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Usuário(a):Vinicastellano/Testes

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Benefícios flexíveis[editar | editar código-fonte]

Benefícios flexíveis são bonificações que se moldam de acordo com as necessidades pessoais, podendo variar de acordo com o perfil socioeconômico, familiar e profissional. No ambiente organizacional, esse conceito possibilita aos colaboradores criarem seu próprio pacote de benefícios personalizado.[1]

Esse conceito veio para substituir os tradicionais benefícios adicionais, criados para complementar o salário do trabalhador, que inicialmente atendia as necessidades de um empregado padrão da década de 50, com uma esposa e dois filhos, perfil que ja não representa nem 10% dos funcionários do mercado de trabalho desde os anos 2000.

Em concordância com a teoria das expectativas, as recompensas organizacionais devem estar ligadas aos objetivos individuais dos funcionários, por isso os benefícios flexíveis individualizam as bonificações, e aumentam a motivação deles. Há três tipos de pacotes de benefícios cujos funcionários podem escolher: os planos modulares, os nucleares e os de credito flexível.

Planos modulares[editar | editar código-fonte]

Os planos modulares possuem um pacote de benefícios que pode ser acrescido em sistema de módulos, focando onde a necessidade do funcionário for maior, e obtendo apenas o mínimo nos que não são interessantes. Os benefícios oferecidos neste tipo de plano são os mesmos para todos os colaboradores, alterando apenas o peso de cada um.

Planos Nucleares[editar | editar código-fonte]

Os planos nucleares são compostos por um pacote pré definido de benefícios, e adicionais que podem ser incorporados ao pacote de acordo com o perfil e necessidade do colaborador. Para jovens solteiros, por exemplo, os benefícios básicos somados com maiores valores em alimentação ou recompensas monetárias podem ser interessantes. Para um colaborador casado e com filhos, o pacote básico acrescido de seguro de vida, desconto em mensalidades escolares e assistência médica familiar oferecem mais vantagem.

Planos de Crédito Flexíveis[editar | editar código-fonte]

Os planos de credito flexíveis oferecem uma quantia ao colaborador para ser gasta em serviços realizados de modo particular, proporcionando o reembolso das despesas que estejam dentro do valor previamente acordado. Esse plano se molda de acordo com as necessidades mensais do colaborador, evitando transtornos dentro da empresas caso haja a necessidade de mudança do beneficio ao passar do tempo.


Teoria das Expectativas[editar | editar código-fonte]

A Teoria da expectativa baseia-se na premissa geral de que a motivação para o desempenho que um indivíduo possui, apoia-se na antecipação que ele faz de eventos futuros. Em outras palavras, a motivação do colaborador se baseia no fato de que os resultados futuros esperados por ele podem trazer benefícios pessoais esperados, e por desejar a recompensa, se motiva a realizar tarefas propostas dentro das empresas.

"A força da tendência para agir de determinada maneira depende da força da expectativa de que a ação trará certo resultado, e da tração que este resultado exerce sobre o indivíduo." A teoria da expectativa segundo Robbins.


Tipos de Benefícios[editar | editar código-fonte]

Os benefícios podem ser divididos em três classes.

Assistenciais: são os benefícios que tem por objetivo dar uma ajuda às famílias no caso de imprevistos e emergências, fora da vontade ou do controle do colaborador: Assistência médico-hospitalar, odontológica e empréstimos, seguro de vida são alguns exemplos.

Recreativos: oferecem ao colaborador, repouso, diversão, higienização mental. Estação inclusos música no ambiente de trabalho, passeios e/ou excursões e atividades esportivas como exemplos deste tipo de benefício.

Supletivos: são os serviços que proporcionam aos colaboradores diversas facilidades, utilidades para ajudar aumentar a qualidade de vida, como restaurante na empresa, ônibus fretado, flexibilidade de horários são alguns benefícios deste tipo.


Referências[editar | editar código-fonte]

Categoria: Benefício

  1. Stephen Paul Robbins. Comportamento Organizacional, pag 290-291. Editora Prentice Hall Brasil, 2005