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Praças do Município de Ilhéus[editar | editar código-fonte]
Praça Luiz Viana/ Praça Dom Eduardo
A Praça Dom Eduardo é a antiga Praça Luiz Viana. A mudança de nome foi realizada para homenagear o segundo bispo de Ilhéus, que faleceu em julho de 1939 e foi conhecido por ser um dos responsáveis pelo início da construção da Catedral de São Sebastião, lugar onde ele encontra-se sepultado.[1]
A praça foi fundada no início do século XX, é um espaço amplo e aberto usado principalmente para festividades da igreja ou de escolas. É muito visitada por turistas, estudantes e transeuntes que se deslocam para ir à praia ou para o centro da cidade. No entorno da praça existem edificações que são pontos turísticos da cidade como a Catedral de São Sebastião e o Vesúvio.[1]
Praça J. J. Seabra
Conhecida como Praça da prefeitura, pois nela encontra-se o Palácio Marquês de Paranaguá que era a antiga sede municipal, hoje é o museu da Capitania de Ilhéus.[2]
Na praça há diversos profissionais conhecidos como "lambe-lambes", nome da antiga profissão de fotógrafos das "caixas com pano preto e tripé", que serve como referência dessa profissão.[1]
Hoje a praça é principalmente utilizada por pessoas que trabalham no centro ou transeuntes que se direcionam para o ponto de ônibus na Praça Coronel Pessoa em direção ao centro comercial da cidade. Contêm quiosques para alimentação e bancas de revistas; apresenta árvores de grande porte que projetam sombra para o local, permitindo um ambiente favorável para a utilização do espaço, reunindo pessoas em jogos de dominó e dama.[1]
Praça Barão do Rio Branco
A praça era conjugada pela Rua Marquês do Paranaguá, cedeu seu lugar e foi transferida para o Bairro Cidade Nova, próxima ao Hospital de Ilhéus, onde à partir de 1980 passou a ser denominada Praça Antônio Vianna[3]. A revitalização da praça contou com a construtora Cicon[4], e logo após as mudanças feitas, os moradores passaram a usar mais a área tanto de dia quanto de noite, pois as crianças tem espaço para andar de bicicleta ou podem brincar no parquinho, o local também possui um ponto de ônibus que facilita a movimentação.
Praça Ruy Barbosa
Localizada na Avenida Soares Lopes, situa-se ao lado da Igreja Matriz de São Jorge, a primeira igreja a ser construída na cidade em 1566 com estilo colonial.[1] Outra edificação que chama atenção é o Casarão do Coronel Manoel Misael da Silva Tavares, hoje pertencente a um grupo de Maçons.[5]
Antigamente a praça era cercada de árvores de grande porte, com mais de trinta anos, mas foram removidas. Antes das árvores serem arrancadas a praça era utilizada especialmente pelos moradores da redondeza e para festividades da igreja, mas à noite a situação mudava, pois a praça ficava deserta e possuía uma iluminação precária, isso preocupava os moradores.[1] Após a reforma foi observado uma melhora nesse aspecto permitindo que fosse mais transitada tanto ao dia como a noite pelas crianças andando de patins, bicicleta ou skate, pelos casais que frequentam a praça e pelas pessoas caminhando com os animais de estimação.
A praça é uma imagem importante para o município de Ilhéus, pois é um circuito dos pontos turísticos do centro da cidade, ponto de passagem para a igreja Matriz de São Jorge e para a Avenida Soares Lopes e sua praia, também foi eternizada no livro de Jorge Amado por ser uma passagem para a antiga casa de Tunico Bastos, um dos personagem de seus livros. [1]
Praça do Cadete
Situada no Alto do São Sebastião foi o lugar onde iniciou a colonização da Capitania de São Jorge dos Ilhéus em meados do século XVI, devido a sua localização geográfica e proximidade do mar que facilitava o acesso e abrigo das embarcações. Ao instalar a Vila no cume do morro, os colonos buscavam proteção contra ataques, inicialmente de índios, e, mais tarde dos invasores estrangeiros que saqueavam as vilas costeiras da Colônia.[1]Presente na praça há um velho canhão de uma antiga fortificação que existia no pé do morro.[3]
Praça Coronel Pessoa
A Praça Coronel Pessoa está localizada na esquina da Rua Santos Dumont com a Rua Tiradentes. Antigamente os trilhos da ferrovia cortavam toda a extensão da Rua Tiradentes e a praça era bastante ajardinada e continha um chafariz. Também era um espaço de lazer para encontros de bate-papo ao fim do dia, frequentada pelos moradores da proximidade e símbolo do poder político.[1]
Atualmente o uso dessa praça descaracteriza esse espaço de lazer, contendo um ponto de parada de ônibus coletivo, uma praça de táxi e o comércio ambulante ilegal, este provocando poluição visual. Há alguns quiosques instalados com variados tipos de alimentação e um grande fluxo de pessoas que se deslocam para esperar o ônibus ou ir para o comércio.[1]
Praça Cairu
Criada no início do século XX, localizada perto ao antigo porto, se resumia a uma extremidade de um grande largo próximo a estação de trem. Alguns anos depois, algumas casas foram demolidas para construir a nova praça. Era local de venda dos mascastes e comércio feirante. Com a construção da ponte Governador Lomanto Júnior, em 1960, o traçado da praça foi modificado, sendo que a principal rua de acesso à ponte passa por ela, obtendo hoje, a função de rotatória para permitir maior circulação de veículos que se direcionam à ponte.[1]
Praça Castro Alves ou Praça da Irene
A história da praça está associada a história do Grupo Escolar do General Osório, inaugurado em 31 de dezembro de 1915, nesse colégio a ala feminina era separada da masculina, como é possível observar em sua fachada. Hoje estão instalados na edificação a Biblioteca Pública e o Arquivo Público Municipal.[6]
Ficou conhecida como Praça da Irene por causa do Acarajé da Irene, que desencadeou a venda de comida no local. O tabuleiro da baiana ficava na portaria do Grupo Escolar e o movimento era tão grande que prejudicava a saída de alunos nos finais dos turnos, devido a isso recebeu reclamações e se alojou na Praça Castro Alves localizada na frente. Nesse contexto, outros ambulantes começaram a vender comida na praça. Até então a praça era usada pelos alunos e moradores vizinhos para recreação.[1]
Houve uma remodelação da praça, acrescentando vários quiosques, acrescentando mais opções de comida e, essa mudança, transformou seu conceito para uma praça de alimentação, atraindo um novo público e criando um movimento significante também a noite nessa região.[1]
- ↑ a b c d e f g h i j k l m Borges, Evaldo Nascimento (2011). As praças públicas no centro de Ilheus – BA: usos, funções e conflitos sociais. [S.l.: s.n.]
- ↑ Secom. «Aos 108 anos, Palácio Paranaguá será transformado em Museu da Capitani». Prefeitura Municipal de Ilhéus
- ↑ a b Soub, José Nazal Pacheco (2010). Minha Ilhéus: fotografias do século XX e um pouco de nossa historia (em Portuguese). [S.l.: s.n.] pp. pag. 123. ISBN 9788598493961
- ↑ «Prefeitura e Cicon firmam parceria para revitalização da Praça Barão do Rio Branco». Blog Agravo
- ↑ «Palacete Misael Tavares». Ilhéus... com amor!. 1 de outubro de 2008
- ↑ «O GENERAL OSÓRIO». Ilhéus... com amor!. 26 de março de 2011