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Cleópatra[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cleópatra

Representações na contemporaneidade[editar | editar código-fonte]

Cléopâtre, de Georges Méliès, um filme de terror mudo francês de 1899, foi o primeiro a representá-la como personagem. Os filmes de Hollywood do século XX foram influenciados pela mídia vitoriana, que ajudou a moldar a personagem interpretada por Helen Gardner em 1912, Theda Bara em 1917, Claudette Colbert em 1934 e Elizabeth Taylor em 1963. Além de seu retrato como uma rainha "vampira", a Cleópatra de Bara também incorporou tropos familiares da pintura orientalista do século XIX, como comportamento despótico, misturado com sexualidade feminina perigosa e aberta. A personagem de Colbert serviu como uma modelo glamourosa para a venda de produtos de temática egípcia em lojas de departamento na década de 1930, voltado para os espectadores do sexo feminino. Em preparação para o filme estrelado por Taylor, as revistas femininas do início dos anos 60 anunciavam como usar maquiagem, roupas, jóias e penteados para obter a aparência "egípcia" semelhante às rainhas Cleópatra e Nefertiti. No final do século XX, havia quarenta e três filmes separados, duzentas peças e romances, quarenta e cinco óperas e cinco balés sobre ela.

Sugestão para modificação do verbete:

A produção cinematográfica de 1963, Cleopatra, de Joseph Leo Mankiewicz, traz um recorte da figura de Cleópatra repleta de apropriação cultural e erotismo. Cleópatra passa a ser representada de acordo com os estereótipos empregados pela indústria cultural do século XX, de tal maneira que Elizabeth Taylor representa Cleópatra de tal forma que ambas são elevadas a ícones do sex appeal[1][2].

Dessa forma, a figura de Cleópatra VII está atrelada a uma representação irreal da monarca, o que tem levado estudiosos a explorar mais sobre a temática em mais diversos eixos, tais como no processo de ocidentalização, nas questões culturais e de gênero.

  1. Oliveira, Bárbara (31 de dezembro de 2014). «AS APROPRIAÇÕES CULTURAIS DA RAINHA CLEÓPATRA VII NA CONTEMPORANEIDADE: UM ESTUDO A PARTIR DO FILME CLEÓPATRA, DE 1963». Revista Cadernos de Clio (1). ISSN 2447-4886. doi:10.5380/clio.v5i1.40218. Consultado em 1 de agosto de 2022 
  2. Oliveira, Bárbara (31 de dezembro de 2014). «AS APROPRIAÇÕES CULTURAIS DA RAINHA CLEÓPATRA VII NA CONTEMPORANEIDADE: UM ESTUDO A PARTIR DO FILME CLEÓPATRA, DE 1963». Revista Cadernos de Clio (1). ISSN 2447-4886. doi:10.5380/clio.v5i1.40218. Consultado em 1 de agosto de 2022