Usuário(a):Marco Antonio Manzotti Nascimento/Testes
Esta é uma página de testes de Marco Antonio Manzotti Nascimento, uma subpágina da principal. Serve como um local de testes e espaço de desenvolvimento, desta feita não é um artigo enciclopédico. Para uma página de testes sua, crie uma aqui. Como editar: Tutorial • Guia de edição • Livro de estilo • Referência rápida Como criar uma página: Guia passo a passo • Como criar • Verificabilidade • Critérios de notoriedade |
A TERRA NO SISTEMA SOLAR
As descobertas sobre o Universo ao longo da história tem sido bastante intrigantes para a humanidade. Há muitos anos atrás (aproximadamente dois mil anos), se pensava que éramos a maior criação e a Terra, no centro mundo. Mas com o tempo, acabou se mostrando que na verdade a Terra, nada mais era do que um dos súditos do sol, e o Homo sapiens, um “neto” recente na genealogia dos macacos. Até mesmo o Sol, é um grão de poeira entre milhares de estrelas. O que antes se imaginava ser tudo, hoje foi reduzido a praticamente nada.
Acabe com qualquer tipo de radiação ou matéria, gases, partículas atômicas. Agora imagine essa limpeza em todo Universo. Acabamos de criar um Universo vazio. E pensando dessa forma cientistas, com base em imagens da radiação de fundo do Universo, conseguiram constatar que o brilho que sobrou do Big Bang, se retirar tudo aquilo que é conhecido do cosmo como, galáxias, átomos, animais, do macro ao micro, ele ainda continuaria tendo uma massa de ¾ da massa original. Se considerarmos os 27% que sobraram, 23% são o que chamamos hoje de matéria escura. Nós, planetas, estrelas e galáxias, não chegam nem a 4%.
Então o que sobrou é a massa do nada? do vazio ? Uma forma de pensar, é pensar que o nada está embutido dentro do próprio espaço. Toda matéria está permeada por uma imensidão invisível do nada. Mas de onde vem esse nada todo ? Vamos fazer uma analogia. Imagine que você seja um empresário, mas não tem dinheiro. O que você faz então? Pede um empréstimo. Então, você aplica o dinheiro e quita sua dívida com a renda do negócio. Inicialmente, você não tinha nada, devolve o que pegou e ainda passa a ter alguma coisa. Quando um acelerador de partículas é acionado, uma ferramenta provoca uma trombada gigante entre minúsculos componentes de átomo, surge da batida subpartícula que não estava ali antes. Aquela toda energia liberada, puxou do nada(empréstimo), um pequeno pedaço de matéria que estava encoberto.
Vamos usar outra analogia, imagine a água. Quando a temperatura está baixa, os átomos do H20 se movimentam menos, e suas propriedades começam a mudar: vira gelo. Levando essa analogia para o Universo, é dessa forma que os cientistas acreditam ter acontecido. Nos primórdios, quando o Big Bag deixou o Universo muito quente, existia partículas bem parecidas com elétrons, prótons, nêutrons e fótons, o nada ainda não existia.A partir do momento que o Universo foi esfriando, essas partículas começaram a se movimentar menos, igual as moléculas de água quando congela. O nada é resultado disso, a partir do momento que ela se acalmou, ficou indetectável. Quando um cientista provoca uma trombada cósmica em uma acelerador de partículas, a energia libertada é tão grande que agita de novo aquele “pedacinho” do nada, deixando de ser nada.
O nada está ali congelado desde segundos depois do Big Bang, isso quer dizer que, a matéria da qual ele é formado,sumiu. Não tem mais interferência à sua volta. Por isso que no Universo de hoje, ela virou nada. O nada armazenou a imensa energia do Big Bang e acomodou-se. Agora ela é a base do cosmo.
Agora pense em todas as imagens do Sol e da Terra juntos que você já viu nos livros didáticos e na quantidade do nada que os separa. Provavelmente será algo como vemos a seguir em uma imagem absurdamente ilustrativa:
Mas será que essa imagem retrata as reais dimensões desses astros e condiz com o tamanho do Sol ao ser observado em um belo entardecer?
Para termos uma ideia melhor, vamos imaginar que o sol seja uma bola de basquete colocada no centro da quadra (estamos reduzindo um astro de 670.000 km de raio a alguns centímetros). Agora imagine um grão de areia colocado a 34 metros de distância, fora da quadra, na arquibancada e não em um dos melhores lugares. Esse grão de areia seria a Terra (que tem aproximadamente 6.370 km de raio)! Um cisco em meio a uma imensidão, isso sem falar nas dimensões de nossa galáxia, a Via Láctea. Certamente os antigos Filósofos se sentiriam desapontados.
Para tentarmos entender como funciona a órbita da Terra em torno do Sol, vamos imaginar que o espaço seja uma gigantesca cama elástica, o Sol seja uma bola de boliche, e a Terra uma bola de gude. Se colocarmos a bola de boliche (Sol), em alguma parte da cama elástica (espaço), formará uma cavidade profunda por conta de sua massa. Se colocarmos a bola de gude (Terra), próxima dessa região, ela vai cair nessa espécie de “cratera” que foi criada A bola de gude (Terra) também está deformando a cama elástica (espaço) e também está fazendo a bola de boliche (Sol) se mover um pouco, mas nessa perspectiva de análise do sistema Terra-Sol é tão pouco que podemos ignorar. E é algo parecido que acontece no espaço, com os planetas. É por isso que a Terra fica em órbita. É claro que, se tentarmos fazer essa simulação, a bola de gude (Terra) com o tempo, perde energia e vai “cair” de vez no “buraco” criado pela bola de boliche (Sol), entretanto não há essa perda de energia no Sistema Solar.