Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Plantas são legais/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Aytoniaceae e a ocorrência de espécies no Brasil[editar | editar código-fonte]

Família de plantas pertencentes à família de hepáticas da ordem Marchantiales, de classe Embryopsida.

São plantas que possuem um talo de tamanho médio com ou sem sulco, com poros simples que são raramente em forma de estrela, circundados por vários anéis de células diferenciadas.Possuem câmaras de ar em duas ou mais camadas, com  paredes verdes, formando uma espécie de rede, essas plantas não possuem filamentos. Suas escamas ventrais são grandes, posicionadas em 2 fileiras.

Os Anterídios dessa família se encontram em grupos irregulares embutidos na região dorsal da superfície do talo ou em receptáculos sésseis discretos; a arquegônia em recipientes. Seus Receptáculos femininos são separados após a fecundação, receptáculo relativamente lobado, possuindo em cada   segmento arquegônia em uma cavidade circundada por um invólucro de 2 lábios.

Arquegônio fertilizado e esporófito às vezes cercado por um pseudoperianto (característica que pertence a Asterella). Esporófitos possuem cerda muito curta, a abertura da cápsula ocorre por um opérculo.

Os esporos dessa família são geralmente grandes, e vale falar que não possuem reprodução vegetativa.

São portanto plantas embriófitas não vasculares. Essa família possui 5 gêneros:

  • Asterella
  • Plagiochasma
  • Reboulia
  • Mannia
  • Cryptomitrium
Reino Chlorobionta
Divisão Chlorophyta
Classe Embryopsida
Subclasse Marchantiidae
Ordem Marchantiales
Família Aytoniaceae

Ocorrência no Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil dos 5 gêneros presentes nessa família, 3 possuem espécies com ocorrência em território brasileiro, são :

  • Asterella - Asterella Venosa
  • Plagiochasma - Plagiochasma Rupestre
  • Reboulia - Reboulia hemisphaerica

Asterella - P. Beauv., in Cuvier, Dict. Sci. Nat. 3: 257. 1805.[editar | editar código-fonte]

Asterella Venosa  (Lehm. & Lindenb.) A. Evans, Contr. U. S. Natl. Herb. 20: 286. 1920[editar | editar código-fonte]

Espécie encontrada no Brasil, em riachos em áreas com sombra abaixo de 1000m. Foram encontradas nas regiões de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Asterella Venosa


Locais onde foram encontradas a espécie no Brasil







Plagiochasma - Lehm. & Lindenb., in Lehmann, Nov. Stirp. Pug. 4: 13. 1832.[editar | editar código-fonte]

Plagiochasma Rupestre (Forster) Steph., Sp. Hepat. 1: 80. 1898.[editar | editar código-fonte]

Espécie encontrada no Brasil, em lugares com rochas úmidas em locais abertos, a 1100 m. Foram encontradas nas regiões de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Locais onde foram encontradas a espécie no Brasil
Plagiochasma Rupestre







Reboulia - Raddi, Opusc. Sci. 2: 357. 1818.[editar | editar código-fonte]

Reboulia hemisphaerica -  (L.) Raddi, Opusc. Sci. 2: 357. 1818.[editar | editar código-fonte]

Espécie encontrada em solo úmido em locais sombreados, a 800m na região do Rio Grande do Sul.

Reboulia Hemisphaerica
Local onde foi encontrada a espécie no Brasil









Fora do território do Brasil[editar | editar código-fonte]

Ainda temos a presença de mais 2 gêneros dessa espécie :

  • Mannia
  • Cryptomitrium

Mannia - Jakob Hübner, 1821.[editar | editar código-fonte]

Mannia Triandra

Cryptomitrium - Kashyap, 1915.[editar | editar código-fonte]

Cryptomitrium Tenerum

Morfologia[editar | editar código-fonte]

A diferenciação entre gêneros de Aytoniaceae é pouco delimitada, seus cinco gêneros são distinguíveis entre si por uma combinação de características morfológicas em vez de traços únicos. As diferenças mais notáveis são o formato do talo e da superfície dorsal, mas diferem também no sistema sexual, presença de câmaras de ar e de pseudoperianto, e etc.

Características morfológicas Asterella Cryptomitrium Mannia Reboulla Plagiochasma
Odor piscoso aromático aromático aromático aromático
Talo pequeno ou grande e largo relativamente grande e largo pequeno e estreito grande e largo grande e largo
Condição sexual monóicos ou dióicos monóicos monóicos ou dióicos monóicos monóicos
Sulco Rizoidal presente presente presente presente presente
Formato do receptáculo hemisférico ou discóide discóide, pouco lobado hemisférico ou globoso hemisférico, pouco lobado subsférico
Posição do caule terminal ou ventral terminal terminal ou ventral terminal dorsal
Câmaras de ar no caule ausentes ou presentes ausentes ausentes ausentes ou presentes ausentes
Invólucros aba bilobada ou inteira bivalves em formato de taça bivalves bivalves
Pseudoperianto presente ausente ausente ausente ausente

Resumo das características que diferenciam cada um dos gêneros de Aytoniaceae, versão traduzida da Tabela encontrada em TAXONOMY AND PHYLOGENY OF THE LIVERWORT GENUS MANNIA(Aytoniaceae, Marchantiales), Schill, Daniela B.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[editar | editar código-fonte]

  1. HEPÁTICAS E ANTÓCEROS DO BRASIL. S. Robbert Gradstein. Denise Pinheiro da Costa. Ilustrações: Aline Souza de Oliveira. M. Elena Reiner-Drehwald.

TAXONOMY AND PHYLOGENY OF THE LIVERWORT GENUS MANNIA

(Aytoniaceae, Marchantiales), Schill, Daniela B.

SIBBR. FAMILY : AYTONIACEAE. Sibbr.gov.br. Disponível em: <https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/365569?lang=pt_BR#overview>. Acesso em: 26 Mar. 2022.

BHRA, P, CHROMOSOME NUMBER IN CRYPTOMITRIUM HIMALAYENSE KASH, [s.l.: s.n., s.d.].