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Usuário(a):MrQuiron/Testes

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Suddha Dharma Mandalam

Breve Histórico

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Em 1915, Sri Subramania Iyer, Vakil da Corte de Madras, na Índia, e vice-presidente da Sociedade Teosófica, presidida por Annie Bessant, publicou vários artigos na revista The Theosophist, divulgando publicamente a existência da Hierarquia Branca nos Himalaias, sob o nome de Suddha Dharma Mandalam. Até esse momento, essa informação era exclusiva de pequenos grupos de Grandes Iniciados.

Logo após essa divulgação pública, um grupo de estudos e práticas foi formado em nome de Suddha Dharma Mandalam, em nome de abrir as portas para todos os seres humanos, sem distinção de gênero, classe social ou qualquer outra forma de discriminação, para que todos aqueles que se dediquem, possam, a qualquer momento ou condição, fazer contato com os grandes seres divinos e servir à extensa administração material e espiritual do planeta. Nos anos seguintes, foram publicados livros preciosos para todos aqueles que, com espírito aberto e bem dispostos, pudessem ter uma idéia clara de como o Universo funciona, qual é a relativa posição humana nesse grande trabalho e, principalmente, práticas que garantem o progresso material e espiritual, bem como o contato com os Mestres de Suddha Dharma Mandalam.

Tornar pública a existência de um enorme grupo de seres divinos trabalhando constantemente para a proteção de todos os seres e a propiciação de progresso e bem estar foi um grande momento na história das revelações divinas, que alteram o rumo da história humana. Os artigos despertaram grande interesse espiritual em um grande número de pessoas, que solicitaram a autoridades externas de Suddha Dharma Mandalam a entrada para esta Sagrada Ordem.

Ao longo dos anos seguintes, e como efeito da compreensão e prática dos sábios ensinamentos, começaram a ser abertos novos centros ao redor do mundo, cabendo atenção especial ao que foi estabelecido em Santiago, Chile, sob a atenção de Benjamin Guzmán Valenzuela, que até a data de sua morte realizou um trabalho de apóstolo, ajudando a abrir centros no Brasil, Argentina e Colômbia.

A necessidade da existência de Suddha Dharma Mandalam ser divulgada publicamente

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Mediante o estudo dos diversos livros publicados e por praticar os métodos que abrem a percepção de mundos mais amplos e inclusivos dos que normalmente a humanidade costuma seguir, se conclui que esta Sagrada Ordem, Suddha Dharma Mandalam, esteve sempre por trás de todas as expressões religiosas de todos os tempos, se manifestando de acordo com as necessidades da época e locais onde surgiram.

O Dharma é a expressão de como as coisas funcionam, o espírito da lei.

Existem Dharmas provisórios, que servem a propósitos temporários, e existe o Dharma eterno, o Suddha Dharma, que é vigente em qualquer tempo e lugar. A organização espiritual Suddha Dharma Mandalam estimou que, como todos os Dharmas temporários tinham deixado de fazer efeito positivo e propiciador de progresso na humanidade, havia chegado o momento em que somente através da prática do Dharma eterno, o Suddha, a humanidade poderia ter seu progresso assegurado.

Objetivos das atividades exteriores do Suddha Dharma Mandalam

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  1. Estudar a natureza do ser humano e do Universo.
  2. Investigar e perceber a posição relativa do ser humano no Universo.
  3. Coordenar as experiências das vidas interior e exterior.
  4. Alcançar a percepção do divino desenvolvida através da Síntese do Yoga, com a ajuda de Iniciações (Dikshas), outorgadas pela Hierarquia, sob direção de Sri Bhagavan Narayana, que é aquele que ocupa o cargo da entidade sobre a qual se especula em todas as religiões e à qual se atribui o nome de Deus.

Métodos e práticas

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O método eterno, o Suddha Dharma, mediante o qual qualquer ser humano, independentemente de sua classe social, gênero ou qualquer outra distinção, pode garantir o contato com esta Sagrada Ordem e progredir no caminho material e espiritual, é o denominado Suddha Raja Yoga.

Apesar de que em nossa época o Yoga é associado às práticas físicas de Hatha Yoga, o Raja Yoga não envolve nenhum tipo de atividade física.

Seu princípio é o de que em todo ser vivo há uma faísca divina de realidade infinita, que permanece presa no interior até que o ser vivo se ocupe de colocá-la no devido lugar que corresponde, como regente das atitudes e orientadora das atividades.

O Suddha Raja Yoga é o único método eterno capaz de fazer despertar a faísca divina e, é a partir daí, que todas as atividades são orientadas por ela, servindo também para fazer contato com os Mestres da Sagrada Ordem.

Ingresso à Ordem

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É digno de destaque afirmar que apesar da época da divulgação pública das atividades da Ordem Suddha Dharma Mandalam, no início do século XX, e do lugar, a Índia, sujeita a um sistema social de castas, desde o começo ficou claro que o ingresso e participação na Ordem não estaria sujeito a distinção alguma, seja esta de gênero, casta ou de qualquer outro tipo. Assim, dentre outras grandes revoluções iniciadas com a divulgação das atividades Divinas, cabe destacar o seu papel de promover a igualdade de oportunidades para todos os seres humanos, um feito que hoje em dia damos por garantido, mas que na época de sua publicação era um pensamento absolutamente revolucionário.

Parece que se a Divina Hierarquia não se envolve diretamente com os afazeres da humanidade de tempos em tempos, esta deixa de buscar seu progresso espiritual. Por isso, em determinadas épocas, uma emanação do Diretor da Divina Hierarquia encarna na forma humana, submetendo-se a suas limitações, mas demonstrando que se pode, assim mesmo, existir com plenitude.

A presença dos Avatares ao longo das épocas marca momentos importantes da história, sempre agregando pontos de mutação que, a partir de então, demoram, e seguem demorando muito tempo para ser assimilados pela humanidade.

Os Avatares foram e seguem sendo, as figuras ao redor das quais, os seres humanos têm o exemplo vivo do que a humanidade pode conquistar.

Nasceram em diversas épocas e com distintas capacidades, sempre influenciando a história humana, mas de maneira regional.

Nesta época, isso também mudou, as publicações e práticas meditativas que abrem a percepção de quem se dedica a elas, deixam claro que o Avatar atual já está entre nós e desta vez tem alcance mundial, por isso não se mostra em público agora, mas se dedica a fazer seu trabalho de maneira sutil. O novo Avatar se chama Mitra Deva e nasceu em 16 de janeiro de 1919.

Ele é o único verdadeiro Mestre encarnado da atualidade, todos os outros, que se auto intitulam Mestres, ou que são tratados como tais, não representam o grau necessário para que mereçam este título.

Por isso, uma grande parte da doutrina Suddha consiste em não ser necessário venerar Mestres humanos, mas dedicar-se a iniciar práticas que sirvam para estabelecer um vínculo de contato e inspiração interior, trabalhando em união telepática, ou ao menos aspirando estabelecer este vínculo com a Divina Hierarquia.

Estado atual dos diversos centros externos de Suddha Dharma Mandalam

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O trabalho de Benjamin Guzmán Valenzuela, enquanto vivo, unificou de maneira surpreendente o trabalho externo da Sagrada Ordem, através do empenho de muitas pessoas.

Esta unificação foi perdendo força depois de sua morte e nos dias de hoje o centro de Santiago do Chile não representa uma força que une os demais centros que, por sua parte, também, em muitos casos, foram perdendo a pureza original da eternidade de seus ensinamentos, misturando-se com outras doutrinas, como a Hatha Yoga, Ayurveda ou Astrologia e isso confunde a opinião pública a respeito da transcendência e importância de seu trabalho.

Há casos de pessoas que dirigem centros de Suddha Dharma Mandalam, mas que, ao contrário do que a doutrina ensina, se esforçam para serem tratadas como Mestres espirituais, o que também agrega caos ao panorama, porque não há entre os humanos ninguém que mereça ser chamado de Mestre, a não ser o sagrado Avatar Mitra Deva.

A denominação de Mestre é um privilégio conquistado por aqueles que, desde os planos sutis, influenciam e ajudam a humanidade em seu eterno progresso na direção da Sagrada Ordem.

Publicações de Suddha Dharma Mandalam

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  • Pranava Vada de Maharshi Gargyayana e Pranava Vadartha Deepika de Swami Yogananda, editado por K. T. Sreenivasachariar, vol.1 y vol.2
  • Sanatana Dharma Deepika / ou Anushtana Chandrika / ou A Luz em Sanatana Dharma, vol1 - 1917 / vol 2 - 1921
  • Srimad Bhagavad Gita de Bhagavan Sri Krishna (26 capítulos y 745 slokas)
  • Upodghata
  • Yoga Deepika, 1916
  • A Doutrina do Coração de Sri Bhagavad Gita e sua Mensagem (em termos de Adhividya), por R. Vasudeva Row
  • Uma organização Esotérica na India, por Sir S. Subramania Iyer. 1915
  • Suddha Dharma Mandalam: Introdução, por R. Vasudeva Row. Suddha Dharma Mandala Vidyalaya, 1923
  • O Avatar Sri Bhagavan Mitra Deva, 1923, por S. Subramanier
  • Suddha Dharma Mandalam, por Arulambala Swami
  • Uma introdução ao estudo de Srimad Bhagavad Gita, por R. Vasudeva Row, 1940
  • Quatro Ensaios sobre Suddha Yoga, por Sri T. M. Janardana.