfologia do sistema genital masculino de marsupiais brasileiros». Editora UFMS. Os marsupiais do Brasil- biologia, ecologia e conservação 
  13. Dalmaschio, Passamani, Jenilson, Marcelo (22 de abril de 2003). «Aspectos da ecologia de Marmosa murina (Linnaeus, 1758) (Mammalia, Didelphimorphia), em uma região de Mata Atlântica no estado do Espírito Santos». UFSC. Consultado em 29 de dezembro de 2022 
  14. SiBBr. «Species: Marmosa (Marmosa) murina». ala-bie.sibbr.gov.br (em inglês). Consultado em 29 de dezembro de 2022 
  15. Faria/ Oliveira/ Bonvíncio, Michel/ João/ Cibele. «Filogeografia de populações brasileiras de Marmosa Murina». Fiocruz. Revista nordestina de biologia 
  16. Gentile, Rosana. «Dinâmica populacional de marsupiais brasileiros». Editora UFMS. Os marsupiais do brasil- Biologia, ecologia e conservação 
  17. «USO DE HABITAT, SAZONALIDADE E ESTRUTURA POPULACIONAL DE MARMOSA MURINA (LINNAEUS, 1758) EM UM FRAGMENTO FLORESTAL NO SUDESTE DO BRASIL». Consultado em 30 de Dezembro de 2022 
  18. «Guaiquica (Cryptonanus guahybae)». FAUNA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL. Consultado em 30 de dezembro de 2022 
  19. «Marmosa murina (Linnaeus, 1758)». www.gbif.org. Consultado em 30 de dezembro de 2022 
  20. Dadalto, Caldara Jr, Luiz Fernando, Vilacio (30 de janeiro de 2013). «Variação morfológica em Marmosa murina (Mammalia: Didelphidae) no Espírito Santo e Sul da Bahia, Brasil» (PDF). Natureza on line 11 (1): 35-46. Consultado em 29 de dezembro de 2022 
  21. a b Santori/ Lessa/ Astúa, Ricardo/ Leonardo/ Diego. «Alimentação, Nutrição e Adaptações Alimentares de Marsupiais Brasileiros». Editora UFMS. Livro "Os marsupiais do Brasil- biologia, ecologia, conservação": 385 
  22. a b Vieira/ Camargo, Emerson/ Nícholas. «Uso do espaço Vertical por Marsupiais Brasileiros». editora UFMS. Livro Os Marsupiais do Brasil biologia ecologia e conservação 
  23. Meirelles Sena/ Abbehusen, Manoel Michael/ Juliana. «ECOLOGIA ALIMENTAR DE DIDELPHIDAE (MAMMALIA; MARSUPIALIA) EM SISTEMAS FLORESTAIS NO EXTREMO SUL DA BAHIA». Universidade católica de Salvador. SEMOC VII 
  24. a b Cáceres / Graipel, Nilton C./ Maurício E. «Estação reprodutiva e tamanho de prole de marsupiais brasileiros». UFMS. Os marsupiais do Brasil- biologia, ecologia e conservação 
  25. Pinheiro, Rafael. «A mastofauna terrestre da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia campus Cruz das Almas Brasil». Universidade federal do recôncavo da Bahia. Divisão de mamíferos do museu de zoologia da UFES 
  26. Prevedello / Loretto, Jayme A./ Diogo. «Uso do Espaço por Marsupiais: Fatores Influentes sobre Área de Vida, Seleção de Habitat e Movimentos». Editora UFMS. Os marsupiais do Brasil- biologia, ecologia e conservação 
  27. a b Melo, Sponchiado, Geruza, Jonas. «Distribuição Geográfica dos marsupiais no Brasil. Dinâmica Populacional de Marsupiais». Editora UFMS. Livro- Os Marsupiais do Brasil biologia, ecologia e conservação.: 109  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome ":6" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  28. Linardi, Pedro M. «Os Ectoparasitos de Marsupiais Brasileiros.». Editora UFMS. Livro- Os marsupiais do Brasil biologia, ecologia e conservação 
  29. Martins Cardoso, Rebeca. «Detecção molecular de espécies de Leishmania em mamíferos de unidades de conservação e entorno do Distrito Federal, Brasil». Editora UFMS. Livro- Os marsupiais do Brasil 
  30. a b Rezende, Islayde Santos de (15 de março de 2018). «Interações entre Carrapatos (Acari) e Marsupiais (Mammalia) em um fragmento de Mata Atlântica, Sergipe». Consultado em 12 de novembro de 2021 
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