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Usuário(a):SiqueiradeMelo/TestesArchivoMujeresyGéneros

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O Archivo Mujeres y Géneros (AMG) foi criado em 2011 a partir do "Programa de Mejoramiento de la Gestión (PMG) Equidad de Género - Patrimônio e Gênero" do Arquivo Nacional do Chile. O propósito do AMG é reunir, conservar e disponibilizar a documentação que permite analisar os diferentes papeis desempenhados pelas mulheres na esfera pública e privada, bem como as transformações e continuidades nas formas de representação das mulheres e do gênero no Chile[1]. Está situado no Arquivo Nacional Histórico, na cidade de Santiago.

A ideia de criar surgiu a partir da constatação de que a informação histórica sobre mulheres e gênero era escassa no Arquivo Nacional. Estudar as mulheres era uma temática dificil por meio dos fundos oficiais do Arquivo. Assim, foi iniciada uma busca de fontes que pudessem formar esse arquivo documental.[2]

Um grupos formado por mulheres, Gilda Luongo (La Morada), Kemmy Oyarzún, Olga Grau y Julia Antivilo (Universidad de Chile), Cecilia Sánchez (Universidad de Santiago), reuniram-se em abril de 2011 e criaram uma metodologia de trabalho que orientou a localização da documentação. A partir dessa reunião, foram priorizadas três áreas de desenvolvimento histórico das mulheres e género, que são: Mulheres, gênero: participação e conquista de espaços sociais y políticos; Subjetividades das mulheres e de género; Representações das mulheres e de género.[2]

A documentação compilada para o AMG considera diversos tipos de fontes, destacando-se: as fontes primárias, que são produzidas pelas próprias mulheres, instituições e organizações no decurso de suas trajetórias e as intermediarias audiovisuais, produzidas especificamente para o Arquivo Mulheres e Géneros.[2]

Assim, esse acervo é formado por meio de testemunhos audiovisuais que são feitos e doados pelas próprias mulheres. Além disso, foi formado a partir de uma campanha que abarcou as particiones públicas, o metro de Santiago, universidades, escolas, entrevistas radiofônicas, televisionadas e da imprensa escrita. A campanha resultou na entrega de mais de sessenta doações de documentos, cuja extensão abrange 100 metros.[2]

O AMG é formado por 21 fundos documentais onde é possível acessar a história e memória do movimento feminista e das diversidades sexuais. Esse fundos abrangem três temáticas: Movimento feminista no Chile e na América Latina; corpo, identidade sexual, violência de gênero, direitos humanos e trabalho na segunda metade do século XX no Chile; e múltiplas identidades e formas de ser mulher durante o século XX no Chile. É diversificado o acervo do AMG. É formado por cartas, informes, atas, fotografias, diários, revistas, entre outros[3].

O AMG ainda recebe doações, como recebeu a correspondência do Movimento de Emancipação da Mulher Chilena. Recebeu, também, do Centro de Documentação e de Investigação sobre o movimento de liberação feminina internacional, a doção de 595 caixas com revistas, estudos e investigações.[2]

  1. «Archivo Nacional: Archivo Mujeres y Géneros». UC Radio Beethoven (em espanhol). Consultado em 3 de julho de 2024 
  2. a b c d e Acevedo, Emma de Ramón; Llaña, Marcela Morales; Rojas, Paula Palacios; Galleguillos, Francisca Luna Marticorena; Concha, María Eugenia Mena (2016). «LA CREACIÓN DEL ARCHIVO MUJERES Y GÉNEROS EN EL ARCHIVO NACIONAL DE CHILE.». LA MEMORIA FEMENINA: MUJERES EN LA HISTORIA, HISTORIA DE MUJERES. Espanha: Ibermuseus  line feed character character in |capitulo= at position 42 (ajuda)
  3. http://magnet.cl. «Chile Cultura». Chile cultura (em espanhol). Consultado em 3 de julho de 2024