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Paula Aparecida

Paula Aparecida durante Ato
Codeputada Estadual de São Paulo
Período 15 de março de 2019 a 31 de dezembro de 2022
Dados pessoais
Nome completo Paula Aparecida Carvalho
Nascimento 22 de agosto de 1985
São Paulo
Nacionalidade Brasileira
Partido Partido Socialismo e Liberdade
Profissão Professora

Paula Aparecida Carvalho (São Paulo, 22 de agosto de 1985), mais conhecida como Paula Aparecida, é uma professora, ativista dos direitos dos animais e política brasileira[1]. Filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), desempenha o papel de codeputada[nota 1][2][3] estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) através do mandato coletivo encabeçado por Mônica Seixas[4], a Bancada Ativista[5] . Atualmente, Paula Aparecida é candidata a deputada federal pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL-SP).

Juventude, Formação Acadêmica e Política[editar | editar código-fonte]

Paula Aparecida cresceu no bairro da periferia da Zona Norte de São Paulo, a Brasilândia (distrito de São Paulo). Descendente de nordestinos, iniciou sua vida política inspirada por sua avó, Dona Diva, retirante advinda de Ibotirama (Bahia) para São Paulo em busca de melhores condições de vida. Ao chegar em São Paulo, sua avó se situou no bairro da Brasilândia e, naquele momento, passou à integrar movimentos populares da região que buscavam trazer saneamento, transporte e saúde de qualidade à população regional. A história de luta de sua avó, inspirou Paula Aparecida a se politizar ainda jovem.

Aos 12 anos, Paula Aparecida se filiou internamente ao Partido dos Trabalhadores (PT). Nos anos 2000, ao se envolver com o Movimento Estudantil Secundarista, Paula Aparecida se desfilia do Partido dos Trabalhadores e passa a integrar, brevemente, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Em 2003, Paula Aparecida entra no curso de Letras pela Universidade de São Paulo (USP), passando a integrar o movimento estudantil da universidade entre 2003 e 2009[6].

Paula Aparecida, durante dois anos, foi diretora do Centro Acadêmico de Letras da USP. Enquanto diretora, participou do movimento de fundação do PSOL, organizou atos e mobilizações em defesa da educação pública e, também, dos trabalhadores da universidade, em especial, as mulheres terceirizadas da limpeza, em que, sua maioria, era composta de negras e indígenas[6].

Desde 2011, Paula atua como professora da Rede Pública Estadual de São Paulo na região da subprefeitura Jaçanã/Tremembé. Foi fundadora e coordenadora do “Professores Pela Base”, movimento estadual de professores de oposição de esquerda à burocratização do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP).

Carreira Política[editar | editar código-fonte]

Durante as eleições estaduais em São Paulo em 2018, assumiu o cargo de codeputada estadual pela Bancada Ativista encabeçada por Mônica Seixas à Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP).

A candidatura coletiva de 2018 foi eleita com 149.844 votos[7]. Além de Paula Aparecida, a chapa era composta pela Jornalista e ativista socioambiental, Mônica Seixas; a ciclista e ativista pelas causas ligadas à maternidade, Anne Rammi; pela indígena e pedagoga Chirley Pankará; pela jornalista, ambientalista e agricultora urbana, Claudia Visoni; pela ativista dos direitos da população negra e LGBTQIA+, Erika Hilton; pelo militante da juventude periférica, Fernando Ferrari; pelo militante da cultura, comunicação e direitos da população negra, Jesus do Santos; e pela sanitarista e ativista as causas ligadas à maternidade Raquel Marques (destituída do cargo em fevereiro de 2021).

Junto da Bancada Ativista, Paula promoveu debates sobre a causa animal[8], suspendeu uma de João Dória que visava pintar escolas com as cores do PSDB[9][10], além de encabeçar o projeto na área de educação, "Escola de Paz e Liberdade", que busca construir laços afetivos em relação ao ensino/aprendizagem[11]

Atualmente, Paula Aparecida é candidata ao cargo de deputada federal pelo Partido Socialismo e Liberdade.

Notas

  1. A lei brasileira não reconhece a existência de mandatos coletivos, portanto não há posição formal de codeputado. A formação de grupos como este é informal, apenas o titular do título com direito a voto e a integração das comissões confia a divisão das decisões aos seus pares iniciais.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Paula Aparecida – Professora, revolucionária, de luta e pelos animais». Consultado em 10 de agosto de 2022 
  2. «Ativistas eleitos para o Legislativo de São Paulo». Extra Classe. 11 de outubro de 2018. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  3. «Candidaturas coletivas e a atuação do Ministério Público Eleitoral». Consultor Jurídico. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  4. «Deputado Estadual». www.al.sp.gov.br. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  5. «Bancada Ativista». BANCADA ATIVISTA. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  6. a b «Trajetória Paula Aparecida». Paula Aparecida. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  7. «Candidatura coletiva é eleita pela primeira vez em São Paulo». Agência Brasil. 11 de outubro de 2018. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  8. «Bancada Ativista promove encontro para debate na ALESP sobre a causa animal». Olhar Animal. 16 de dezembro de 2018. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  9. «Justiça de SP suspende pintura de escolas com cores do PSDB». CartaCapital. 20 de dezembro de 2019. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  10. «Bancada Ativista entra na Justiça contra Doria por pintar escolas públicas de SP de azul e amarelo». G1. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  11. «Alesp recebe homenagem a projetos de escolas públicas». www.al.sp.gov.br. Consultado em 10 de agosto de 2022