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Usuário(a):Robertopujol/Testes

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Posh Art

Como uma evolução natural do movimento POP ART, que propunha uma discussão da crise na arte nos anos 50, o PoshArt busca a mesma aproximação da arte com a cultura pop em detrimento ao hermetismo que a arte hoje se tornou.

Não tem como desprezar a tecnologia e o culto ao egocentrismo. Quando Andy Warhol previu, na década de 60, que todos teriam 15 minutos de fama, não imaginou que se tornariam 15 segundos: tempo de mostrar ao mundo uma informação e ter o retorno imediato através da Internet . Nesta velocidade as ideias são colocadas em forma de arte para configurar o PoshArt. São usados fragmentos coletados em cada canto e harmonizados para criar um elemento novo. Para tanto, serve-se de instrumentos de captação como câmera fotográfica, celular, pesquisa no Google... enfim, tudo que se tem ao alcance hoje.

Posh remete ao público pretensamente alvo, que nega os problemas sociais ao cultuar ícones do consumo, numa caótica simplificação calcada na ostentação.

Os trabalhos são apresentados com uma cara vintage, cores retrô e temas leves. Referência explícita aos anos dourados, incorporando cenas de histórias em quadrinhos onde Roy Lichtenstein transitou. A matemática é marcada fortemente pela repetição na construção/desconstrução através da equação entre elementos, que com cálculos geométricos somados, multiplicados, divididos ou subtraídos produzem resultados distintos entre si.

A técnica mistura plotagem digital com stencil e pintura, resultando numa linguagem de arte urbana, refinada, numa relação relaxada com a arte, trazendo ao público envolvimento imediato com o evento artístico.

--Robertopujol (discussão) 17h05min de 13 de junho de 2014 (UTC)