Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Mateus Souza de Rezende/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Armas químicas e biológicas na 1º Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) ocorreu o inicio da utilização da química nos campos de batalha. Fritz Haber, cientista alemão, idealizou um plano para fazer com que os inimigos saíssem da proteção das trincheiras e aceitassem o combate a céu aberto. O plano consistia em espalhar gás cloro num front próximo a cidade belga de Ypres. Este caso ocorreu em 1915 e foi uma devastação - 5 mil soldados franceses foram mortos e 10 mil ficaram feridos. O cloro é um gás sufocante, que irrita e resseca as vias respiratórias. Para aliviar esses sintomas, o organismo produz um líquido nos pulmões, causando um edema. A vítima literalmente morte por afogamento. Assim como o cloro, indústrias químicas alemãs, que eram fortemente desenvolvidas - especialmente a famosa IG Farben - redescobriram o gás mostarda, que já havia sido inventando na Inglaterra meio século antes. Além de provocar feridas e inchaço nas vias respiratórias, esse gás provoca bolhas e queimaduras na pele e cegueira temporária. Seu nome vem pleo forte cheiro de mostarda. Inalado em grandes quantidades, ele pode causar a morte. Os franceses revidaram com os gases do sangue, cianeto de hidrogênio e ácido prússico. Quando as moléculas desses gases são inaladas elas se unem à hemoglobina do sangue, impedindo-a de se combinar com o oxigênio para transportá-lo às demais células do corpo, causando a morte. As mortes causadas por gases tóxicos e venenosos na Primeira Guerra Mundial somaram, ao todo, perto de 100 mil; os feridos, aproximadamente 1,3 milhão. Foram quase 200 ataques químicos durante a guerra utilizando gás lançado dos cilindros. No maior desses ataques, os alemães liberaram em outubro de 1915 cerca de 550 toneladas do cloro de 25.000 cilindros em Rhiems. Durante o período da "guerra das trincheiras" começou a utilização dos gases em grande quantidade, como objetivo alternativo para perturbar, atingir e matar soldados inimigos. As nuvens de gás podiam ser levadas pela água ou pelo vento a longas distâncias e causar mortes, mesmo quando ataques diretos eram impossíveis: nenhum lado estava disposto a sair das trincheiras e ser morto pelo inimigo que estava sempre a espreita dia e noite, esperando que qualquer um que pusesse os pés na "terra de ninguém".