Saltar para o conteúdo

Usuário:AltCtrlDel/Versos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alguns versos
Usuário:AltCtrlDel Usuário:AltCtrlDel/Sobre_mim Usuário:AltCtrlDel/Reflexões Especial:Contribuições/AltCtrlDel [[Imagem:|40px|link=Usuário:AltCtrlDel/Estudos|Usuário:AltCtrlDel/Estudos]]
Principal Sobre mim Reflexões Contribuições Estudos
Usuário:AltCtrlDel/Versos Usuário:AltCtrlDel/Escritos
Alguns versos Escritos políticos

Sem hora para acabar[editar | editar código-fonte]

Levantou-se cedo, bem depois do capital se por.
Lavou o rosto livre da exploração e do horror
Passou o café com cabeça cheia... de musica e dança
Saudou o velho que passou... rindo feito criança.

Botou flores nos túmulos dos mortos pelo dinheiro.
Não mais dores, guerras ou fome no mundo inteiro.
Na rua encontrou uma amiga que estava em viagens
Perguntou como iam as coisas noutras paragens

"Nada é mais certo que a felicidade desta vida.
Pra ninguém falta amigos, amores, abrigo e comida."
Disse ela com um sorriso pleno de alegria.

"Viver é uma imensa festa sem hora para acabar
E é assim que é, do alto da montanha à beira do mar
Tudo está bem, me abraça vem e... viva a anarquia!".
AltCtrlDel (discussão) 21h09min de 1 de fevereiro de 2009 (UTC)

Capetalismo[editar | editar código-fonte]

O burguês não passa a esmo
de um pobre diabo rico,
um cativo de si mesmo
meio vampiro e meio mico
que se agarra à escravidão
quanto mais lhe agrade ser patrão
e viver montado nos outros
a sugá-los por profissão.

Não vê a miséria da qual abusa,
nem a própria pode enxergar.
Moral suja em roupas limpas usa
Lá está o burguês a se preocupar
com a Solidão que é sua musa
Pessoas?! Ter coisas para amar.

Menino no sinal, assalto no jornal,
as velhotas cocotas se agitam
Do progresso oficial à mentira nacional
se juntam em coro e juntos gritam
"Ações, dinheiro, banqueiro e capital!
Só o capetalismo importa!"

Mas o diabo esse sábio debochado,
não é nenhum tolo infeliz,
"A melhor prisão, grade, cadeado..."
- ele bem sabe mas não diz -
"...é aquela em que o encarcerado
tranca da cela a própria porta."
AltCtrlDel (discussão) 22h24min de 1 de fevereiro de 2009 (UTC)

A Baléla Comunista[editar | editar código-fonte]

Marx e Engels na primeira internacional
Dois autoritários expulsaram tanta gente
Ditadura proletária?! que mentira indecente,
A baléla comunista é capitalismo estatal!

Lenin fez da casa do kzar sua própria casa,
Depois da revolução ele virou o grande irmão!
Da boca bolchevista até hoje esgoto vaza,
E o poder corrompe a quem lhe põe a mão!

Animal também retórico de afã fascista
foi Trotski trotando pela tundra congelada
do exército vermelho ele fez sua manada
contra Maknô e a Ucrânia anarquista.

Stalinistas vigaristas, ditadores proletários,
Espremendo esqueletos enfiados nos armários!
Partido comunista, foi-se e martelo a pique
Mataram Maiakoviski e a população Mujique!!

Na Guerra Civil da Espanha, onde já se viu?!
Stalin ajuda Franco, vai pra puta que pariu!
Persegue os anarquistas entre a população
É fim das brigadas e da revolução.

Depois o Mao na China e o que a história ensina
Transformou "revolução" em sinônimo de chacina.
Burocratas sanguinários, mentiras distorções,
do povo "inimigo do povo" executou setenta milhões!!

Aceitar os comunistas não está no nosso plano
Sobre ossos dos anarquistas se ergue o PC cubano!
Para fazer revolução os chamou de "camarada"
e depois lhes deu prisão era a morte ocultada!

Por isso libertário não dá pra ficar parado
Se hoje vacilamos amanhã eles são o estado!
A traição dos vermelhos nem merece discussão
Que se exploda o Partido!! E Viva a libertação!!

AltCtrlDel (discussão) 16h02min de 2 de fevereiro de 2009 (UTC)

O curto verão da Anarquia[editar | editar código-fonte]

Na Catalunha hoje há festa no campo e na cidade
Mulheres livres e cenetistas pelas ruas abraçados
Não mais bispos nem curas, foi abolida a realidade.
E há comida aos famintos e repouso aos cansados.

A Espanha hoje é livre e as brigadas internacionais
São heróis estrangeiros com suas fotos nos jornais
Dos escombros do velho mundo, de suas cinzas e de seu pó
Erguerão um novo e belo mundo no qual ninguém estará só.

Igrejas e palácios agora são casas do povo
E tudo é produzido pelos sindicatos libertários
O mundo se transforma a vida brota de novo
Sobre os ossos roídos de fascistas autoritários.

É então agosto de mil novecentos e trinta e seis
Bandeiras negras se erguem sob o sol de Andaluzia
Não mais patrões nem estado, nem nobres, nem reis
Deposta a mentira capital alvorece a anarquia.

AltCtrlDel (discussão) 15h37min de 11 de fevereiro de 2009 (UTC)

Dor e saudades[editar | editar código-fonte]

Escrevi nossos nomes,
na poeira branca
de uma mesa negra.
Um vento lhe apagou.

Que tristeza é imensa.
Meu pesar profundo.
que dor tão densa,
que a tudo assola.

Já não parto mais
na tua busca
Com tantos planos
eu me enganei.

Essa saudades
e a morte injusta
e só eu sei
como te amei.
AltDelCtrl (discussão) 01h11min de 8 de maio de 2009 (UTC)