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Usuário(a):Vitor Gabriel Castro Martins0/Testes

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Marcha Zumbi contra o Racismo, pela Cidadania e pela Vida

Impacto social do movimento. A programação busca sempre a sensibilização, o engajamento de profissionais de várias áreas, a mobilização para enfrentamento ao racismo e com isso causar impacto social em Arcoverde e região, através de apresentações artísticas, de palestras e debates trazendo a reflexão e a produção de conhecimento sobre o tema. O cortejo da marcha é organizado pela educadora e militante Irailda Leandro (ARHCA), além de representantes do povo de santo e demais parceiros. Organização. O cortejo da marcha é organizado pela educadora e militante Irailda Leandro (ARHCA), além de representantes do povo de santo e demais parceiros. As apresentações culturais do evento são organizadas pelo músico e produtor cultural Lula Moreira (Associação Urucungo) e outros parceiros. O evento visa fortalecer ações para enfrentamento à violência racial sistêmica e injustiças com perfilamento racial, agravadas pelas condições de gênero, sexualidade, idade, geração e outros fatores. A Marcha Zumbi dos Palmares acontece no mês de novembro por ocasião do dia 20, Dia Nacional da Consciência Negra, e foi idealizada no ano de 2010, por Luiz Eloy Andrade, Luizão, importante ativista cultural da cidade de Arcoverde, fundador da ARHCA, que sempre lutou contra o racismo e a favor da igualdade social, através dos seus trabalhos com a publicação do Jornal Abibiman, Livros e Palestras, junto com Lula Moreira, músico e produtor cultural. O movimento como um dos pioneiros do anti-escravismo. Zumbi dos Palmares, símbolo dos pioneiros do anti-escravismo, da resistência e da liberdade religiosa no Brasil, foi o tema do festival Campinas Black Awakening no dia 21 de março, que aconteceu no domingo,dia 20. O projeto de lei faz parte do movimento Black Lives Matter para restaurar as vozes de pessoas cujos direitos foram silenciados por décadas. Passe por Francisco Glicério, Conceição, Barão de Jaguara, General Osório, Avenida Anchieta, Tomás Alves e Largo do Rosário. Segundo Edna Lourenço, fundadora da Marcha Zumbi dos Palmares, o projeto de lei começou há 21 anos a partir de uma série de denúncias de um movimento negro que busca igualdade de direitos e oportunidades no mercado de trabalho. “Esse conjunto de circunstâncias que nos mantém à margem faz com que todos os anos saiamos às ruas para denunciar o racismo estrutural em todos os setores, inclusive na educação. O orgulho pertencimento negro. Com gongos, tambores e gritos, a caminhada visa demonstrar a importância do dia 20 de novembro para o Brasil, relembrando a origem negra e o orgulho de pertencer. A marcha acima de tudo, é um ato de resistência. Vamos bater o tambor para lembrar da nossa batalha”, disse Bianca Lucia, gerente cultural do Coletivo Negro. Os dois primeiros anos da Marcha Zumbi dos Palmares tiveram que ser interrompidos por conta da pandemia. A expectativa é que esta revanche receba 150 pessoas, acompanhadas de bandeiras. Entre eles está a estátua da Mãe Preta, monumento que representa a revolta das mulheres negras. Durante o encontro, o presidente da Câmara de Comércio lembrou que foi o autor do projeto que fez de 2005 o ano de Zumbi dos Palmares. Segundo Aldo, na abordagem do projeto foram discutidas medidas que sanassem as desigualdades que os negros se encontram no país. A Marcha Zumbi de 1995, a origem. A primeira Marcha Zumbi contra o Racismo, pela Cidadania e pela Vida foi realizada no dia 20 de novembro de 1995. Cerca de 30 mil pessoas se reuniram em Brasília para denunciar a ausência de políticas públicas para a população negra. O ato marcou os 300 anos do assassinato de Zumbi, principal liderança do Quilombo dos Palmares, em reconhecimento à importância de Zumbi, a data foi transformada em 1971 no Dia Nacional da Consciência Negra. O Movimento Negro saiu às ruas para protestar contra os prejuízos causados pelo preconceito racial. Desde então, várias conquistas foram alcançadas, mas ainda são muitas as reivindicações, a marcha influenciou os rumos da luta contra o racismo em nosso país, tendo apoio do governo por parte do ministro de esporte Edson Arantes do nascimento. A marcha influenciou os rumos da luta contra o racismo em nosso país. "Nesses dez anos, conseguimos que a sociedade brasileira fizesse um debate mais aprofundado sobre a discriminação racial no nosso país. Conseguimos romper com o mito da democracia racial que existia antes de 1995", disse Maria Isabel. O povo exige mudanças. Os manifestantes querem uma resposta mais efetiva do governo brasileiro, como a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial PL 3198/00, que está pronto para ser votado no plenário da Câmara e medidas eficazes de combate ao preconceito. Mulheres, jovens, quilombolas, intelectuais e ativistas comunitários seguiram no ritmo das apresentações culturais. Uma parte dos manifestantes esteve na Câmara participar da sessão solene em homenagem ao Dia da Consciência Negra e um grupo foi recebido pelo presidente Aldo Rebelo. Reivindicações. Os representantes da marcha Zumbi + 10 reivindicaram ao presidente Aldo Rebelo a reinserção de um fundo nacional para a igualdade racial no projeto do estatuto que trata do assunto. A proposta, que já tinha sido aprovada pela Câmara, voltou à Casa por ter sido alterada no Senado. Entre as modificações, está a retirada do fundo aprovado pelos deputados. Respostas dos governantes. Aldo Rebelo disse aos representantes da marcha que a volta do fundo poderá retardar a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial. "Não sei se não seria melhor plantarmos a semente, aprovando o texto como veio do Senado", sugeriu. Para a secretária-executiva da Rede Feminista de Saúde e integrante do comando da marcha, Fátima Oliveira, porém, o projeto sem o fundo torna-se apenas uma declaração de intenções. Ela assinala que o texto do Senado limita-se a autorizar a criação de linhas de financiamento não definidas. "O movimento negro, que já esperou tantos séculos, pode esperar mais. Quem tem pressa de votar é o governo", afirmou. A luta não pode parar. Laís Magbel Camisolão, Coordenadora Geral do Sindicato ASSUFRGS, pediu à entidade educacional que trate desse assunto não só no mês de novembro, mas todos os dias, para que possamos realmente combater o racismo. Ela também pediu aos legisladores presentes no projeto que defendam as políticas de cotas universitárias, que foram atualizadas pela última vez há 10 anos, sem nada para garantir que elas continuarão. Marcha Zumbi Dandara é um espetáculo que surgiu no dia 20 de novembro para mostrar a presença viva do negro em Porto Alegre, invisível, silencioso e jogado no limite a todo custo. A luta e luta contra o racismo continua todos os dias. REFERÊNCIAS https://www.assufrgs.org.br/2022/11/21/marcha-independente-zumbi-dandara-ocupa-as-ruas-de-porto-alegrenesse-domingo/ https://www.sindicatocp.org.br/2021/11/20/dia-da-consciencia-negra-20a-marcha-zumbi/ https://sampi.net.br/nacional/noticias/2669483/campinas/2022/11/marcha-zumbi-dos-palmares-em-campinasrelembra-resistencia-e-militancia-do-povo-negro http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=154083_05&pesq=marcha%20zumbi%20dos %20palmares&hf=memoria.bn.br&pagfis=34020