Usuário(a) Discussão:Janice Justo/Página de testes/muralhas
Adicionar tópicoNossa, muita imagem!! Selecione algumas principais. E cuidado para não atropelar o tema da Cynthia e do Julio César. Você pode compartilhar com eles essa parte sobre as fronteiras, também.
Bjo! Domusaurea (discussão) 00h19min de 18 de novembro de 2011 (UTC)
mais observações
[editar código-fonte]A Muralha de Adriano (em latim: Vallum Aelium) é uma fortificação construída principalmente em pedra e madeira,[1] que de acordo comNorberto Luiz Guarinello funcionou como "fronteira de isolamento".
com o historiador Norb... E ponha a referência - onde ele diz isso?
Situada no norte da Inglaterra, na altura aproximada da atual fronteira com a Escócia, foi assim denominada em homenagem ao imperador romano Públio Élio Trajano Adriano.
Acho que é melhor colocar Públio Élio Trajano [[Públio Élio Trajano Adriano|Adriano]]. Nem eu sei o nome completo dele.
Foi a primeira de duas fortificações construídas na Grã-Bretanha, a segunda sendo a Muralha de Antonino, menos conhecida dos dois, porque seus restos físicos são menos evidentes hoje.
Criar ou inserir link para artigo Muralha de Antonino Pio.
Iniciada em 122 d.C. e concluída em 126, constitui-se na mais extensa estrutura deste tipo construída na história do Império Romano.
O conceito de fronteira
[editar código-fonte]Norberto
Santa informalidade, Batman! Use Guarinello.
explica que a partir da década de 1960 a perspectiva romano-centrista sofreu alterações e modificou os estudos sobre Roma no sentido em que deslocou abibliografia do problema da queda do Império Romano para o do mistério de sua sobrevivência. Nos anos 90, a instituição dos conceitos de globalização, de integração mundial sem fronteiras, de crise dos estados nacionais passaram a fazer parte do debate científico (Norberto, 2010, p.114). Somado a noção de 'identidade', a imagem do Império passou a ser multicultural e não mais a da identidade romana imutável, imposta as províncias.
No entanto, o conceito de "identidades" parece não ser suficiente para explicar a situação do império. O próprio conceito implica na criação de fronteiras. Deslocando-se de seu sentido óbvio e moderno (uma "linha" entre Estados), o conceito de 'fronteira' entra em um campo metafórico mais amplo para tentar suprir os diferentes processos sociais (Norberto, 2010, p.120). E mesmo assim, necessita de uma fronteira real para ser definido.
Norberto define como primeira fronteira a natureza, que deve ser dominada e apropriada para que uma comunidade humana, segunda fronteira, possa sobreviver e reproduzir-se acumulando trabalho morto (terceira fronteira). E explica que a soma dessas fronteiras é a fronteira de poder (Norberto, 2010, p.121). Através destes conceitos de fronteira é que as comunidades podem ou não, se integrar, e são as fronteiras externas que as separam dos outros. Interesses comuns as integram através de trocas, informações, e interesses divergentes tornam-as zonas de guerra.
No sentido externo dos problemas socias, fronteiras de isolamento, de negociação, de cooperação e de conflito, definiam a integração entre diferentes comunidades. Enquanto essas fronteiras integravam o império externamente, constituiam-se novas fronteiras sociais internamente (Norberto, p.125).
Em relação a Muralha de Adriano, a fronteira de isolamento se aplica. Mesmo não proporcionando isolamento total, a muralha permitiu um controle maior de Roma sobre a região. Como fronteira de negociação, a muralha modificou os sistemas vigentes de fluxo de pessoas, mercadorias, criando novas fronteiras nas comunidades em volta. No sentido de cooperação e conflito, podemos pensar em como funcionava a fortificação e se ela possibilitou uma maior cooperação entre as comunidades ou possibilitou conflito.
De maneira geral, o conceito de fronteira aqui tenta explicar parte da motivação na construção da muralha e se ele abrange por completo o sentido daquela fortificação.
Essa parte está muito acadêmica. Simplifique: seja direta sobre a relevância dos estudos sobre fronteira para entender o caso específico da Muralha de Adriano. Crie um link interno para o artigo da Cynthia.
A motivação para a construção
[editar código-fonte]O Império Romano encontrava-se em expansão militar no século II
d. C.
e começava a apresentar sinais anunciadores da crise[3].
Cite página.
Porém, o imperador Adriano compreendeu que a manutenção dessa expansão em todas as direções do Império era inviável. Conhecendo a ameaça naquela fronteira, optou por manter o que já havia sido conquistado. Determinou assim iniciar uma muralha, estrutura defensiva com a função de prevenir as surtidas militares das tribos que habitavam a Escócia - os Pictos e os Escotos (denominados de Caledônios pelos romanos) -, e que assinalava o limite ocidental dos domínios do Império, sob o reinado daquele imperador.
Tem alguma fonte antiga para isso? Veja a Historia Augusta, Vida de Adriano, 11.2.
Para Alejandro Bancalari Molina,
Hmm, será que justifica verbete para ele?
o maior problema na política exterior desta época estaria na contradição de uma expansão imperialista constante versus a manutenção e consolidação do império dentro do limes. Isso explicaria o motivo de Adriano adotar uma política mais defensiva e tentar reorganizar seu território.[4]
Porque você não cita o próprio Molina? O André Leme deve citar a página disso aí.
Estudiosos também discordam sobre o quanto era uma ameaça real a terra pouco povoada do norte da Bretanha (Escócia), e se houve qualquer vantagem econômica na defesa e guarnecimento de uma linha fixa defensiva como a muralha, ao invés da conquista e anexação do território.[5] Segundo Apiano, a Britânia teve muito pouca relevância econômica para o Império.[6] Outra explicação possível para a construção da Grande Muralha
Cuidado: pergunte para qualquer pessoa o que é a "Grande Muralha" e ninguém vai dizer que é a de Adriano!
é o grau de controle que teria fornecido sobre a imigração e contrabando. Com torres de vigia apenas a uma curta distância patrulhando legionários, Roma teria sido capaz de manter o controle de entrada e saída de nativos e cidadãos romanos, além de cobrar taxas alfandegárias e verificar as atividades de contrabando.[7]
Outro ponto de vista é o fato de que, a muralha separava simbolicamente o mundo civilizado (romano) do mundo bárbaro, assim ela demonstraria a soberania e o poder romano.[8]
Construção
[editar código-fonte]Originalmente estendia-se por cerca de 80 milhas romanas, equivalentes a 73,5 milhas (cerca de 118 quilômetros), desde o rio Tyne até ao Oeste daCúmbria. Para a construção foi empregada a mão-de-obra dos próprios soldados das legiões romanas. Cada "centúria" era obrigada a levantar a sua parte da muralha.
A muralha foi erguida sobre a terra, em aparelho maciço de pedra e turfa, com 4,5 metros de altura por 2,5 metros de largura. O seu topo era percorrido por uma estrada de 1 metro de largura, com o fim de facilitar as comunicações e os transportes. A cada distância determinada havia uma torre de observação, e a cada distância maior existiam quartéis para as tropas de guarnição.
Muitas estradas e fortificações, que em diversos casos se tornaram cidades, foram construídas baseadas na rota desta muralha, intensificando a importância da muralha e beneficiando o contato entre diversos pontos do território.
Seria legal citar algumas das cidades.
Preservação
[editar código-fonte]Após a morte de Adriano no ano 138, o novo imperador, Antonino Pio abandonou a muralha, deixando-a em um papel de apoio, e começou a construir uma nova muralha chamado deMuralha de Antonino, cerca de 160 km (99 milhas) ao norte. Eventualmente, passou a ser mais fortificada do que a outra muralha. Antonino não foi capaz de conquistar as tribos do norte, então quando Marcus Aurelius
Marco Aurélio
tornou-se imperador abandonou a muralha de Antonino e reocupou a Muralha de Adriano como a principal barreira defensiva em 164 d.C. A muralha permaneceu ocupada por tropas romanas, até que estas fossem retiradas da Grã-Bretanha.
No final do século IV, com as invasões bárbaras, o declínio econômico e golpes militares, os romanos perderam seu domínio na Grã-Bretanha. Com o tempo a muralha foi abandonada e caiu em ruínas. Ao longo dos séculos suas pedras e outros materiais foram reutilizados em outros edifícios locais. No entanto, um homem chamdo John Clayton tentou modificar tal situção.
Coloque isso na próxima seção.
História posterior
[editar código-fonte]Grande parte da muralha desapareceu.
...a partir da Idade Média.
As seções ao longo dela foram usadas para construção de estradas no século XVIII[9]. A preservação de muito do que resta pode ser creditado a John Clayton, ele estudou
Aí sim: [[John Clayton]], que estudou...
como advogado e tornou-se secretário municipal de Newcastle em 1830. Após uma visita a Chesters, se interessou pela magnitude e história da construção e resolveu preservá-la. Para evitar que os agricultores da região tomassem as pedras do muro, ele começou a comprar alguns dos terrenos em que partes da muralha ainda estavam de pé.
Em 1834, comprou a propriedade em torno de Steel Rigg. Após certo tempo, ele passou a ter controle das terras de Brunton até Cawfields. Neste trecho estavam incluídos os sítios de Chesters, Carrawburgh, Housesteads e Vindolanda. Clayton realizou trabalhos de escavação no forte em Cilurnum e em Housesteads.Com a posse de diversas fazendas, John as tornou melhores e conseguiu melhorar a terra e o gado. Com o fluxo de caixa ampliado, investiu em trabalhos de restauração.
Operários trabalhavam para restaurar partes da parede. O melhor exemplo do Muro de Clayton está no Housesteads. Após a morte de Clayton, a propriedade passou a parentes e logo foi perdida, devido a dívidas de jogo. Eventualmente, o “National Trust” da Inglaterra começou o processo de aquisição do terreno.
Acho que vale criar links internos para essas localizações geográficas todas.
Patrimônio Mundial
[editar código-fonte]Em 1987, a Muralha de Adriano foi declarada como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O English Heritage declarou que acredita que a Muralha foi o monumento mais importante construído pelos romanos na Britânia ("the most important monument built by the Romans in Britain").[10]
Turismo
[editar código-fonte]Desde a declaração da UNESCO, as regiões onde existem resquícios da muralha investiram no turismo. Existem diversos sites ingleses que contam parte da história da muralha e explicam as melhores opções para se visitar o monumento. Parte do passeio pode ser feito caminhando através do "Hadrian's Wall Path[11]" (Caminho da Muralha de Adriano).
Fortes
[editar código-fonte]Bibliografia
[editar código-fonte]Guarinello, Norberto Luiz. Ordem, Integração e Fronteiras no Império Romano. Um Ensaio. Mare Nostrum, v. 1, p. 113-127, 2010.
HORNBLOWER, S.; SPAWFORTH, A. (eds.) The Oxford Classical Dictionary. 3rd. ed. rev., Oxford: Oxford University Press, 2003.
Referências
- ↑ BBC – History – Hadrian's Wall Gallery
- ↑ Seção da muralha localmente conhecida como "A Árvore de Robin Hood", porque foi filmada no filme de 1991 (Milecastle 39) Robin Hood: Prince of Thieves (1991).
- ↑ Alfody, Géza. A História Social de Roma. Lisboa: Editora Presença, 1989
- ↑ [1] Luiz Leme, André. Contribuições da numismática para o estudo da Roma Antiga: As estratégias políticas do Imperador Adriano (76 – 138 d.C.) Londrina, PR, 2011.
- ↑ Anthony Everitt (2009) Hadrian and the Triumph of Rome, Random House, Inc, 448 pages, ISBN 0-8129-7814-5
- ↑ Alfody, Géza. A História Social de Roma. Lisboa: Editora Presença, 1989
- ↑ Anthony Everitt (2009) Hadrian and the Triumph of Rome, Random House, Inc, 448 pages, ISBN 0-8129-7814-5
- ↑ [[2]] Milazzo, Bernardo Luiz Martins. Imperialismo e Romanização: Britânia Romana e Camulodunum. Rio de Janeiro, 2008. p.9-14 ISBN: 978-85-60538-20-7
- ↑ Wall, English Lakes website
- ↑ English Heritage
- ↑ en: Hadrian's Wall Path
Ver também
[editar código-fonte]Pio