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Ouratea | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||
Ouratea é o maior gênero botânico da família Ochnaceae que compreende aproximadamente 300 espécies tropicais que aparecem principalmente na América do Sul e África tropical. Dentre essas espécies, 120 são endêmicas da zona Neotropical, juntamente com 28 espécies recentemente descritas.
São reconhecidos no Brasil 13 gêneros e 201 espécies, das quais 121 são endêmicas. A Região Sudeste do Brasil é a segunda com maior número de espécies da família, sendo a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica os domínios fitogeográficos com maior riqueza, respectivamente.[1]
Gêneros de Ochnaceae
[editar | editar código-fonte]Seu gênero compreende as seguintes espécies:
- Ouratea floribunda, popularmente batiputá
- Ouratea jabotapita, popularmente batiputá-preto[2]
- Ouratea parviflora, popularmente batiputá-guatinga ou coração-de-bugre[2]
- Ouratea salicifolia, popularmente caju-bravo
- Ouratea vaccinoides, popularmente conhecido como angelim
Medicina tradicional
[editar | editar código-fonte]Estudos científicos revelaram importantes atividades biológicas de biflavonóides e extratos de Ouratea, como atividades antitumorais, antivirais e antimicrobianas entre outras atividades farmacológicas. As partes mais utilizadas são suas folhas e o caule, principalmente na forma de suco, infusões e extratos.
Na medicina tradicional brasileira, as espécies de Ouratea têm sido indicadas para o tratamento de paralisia, erisipela e feridas uterinas. Os extratos da espécie Ouratea/Ourateae e outros gêneros da família Ochnaceae são uma rica fonte de flavonóides. Estes podem ser usados como marcadores quimiotaxonômicos de espécies que apresentam importantes atividades biológicas, como a vasodilatadora e inibição da DNA topoisomerase, além disso as espécies deste gênero são usadas também para tratar desconforto gástrico, disenteria e diarréia, como adstringente, tônico e para o tratamento de doenças relacionadas à inflamação.[3]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Sousa, Hian Carlos Ferreira de; Mendonça, Claudia Barbieri Ferreira; Trovó, Marcelo (16 de novembro de 2020). «Ochnaceae no Parque Nacional do Itatiaia, Brasil». Rodriguésia. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860202071113. Consultado em 16 de julho de 2022
- ↑ a b INGLEZ SOUZA, Julio Seabra; et alii (1995). Enciclopédia agrícola brasileira, Volume 1. [S.l.]: EdUSP. 507 páginas. ISBN: 9788531401299
- ↑ Fidelis, Queli C.; Ribeiro, Tereza A. N.; Araújo, Marcelo F.; de Carvalho, Mario G. (1 de janeiro de 2014). «Ouratea genus: chemical and pharmacological aspects». Revista Brasileira de Farmacognosia (em inglês) (1): 1–19. ISSN 0102-695X. doi:10.1590/0102-695X20142413361. Consultado em 16 de julho de 2022