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Usuário(a):Oooliveira/Testes

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Itaberaba[editar | editar código-fonte]

Itaberaba é um município do estado da Bahia, região Nordeste do Brasil. Localiza-se na região do Piemonte do Paraguaçu, próximo a Chapada Diamantina; Apesar de não fazer parte da Chapada, essa cidade funciona como um portal para a Chapada Diamantina.

Conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município conta com 64 646 habitantes em 2020.[1] Fica às margens da BR-242, uma importante rodovia federal que liga a Bahia ao Distrito Federal.

Topônimo[editar | editar código-fonte]

"Itaberaba" é um termo de origem tupi que significa "pedra brilhante", através da junção dos termos itá (pedra) e beraba (brilhante)[2].

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História[editar | editar código-fonte]

Sua história remonta ao período colonial, quando a região era habitada pelos índios maracás. No final do século XVII, foi construída uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, marco inicial da formação de um povoado. Aos poucos, o local foi crescendo e se desenvolvendo, atraindo pessoas em busca de melhores condições de vida. No século XIX, a região de Itaberaba foi palco de diversos conflitos armados durante a Guerra de Independência da Bahia, também conhecida como a luta pela independência do Brasil em relação a Portugal. O município teve participação ativa nesse processo, com a presença de tropas e batalhas em seu território. Em 1873, foi elevado à condição de vila. Ao longo dos anos, Itaberaba passou por transformações urbanísticas e sociais, com melhorias em seus serviços públicos, como saúde, educação e infraestrutura. A cidade também se desenvolveu culturalmente, promovendo eventos e valorizando a sua história e tradições.[3]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Município de médio porte em relação aos demais municípios do estado. Fica localizado na região semiárida, apresentando algumas características dessa região, a exemplo da sua vegetação e clima.[4]

Vegetação[editar | editar código-fonte]

A região de Itaberaba possui como bioma a caatinga.[5]

Clima[editar | editar código-fonte]

O município está inserido no domínio morfoclimático do semiárido brasileiro, com temperatura média anual de 29 °C, sendo os meses de junho, julho e agosto os mais frios. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970 e de 1973 a 2019,[nota 1] a menor temperatura registrada em Itaberaba foi de 7,8 °C em 26 de julho de 2008,[6] e a maior atingiu 40,1 °C em 23 de janeiro de 1995.[7] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 165,8 milímetros (mm) em 28 de outubro de 2009. Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 142,8 mm em 2 de janeiro de 2002, 136,8 mm em 18 de novembro de 1987, 135,2 mm em 28 de janeiro de 1992, 131,5 mm em 8 de janeiro de 2016, 126 mm em 11 de janeiro de 1964, 120 mm em 6 de março de 1999, 108,1 mm em 21 de dezembro de 1989, 107,1 mm em 12 de novembro de 1962, 102,9 mm em 14 de dezembro de 1977, 102,6 mm em 3 de dezembro de 2001 e 100,7 mm em 3 de dezembro de 1985.[8]

Economia[editar | editar código-fonte]

No que diz respeito ao trabalho e rendimento da população, em 2020, o salário médio mensal dos trabalhadores formais em Itaberaba foi de 1,4 salários mínimos. Em relação às finanças públicas, em 2017, a cidade de Itaberaba registrou um total de receitas realizadas no valor de R$ 140.571,04 e um total de despesas empenhadas no valor de R$ 138.731,89.[1]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Em 2009, Itaberaba possuía 42 estabelecimentos de saúde vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2010, o índice de esgotamento sanitário adequado na cidade era de 68,5%.[1]

Educação[editar | editar código-fonte]

Em 2010, a taxa de escolarização de crianças com idade entre 6 e 14 anos foi de 96,2%, o Índice de Desenvolvimento de Educação Básico (IDEB) de 2021 para os anos iniciais do ensino fundamental (rede pública) foi de 4,7 em 2021. Já nos anos finais do ensino fundamental (rede pública), alcançou a marca de 4,4.

Em relação às matrículas, no ano de 2021, foram registradas 8.940 matrículas no ensino fundamental e 3.823 matrículas no ensino médio.

Em 2021, foram registrados 49 estabelecimentos de ensino fundamental e 6 escolas de ensino médio em Itaberaba. Quanto a infraestrutura educacional, no mesmo ano, foram identificados 504 docentes no ensino fundamental, 148 docentes no ensino médio.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Festa do Vaqueiro[editar | editar código-fonte]

A festa é realizada a mais de 80 anos e celebra o vaqueiro, um personagem singular da vida sociocultural da região. O evento é, organizada pela Prefeitura de Itaberaba, através da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura. (SEAGRI), com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), [3]

São João[editar | editar código-fonte]

Considerado o maior e melhor festival junino de toda a região. Ocupa uma área de mas de 15 mil metros quadrados. A festa atrai uma grande quantidade de pessoas todos os anos, e em reconhecimento à sua grandiosidade e qualidade, o evento foi premiado duas vezes no "Melhores do São João 2018": recebeu os prêmios de Destino Destaque e Destino Revelação do São João de 2018.[3]

Turismo[editar | editar código-fonte]

A pedra de Itaberaba[editar | editar código-fonte]

A Pedra de Itaberaba, que inspirou o nome do munícipio, está localizada a 25 km da sede da cidade. Nessa região, é possível encontrar detalhes de pinturas rupestres na concha de um dos três blocos de granito que formam uma trempe ou tripé.[3]

Monte Bom Jesus da Lapa[editar | editar código-fonte]

Outro importante atrativo turístico na cidade é Monte Bom Jesus da Lapa, localizado em um dos extremos da cidade. Segundo a lenda, em uma noite de sexta-feira da paixão de um certo ano, a figura fantástica de um vaqueiro ao persegui uma rês precipitou-se e caiu em um o abismo.[3]


 Nota: Para outros significados, veja Oooliveira/Testes (desambiguação).


em 3 de dezembro de 1985.[8]


Referências

  1. a b c https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/itaberaba/panorama
  2. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Global. 2005. p. 132.
  3. a b c d e «Dados Municipais». Prefeitura de Itaberaba. Consultado em 13 de junho de 2023 
  4. «Dados Municipais». Prefeitura de Itaberaba. Consultado em 13 de junho de 2023 
  5. «Cidades e Estado». Consultado em 31 de Maio de 2023 
  6. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Temp-mín-INMET
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Temp-máx-INMET
  8. a b INMET. «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Itaberaba». Consultado em 15 de julho de 2018 


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