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Usuário(a):Saradanielacastro/Testes

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Beatriz Albuquerque, artista portuguesa, nascida em 1979 é Licenciada na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Viveu e trabalhou grande parte parte da sua vida entre o Porto e Nova Iorque onde concluiu o mestrado MA na School of the Art Institute of Chicago.

Conhecida pelas suas práticas interdisciplinares entre a performance e o multimédia, foi já galardoada com vários prémios a nível nacional e internacional.[1]


Percurso

O seu percurso pelo estrangeiro começou em 2004 quando fez parte da turma lecionada pela Marina Abramovic na Alemanha onde foi convidada para fazer parte do “Independent Performance Group” (IPG) em Nova Iorque. [1]

Nesse mesmo ano entrou para o The School of the Art Institute of Chicago.

Em 2009 inicia o Doutoramento na Colombia University em Nova Iorque, tendo adquirido uma bolsa Fulbright e Fundação da Ciência e Tecnologia (FCT).

A seu percurso e obra são marcados pela interdisciplinaridade dos media a que recorre, entre eles, fotografia, instalação e sobretudo performance.

Tem vindo a realizar várias exposições individuais e colectivas, a nível nacional e internacional destacando-se alguns lugares onde a artista apresentou o seu trabalho: Museu de Arte Contemporânea de Chicago; Chicago Cultural Center; 10ª Bienal Internacional de Istambul, Turquia ; 2º Thessaloniki Bienal de Arte Contemporânea, Grécia; MUBE Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo, Brasil; Museu Nacional de Gana; Museu de Arte Contemporânea de Bogotá, Colômbia; Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Venezuela; entre outros.[2]

Beatriz Albuquerque desenvolveu residências artísticas de maior relevância em 2015, ArtFarm Residency no Nebraska (EUA), e em 2007, com o Project: Work For Free, The Institute for Community Understanding Between Art and The Everyday, InCUBATE Residency em Chicago (EUA).[2]


Reconhecimentos e Prémios

Foi distinguida em 2014 com o Prémio Myers Art Prize: Cross Media Art, Columbia University, New York, EUA.

Em 2013 com o Prémio Revelação pela 17ª Bienal de Cerveira, Vila Nova de Cerveira, Portugal.

Em 2011, a revista especializada "Flash Art 281", nomeou Beatriz Albuquerque como uma das 100 artistas do mundo mais relevantes com idade inferior a 45 anos.

Em 2005 foi-lhe atribuído o prémio de distinção Ambient Series, PAC/Edge Performance Festival, Chicago, EUA com a performance duracional “Question YorSELF”, na qual faz uma crítica à sociedade americana.[2]


Obra

A obra "Work for Free", iniciado em Chicago em 2005, foi realizado em diversas cidades (por exemplo, Festival Figment de Nova Iorque, na Bienal de Salónica). Aqui, a artista ofereceu o seu trabalho de criação de forma gratuita, no total de 183 obras de arte personalizadas para o público. Em colaboração com Albuquerque Mendes, a dupla responde a um desafio de Serralves para a realização de uma performance conjunta como pai e filha. Desta simbiose resultou a performance "Love me Tender" no Festival Trama, Museu de Serralves, Porto em 2010. O seu projeto de performance e instalação “Crisis of Luck”, apresentada na 17ª Bienal de Cerveira em 2013, surge como uma resposta à crise em Portugal e na Europa. A artista apresentou-se como uma sacerdotisa que, predizendo e respondendo às perguntas que lhe são feitas sobre a crise, fornece uma solução para cada problema. A partir desta ideia, criou uma instalação no espaço com esculturas, fotografias, vídeos e comida.

Desenvolve, em 2013, uma instalação denominada "Crise na Sorte", na Galeria Macy em Nova Iorque, em que interagia com o público oferecendo uma solução para os seus problemas sobre a forma de um bolo da sorte. No ano seguinte, realiza a premiada obra de arte "Action Game", composta por um jogo de roleta, com objetos impressos e moldados em três dimensões, como uma arma de cerâmica ou uma bala gigante. Nesta proposta, quem participa usa uma pistola para escolher quem joga a seguir ou oque oferece como prémio. O conceito para esta peça surgiu com o filme "The Deer Hunter" (com o título português "O caçador", de Michael Cimino, 1978), como metáfora de possível resolução de uma questão através do uso de um jogo macabro, que é a roleta russa. Ainda em 2014 apresenta uma variação do projeto "Crise na Fortuna" na ArtCenter/South Florida, em Miami. Em 2016, realizou a performance "Sombras" no Coliseu do Porto, sobre a temática do Holocausto e da II Guerra Mundial. Em 2017 exibiu, em Nova Iorque no "Performance Mix Festival 2017", o vídeo instalação que esteve à entrada da galeria.

Desenvolveu em Nova Iorque na Rooster Gallery através do Bathroom Project a performance “Happy Birthday Mr. President”. Esta performance teve a duração de 4h.

Também em 2012 Antoni Manfredi, director do Museu Internacional de Arte Contemporânea de Casoria, em Itália, conduziu uma cerimónia pública de destruição de algumas obras de arte da sua instituição, incluindo uma obra de Beatriz Albuquerque.

Art Protester 12", entre 04 e 13 de Outubro de 2012 foram divulgados os videos "ACTivism 1", "ACTivism 2", "ACTivism 3", ""ACTivism 4", "ACTivism 5", "ACTivism 6", "ACTivism 7", "ACTivism 8", "ACTivism 9", "ACTivism 10"