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A indústria alimentícia antes e depois da primeira guerra mundial[editar | editar código-fonte]

A indústria alimentícia teve importante papel durante o período da Primeira Guerra, visto que, com uma escassez de alimentos, era mais fácil vencer o inimigo, fosse ele soldado ou civil. A mesma possuiu tanta importância que foi uma das motivações da Guerra, visto que o Imperialismo era a busca de novos territórios para aumento do mercado consumidor e para novas fontes de matéria prima. Quanto aos alimentos, é importante apontar para as primeiras décadas de 1900, quando o agronegócio no Brasil foi responsável por cerca de 40% da produção, sofrendo mudanças significativas com respeito à indústria de alimentos com grande aporte na produção de carne congelada destinada ao mercado europeu que foi palco da Primeira Guerra Mundial. Durante a Primeira Guerra Mundial, a população pobre era a que mais sofria, tendo que permanecer em longas filas para conseguir um prato de sopa distribuído pelo exército dia após dia. Como consequência da miséria, o roubo era inevitável. Muitas crianças sobreviviam apenas com ralas sopas de batata ou com as frutas que apanhavam nos quintais das casas. Com tanta fome, as mortes não ocorriam apenas nos campos de batalha. A desnutrição tornava as pessoas vulneráveis às doenças, que também matavam milhares de pessoas. Leite, manteiga e batata tornaram-se produtos de luxo, custando muito caro, e dessa forma, apenas os ricos podiam comprá-los. Quando havia alimentos à venda, havia também racionamento, pois cada pessoa só podia comprar, por exemplo, um ovo, 2,5 kg de batata, 20 g de manteiga e até 190 g de carne por semana. Em relação ao Brasil, na primeira fase da Guerra, destacavam-se os bens de consumo leve. De acordo com o censo industrial de 1920, os produtos têxteis, alimentícios e bebidas, respondiam por mais de 80% do valor da produção industrial no país. No censo de 1939, esta participação se manteve elevada, correspondendo a 2/3 da produção. O crescimento do setor alimentício foi vertiginoso, destacando-se a exportação cárnea.

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Referências