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Usuário(a):Nandaaluiza/Testes

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Favolus tenuiculus[editar | editar código-fonte]

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Favolus tenuiculus
Classificação científica
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Espécies:
Favolus brasiliensis

Favolus Brasiliensis é uma espécie de fungo Basidiomycota pertencente a família Polyporaceae e ao gênero Favolus, cuja as principais características é terem sua estrutura semelhante a favos de mel, além de terem suas estruturas reprodutivas macroscópicas, ou seja, visíveis a olho nu.

São nativos da região amazônica onde são cultivados e até comercializados pelo povo Yanomami, eles são comumente encontrados em troncos em decomposição.

Características[editar | editar código-fonte]

Como características desse fungo podemos destacar macroscopicamente himenóforo favoloide, estipe como extensão do himenóforo, contexto carnoso fibroso, de coloração branco a creme, superfície dos poros branca, com poros radialmente alongados.

Já as características microscópicas podemos citar os basidiósporos elípticos, hifas regularmente septadas.

Esse fungos são facilmente encontrados em áreas tropicais da América Central à América do Sul em El Salvador e Brasil (Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Amazônia) em áreas de mata decompondo madeiras.

Ciclo de vida[editar | editar código-fonte]

O ciclo de vida da Classe Agaricomycetes é iniciado com um esporo que ao germinar dará início a uma fileira de células, um micélio primário, monocariótico e haploide, este por sua vez ao encontrarem um ambiente propício para o seu desenvolvimento, se multiplicarão e irão formar ramificações, o conjunto de hifas recebe o nome de micélio, no encontro de duas hifas se forma um organismo dicariótico, os micélios responsáveis por penetrarem no solo ou madeira para conseguir adquirir nutrientes. Com o crescimento do seu micélio ocorrerá a formação de uma estrutura reprodutiva macroscópica, o basidioma, que será responsável pela produção dos esporos reiniciando o ciclo de vida.

Representação do ciclo de vida de Flavolus brasiliensis, desde a germinação do esporo até o pareamento de hifas compatíveis e a formação de estrutura reprodutiva macroscópica.

Usos  descritos[editar | editar código-fonte]

Ao contrário de outros fungos de sua classe, a Favolus brasiliensis não apresenta toxicidade, sendo cultivada para consumo.

Entre as espécies coletadas e consumidas pelos Yanomami está a Flavolus brasiliensis, que ocorre naturalmente nas áreas tropicais da América do Sul e Central. Os Yanomami coletam essa espécie em um sistema agricultura complexo chamado de "agricultura de corte e queima". Nesse sistema, uma área de floresta nativa é deflorestada e os remanescentes vegetais são queimados. Algumas plantações são implementadas no lugar da área florestal dias após a queima. Em aproximadamente 4 anos, a plantação é abandonada e dá lugar a um estágio natural de regeneração florestal, o "capoeirão". É neste que os cogumelos são coletados, crescendo nos remanescentes dos troncos queimados.(SILVA-NETO et al., 2021)

Referências[editar | editar código-fonte]

SILVA-NETO, Carlos de Melo e et al. Food production potential of Favolus brasiliensis (Basidiomycota: Polyporaceae), an indigenous food. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cta/a/hf3B49VZrfTFMXBJQZGWmtg/?lang=en. Acesso em: 15 fev 2022.

REGIO, Nicolas do Carmo. Revisão de Favolus Fr. (Polyporaceae, Basidiomycota) no Brasil. 2018. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/191788/Resumo_59690.pdf?sequence=1. Acesso em: 12 fev. 2022.

TAXATECA. Domain/Kingdom/Phylum/Class/Order/Family/Genus/Species. 202-?. Disponível em: https://taxateca.com/collection.html. Acesso em: 12 fev. 2022.

Sotome, K., Akagi, Y., Lee, SS et ai. Estudo taxonômico de Favolus e Neofavolus gen. novembro segregado de Polyporus (Basidiomycota, Polyporales). Diversidade fúngica 58, 245–266 (2013). https://doi.org/10.1007/s13225-012-0213-6

VAZ, Jakeline Martins. DIVERSIDADE DE FUNGOS AGARICOMYCETES EM TRECHOS DE MATA ATLÂNTICA NA REGIÃO DA CANTUQUIRIGUAÇU, PARANÁ, BRASIL. 2017. 35 f. TCC - Curso de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul, Laranjeiras do Sul, 2017.