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Usuário(a):Mcarolinea/Testes

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Predefinição:Setor industrial e alimentício na Primeira Guerra Mundial No setor industrial, havia a predominância das manufaturas em detrimento dos produtos de bens de capital. As primeiras se caracterizavam por empresas de pequeno e médio portes, de propriedade familiar, com grande utilização de mão-de-obra e baixo consumo de energia, devido à utilização de maquinário simples. Elas agrupavam os têxteis, os gêneros alimentícios, os couros e sapatos, e as madeiras e móveis e depois do setor agrário, exceto na Inglaterra, onde representava a principal força econômica, constituía o segundo setor econômico mais importante nas monarquias européias e na república francesa (Cf. Mayer, 1987:43). Já as indústrias de bens de capital giravam em torno da produção de metais, maquinaria, veículos e química, e se organizavam em grandes fábricas com maquinaria especializada, operando com grande consumo de energia e uma força de proletários e artesãos fabris. Na medida em que requeriam maiores investimentos, ultrapassavam a categoria de empresa familiar e se convertiam em postos avançados do capitalismo gerencial de corporações (Cf. Mayer, 1987:30). O termo "Segurança Alimentar" começou a ser utilizado após o fim da Primeira Guerra Mundial. Com a traumática experiência da guerra, vivenciada sobretudo na Europa, tornou-se claro que um país poderia dominar o outro controlando seu fornecimento de alimentos. A alimentação seria, assim, uma arma poderosa, principalmente se aplicada por uma potência em um país que não tivesse a capacidade de produzir por conta própria e suficientemente seus alimentos. Portanto, esta questão adquiria um significado de segurança nacional para cada país, apontando para a necessidade de formação de estoques "estratégicos" de alimentos e fortalecendo a idéia de que a soberania de um país dependia de sua capacidade de auto-suprimento de alimentos. O entendimento de que a questão alimentar está estritamente ligada à capacidade de produção manteve-se até a década de setenta. Na Ia. Conferência Mundial de Segurança Alimentar, promovida pela FAO, em 1974, em um momento em que os estoques mundiais de alimentos estavam bastante escassos, com quebras de safra em importantes países produtores, a idéia de que a Segurança Alimentar estava quase que exclusivamente ligada à e produção agrícola era dominante. Isto veio, inclusive, a fortalecer o argumento da indústria química na defesa da Revolução Verde. Procurava-se convencer a todos, de que o flagelo da fome e da desnutrição no mundo desapareceria com o aumento significativo da produção agrícola, o que estaria assegurado com o emprego maciço de insumos químicos (fertilizantes e agrotóxicos). A produção mundial, ainda na década de setenta, se recuperou -embora não da mesma forma como prometia a Revolução Verde- e nem por isto desapareceram os males da desnutrição e da fome, que continuaram atingindo tão gravemente parcela importante da população mundial.

[1][2] Predefinição:Referêcias