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Usuário(a):PaulaCristinaRamos/Testes

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Encerramento escolar localizado a partir do início do ano letivo 2020/2021, decorrente da pandemia COVID-19[editar | editar código-fonte]

No início do setembro de 2020, a Direção Geral de Saúde recomendou que apenas se deveria proceder ao encerramento escolar global em situações de elevado risco no estabelecimento de ensino ou na comunidade, de certa forma incentivando apenas o encerramento escolar localizado.[1] [2] Esta decisão baseou-se no facto de serem incentivadas outras medidas nomeadamente medidas de proteção, encerramento de uma ou mais turmas ou de parte do espaço escolar, sempre salvaguardando, a passagem de um nível de ensino presencial para outro nível de ensino.[1] [2]

Estas decisões estão patentes num documento criado pela Direção Geral de Saúde que consideram o seu impacto nas determinantes sociais, mentais e ambientais da saúde, que se podem refletir em consequências a longo prazo no bem-estar físico, psicológico e social dos alunos.[2] Em setembro de 2020, pelo menos cinco estabelecimentos de ensino foram encerrados de forma temporária.[3]

Apesar de tentarem evitar essa medida pelos danos muito acrescidos que podem ter no processo de aprendizagem e pelo facto das escolas não serem nem terem sido o principal foco de transmissão, no final deste janeiro de 2021, O primeiro-ministro anunciou o encerramento de praticamente todos os estabelecimentos de ensino durante 15 dias como período de férias a ser compensado noutra altura.[4] Mantêm-se apenas abertas as escolas de acolhimento a crianças com menos de 12 anos cujos pais de grupos específicos (como profissionais de saúde, bombeiros e forças de seguranças, entre outros) têm de trabalhar.

Continuarão também abertos os estabelecimentos de ensino para crianças com necessidades educativas especiais. Em relação ao ensino superior, as instituições estão em época de exames e “poderão ter de ajustar esse calendário de avaliação” (essa decisão caberá a cada universidade e a cada politécnico).[4] O encerramento das escolas originou uma alteração do comportamento dos portugueses alteraram o seu comportamento dos portugueses, sendo "bem visível na percentagem de confinamento adicional, isto é, na percentagem de população que adicionalmente está confinada em comparação com o que seria o nível normal pré-pandemia".[5]

  1. a b Maia, Ana. «Suspeitas, casos confirmados e surtos. DGS publica regras e diz que escolas só devem encerrar em situações de alto risco». PÚBLICO. Consultado em 29 de janeiro de 2021 
  2. a b c «Direção-Geral da Saúde». www.dgs.pt. Direção Geral da Saúde. Consultado em 29 de janeiro de 2021 
  3. Neves, Sofia. «Governo não revela números de infecções em escolas desde o início do ano lectivo». PÚBLICO. Consultado em 29 de janeiro de 2021 
  4. a b Rios, Sofia Rodrigues, Pedro. «Aulas interrompidas durante 15 dias sem ensino à distância». PÚBLICO. Consultado em 29 de janeiro de 2021 
  5. Portugal, Rádio e Televisão de. «Covid-19. Com encerramento das escolas 50 por cento dos portugueses ficaram em casa». Covid-19. Com encerramento das escolas 50 por cento dos portugueses ficaram em casa. Consultado em 29 de janeiro de 2021