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Usuário(a):W.A.W.E Consultoria Em Excelência Operacional/Testes

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PROCESSO DE PEROLIZAÇÃO

Conceito Base

O Processo de Perolização é um processo físico que consiste em submeter determinados produtos de médio/alto ponto de fusão, fabricados e ainda em sua fase líquida, em circuito pressurizado, fazendo-o passar por um bico atomizador de dimensões e características especialmente dimensionados para tal.

Os pequenos “grãos” formados pela atomização trocam calor com um fluido refrigerado (e.g.: em geral ar atmosférico) em contracorrente, com temperatura e volumes especificados para esse fim, para que o “grão” ao descer por gravidade percorrendo a altura da torre de Perolização chegue frio (“seco”), abaixo de seu ponto de fusão, no cone da referida torre para posterior processo de embalagem.

Por Que Perolizar

Produtos em sua forma perolizada trazem vantagens em relação a outras formas, tais como blocos ou escamas, favorecendo a eficiência operacional em processos subsequentes, resultando num produto com um aspecto mais homogêneo, mais agradável ao visual, mas principalmente de melhor maneabilidade.

Outros processos tais como escamação, são menos eficientes em termos de troca térmica para casos de produtos com médio/alto ponto de fusão e apresentam formas mais irregulares ao final. Essa opção se destina a processos para produtos anidros e que não devem ter contato com água nessa fase final, prevenindo subprodutos e degradação do produto principal.

Descrição Sucinta do Processo

O fluxo de ar refrigerado, devidamente dimensionado, é ligado para condicionamento inicial da Torre de Perolização reduzindo umidade e calor ambiental e, em seguida, o produto é bombeado pela linha que leva ao bico atomizador, no topo da torre, especialmente dimensionado para a atividade. As partículas formadas pelo spray no bico atomizador, de dimensões estudadas e controladas, trocam calor por toda sua superfície externa com o fluxo de ar enquanto desce por gravidade para o cone de fundo da Torre. Desse ponto, é transferido por um circuito pneumático dimensionado para tal, até um sistema separador/classificador que direcionará as partículas para o sistema de pesagem e embalagem final (produto de interesse), ao mesmo tempo em que separa para outra saída o produto de maior dimensão (pequeno “refugo”) para coleta e reprocesso.