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Usuário(a):Matheus Calin/Testes

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Fibras Musculares - Hipertrofia

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Célula (Fibra Muscular) 1. Sarcolema 2. Miofibrilla 3.Mitocôndria 4.Núcleo[1]

[2]Este artigo tem o objetivo de contribuir para o esclarecimento sobre Fibras Musculares com sua relação Hipertrofia. Primordialmente, fibras musculares são as unidades básicas dos músculos esqueléticos, desempenhando um papel crucial na contração e geração de força no corpo humano. [3]Cada tipo de fibra possui propriedades específicas que se adaptam a diferentes demandas físicas, sendo: fibras de contração lenta(Tipo 1), fibras de contração rápida(Tipo 2a) e fibras de contração rápida(Tipo 2b), influenciando diretamente o desempenho atlético e a capacidade de resistência e força muscular, com base na hipertrofia ao serem estimuladas com exercícios físicos e resistência, que impõem uma carga significativa aos músculos estimulam o crescimento muscular. O treinamento deve incluir sobrecarga progressiva, aumentando gradualmente o peso ou a resistência ao longo do tempo.

[4]No corpo humano, existem três tipos distintos de células musculares: as células musculares lisas, cardíacas e esqueléticas, cada uma com funções bastante variadas. Apesar de suas diferenças, essas células passam por adaptações quando submetidas a exercícios.

Células musculares lisas

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Neurônio Autônomo / Células musculares lisas. 1. Membrana Celular (Sarcolema) 2. Citosol 3. Filamentos de Actina e Miosina 4) Núcleo / Mitocôndrias

As células musculares lisas são chamadas assim porque não possuem miofibrilas ou sarcômeros, o que faz com que não apresentem estriações. Elas são encontradas nas paredes de órgãos ocos, como o estômago, intestinos, bexiga e útero, além das paredes dos vasos sanguíneos e dos tratos dos sistemas respiratório, urinário e reprodutivo. Nos olhos, os músculos ciliares dilatam e contraem a íris, alterando a forma do cristalino. Na pele, células musculares lisas, como as associadas aos músculos eretores dos pelos, fazem com que os pelos se levantem em resposta ao frio ou ao medo.

Forma e tamanho

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Essas células têm formato fusiforme, com centros mais largos e extremidades finas. Elas possuem um único núcleo e variam de 30 a 200 micrômetros de comprimento, sendo muito mais curtas que as fibras musculares esqueléticas. O diâmetro das células musculares lisas também é muito menor, o que elimina a necessidade dos túbulos T encontrados nas células musculares estriadas. Embora não tenham sarcômeros e miofibrilas, essas células contêm grandes quantidades das proteínas contráteis actina e miosina. Os filamentos de actina são ancorados por corpos densos, que são semelhantes aos discos Z dos sarcômeros, na membrana celular (sarcolema).

Elementos de contração

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Tipos de contrações musculares

Apesar de não possuírem sarcômeros e miofibrilas, as células musculares lisas contêm grandes quantidades das proteínas contráteis actina e miosina. Os filamentos de actina são ancorados no sarcolema por corpos densos, que são estruturas semelhantes aos discos Z encontrados nos sarcômeros das células musculares estriadas. Esses corpos densos permitem que as células musculares lisas se contraiam de forma coordenada, embora a organização dos filamentos de actina e miosina seja menos estruturada do que nas células musculares estriadas. Além disso, a contração das células musculares lisas é regulada pelo cálcio, que desempenha um papel crucial na ativação da miosina para iniciar a contração

Células musculares esqueléticas

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[5]As células musculares esqueléticas, também conhecidas como fibras musculares devido à sua forma longa e delgada, são as unidades contráteis individuais que compõem um músculo. Por exemplo, um músculo como o bíceps braquial em um jovem adulto pode conter aproximadamente 253.000 dessas fibras. As fibras musculares esqueléticas são únicas entre as células musculares por serem multinucleadas, ou seja, possuem vários núcleos, chamados de mionúcleos. Essa característica se desenvolve durante a formação dos músculos, um processo chamado miogênese, onde mioblastos (células precursoras musculares) se fundem para formar uma nova célula muscular ou miotubo, e cada mioblasto contribui com um núcleo. A fusão dos mioblastos é facilitada por proteínas específicas do músculo chamadas fusogênios, em particular myomaker e myomerger.

características

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Uma característica única das fibras musculares esqueléticas é que elas são multinucleadas, com seus núcleos sendo chamados de mionúcleos. Esse fenômeno ocorre durante a miogênese, quando mioblastos se fundem, cada um contribuindo com um núcleo para formar uma nova célula muscular ou miotubo. A fusão dos mioblastos é mediada por proteínas específicas do músculo, conhecidas como fusogênios, nomeadamente a myomaker e a myomerger. Dentro de uma fibra muscular estriada, há estruturas chamadas miofibrilas, que são compostas por longas cadeias de proteínas denominadas miofilamentos. Existem três tipos de miofilamentos: finos, grossos e elásticos, que trabalham juntos para produzir a contração muscular. Os miofilamentos finos são principalmente compostos de actina, enquanto os grossos são constituídos principalmente de miosina. Estes filamentos deslizam uns sobre os outros para encurtar a fibra durante a contração muscular. O terceiro tipo, os miofilamentos elásticos, é composto por uma proteína muito grande chamada titina.

interno da fibra

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  1. O sarcolema é a membrana plasmática da fibra muscular que envolve cada célula muscular. Ele não apenas delimita o espaço intracelular, mas também desempenha um papel fundamental na condução de sinais elétricos que desencadeiam a contração muscular, regulando a entrada e saída de íons necessários para essa função. 1. Sarcolema 2. Sarcoplasma 3. Miofibrilas 4. Sarcômeros
  2. Dentro do sarcolema, encontramos o sarcoplasma, o citoplasma das fibras musculares. Ele contém organelas essenciais como mitocôndrias, que fornecem ATP para energia, e também inclui glicogênio, que serve como reserva de energia, além de mioglobina, que armazena oxigênio.
  3. O sarcoplasma está repleto de miofibrilas, que são estruturas cilíndricas longas que se estendem ao longo da fibra muscular. Cada miofibrila é composta por unidades repetitivas chamadas sarcômeros, que são as unidades funcionais básicas de contração muscular. As miofibrilas são responsáveis pela contração muscular graças à sua capacidade de deslizar os filamentos contráteis.
  4. Os sarcômeros são compostos por três tipos principais de filamentos: finos, grossos e elásticos. Os filamentos finos, formados principalmente por actina, interagem com os filamentos grossos, compostos de miosina, para gerar a contração muscular. Os filamentos elásticos, constituídos pela proteína titina, ajudam a manter a estrutura e elasticidade do sarcômero.

Células tronco

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[6]Células-tronco são células especiais com a capacidade de se desenvolver em muitos tipos diferentes de células no corpo. Elas são fundamentais para o crescimento, desenvolvimento e reparo de tecidos. Existem vários tipos de células-tronco, classificadas com base em sua origem e potencial de diferenciação.

similaridade com as células musculares

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Umas das principais conexões entre células-tronco e células musculares esqueléticas ocorre durante a miogênese, o processo de formação das células musculares. Durante a miogênese, células-tronco, como as células satélites ou mioblastos, se diferenciam e se fundem para formar as fibras musculares multinucleadas. Essas células satélites, um tipo específico de célula-tronco muscular, são essenciais para a regeneração e reparo muscular. Em resposta a lesões musculares, essas células-tronco são ativadas e se diferenciam em mioblastos, que se fundem para reparar e regenerar o tecido muscular danificado.

Células musculares cardíacas

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[7]As células musculares cardíacas, ou miócitos cardíacos, são células especializadas que compõem o tecido muscular do coração, chamado de miocárdio. Essas células têm características únicas que as distinguem de outros tipos de células musculares do corpo.

As células musculares cardíacas possuem uma estrutura altamente especializada. Elas são compostas principalmente por miofibrilas, que são feixes de proteínas contráteis responsáveis pela contração muscular. As miofibrilas contêm filamentos de actina e miosina, que deslizam um sobre o outro durante a contração, encurtando a célula. Essa contração é coordenada pela rede de túbulos T e retículo sarcoplasmático, que armazenam e liberam cálcio, um íon essencial para a contração muscular.

A contração das células musculares cardíacas é um processo altamente regulado. Começa com a despolarização da célula, um evento elétrico que ocorre quando o potencial de membrana da célula se torna mais positivo. Isso abre canais de cálcio no sarcolema (membrana celular) e permite que o cálcio entre na célula. O cálcio se liga à troponina C, uma proteína reguladora nas miofibrilas, desencadeando uma série de eventos que resultam na contração muscular. Após a contração, o cálcio é removido da célula, permitindo que ela relaxe.

As células musculares cardíacas são responsáveis por bombear sangue para todo o corpo. O coração se contrai de forma rítmica, impulsionando o sangue para as artérias. Isso garante que o oxigênio e os nutrientes sejam entregues a todas as células do corpo e que resíduos metabólicos sejam removidos. Além disso, as células musculares cardíacas ajudam a regular a pressão sanguínea. A contração coordenada do coração é essencial para a manutenção da saúde cardiovascular e do corpo como um todo.

TIPOS DE FIBRAS

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[8]Fibras de Contração Lenta (Tipo I): As fibras musculares de contração lenta, ou tipo I, são conhecidas por sua resistência à fadiga e capacidade de sustentar contrações por longos períodos. Essas fibras têm uma alta densidade de mitocôndrias, o que lhes confere uma capacidade elevada de produzir energia por meio da via oxidativa. Elas são ricas em mioglobina, uma proteína que armazena oxigênio, o que lhes dá uma cor vermelha característica. As fibras tipo I são ideais para atividades de resistência, como corrida de longa distância ou ciclismo.

Fibras de Contração Rápida e Oxidativa (Tipo IIa): As fibras musculares de contração rápida e oxidativa, ou tipo IIa, possuem características intermediárias entre as fibras tipo I e as fibras de contração rápida e glicolítica. Elas são capazes de produzir energia tanto por meio da via oxidativa quanto da via glicolítica. Isso as torna adequadas para atividades de resistência de média intensidade e duração, como corridas de velocidade intermediária ou atividades de resistência com pesos moderados.

Fibras de Contração Rápida e Glicolítica (Tipo IIb): As fibras musculares de contração rápida e glicolítica, ou tipo IIb, são conhecidas por sua capacidade de gerar energia rapidamente por meio da via glicolítica, sem depender muito do oxigênio. Essas fibras têm uma baixa densidade de mitocôndrias e mioglobina, o que lhes confere uma cor mais clara. Elas são ideais para atividades de alta intensidade e curta duração, como levantamento de peso ou sprint.

Esses três tipos de fibras musculares são distribuídos de forma variável nos músculos esqueléticos de cada indivíduo, influenciando suas habilidades atléticas e adaptabilidade a diferentes tipos de exercícios e atividades físicas.

CONTRAÇÃO LENTA

(Tipo I)

CONTRAÇÃO RÁPIDA "A"

(TIPO IIA)

CONTRAÇÃO RÁPIDA "B"

(TIPO IIB)

Capacidade oxidativa Alta Moderadamente alta Baixa
Capacidade glicolítica Baixa Alta Alta
Velocidade contrátil Lenta Rápida Rápida
Resistência à fadiga Alta Moderada Baixa
Força da unidade motora Baixa Baixa Alta

fibra muscular e junção neuromuscular : 1. axónio 2. junção neuromuscular 3. fibra muscular(miócito) 4. miofibrilha

Fibras musculares ou miócitos são as células que constituem os músculos. Podem ter entre 30 a 50 micrómetros de comprimento e possuir um ou mais núcleos. Para além do seu tamanho e forma, estas células têm ainda outra particularidade: são preenchidas por feixes longitudinais de miofibrilas, responsáveis pela contracção muscular.[8]

As fibras musculares podem ser agrupadas de acordo com o tipo de tecido que compõem: músculo esquelético, músculo liso e músculo cardíaco. As células do músculo cardíaco chamam-se “cardiomiócitos”.

Os exercícios físicos são necessário para o estiramento das fibras musculares, aumentado a flexibilidade do corpo.