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Usuário:Amom Lins/Rascunhos/Simplicidade (filosofia)

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O princípio da simplicidade é um conceito frequentemente utilizado nas correntes de pensamento de diversas escolas filosóficas. Não há um enunciado claro do princípio que o defina de forma satisfatória em todas as situações. Embora seja possível encontrar roupagens diferentes no pensamento de cada intelectual, de forma geral, quando se fala em princípio da simplicidade, assume-se que quando duas teorias com o mesmo fim têm conclusões semelhantes, a mais simples é sempre preferível. Em alguns casos, esse princípio é adotado por pura comodidade; em outros, argumenta-se que tal proposição é uma obviedade lógica e científica.

História[editar | editar código-fonte]

Não se sabe em que momento da história da humanidade surgiu a figura da simplicidade como virtude teórica, mas é possível apontar diversos pensadores, dentre teólogos, cientistas e filósofos, da antiguidade clássica à idade contemporânea, que utilizaram o conceito em suas obras. Por exemplo, cerca de 350 a.C., Aristóteles de Estagira publicou, em sua obra Analíticos Posteriores:

Podemos assumir superioridade na demonstração que deriva do menor número de postulados ou hipóteses. Já no período medieval, Tomás de Aquino escreveu:

Se uma coisa pode ser feita adequadamente If a thing can be done adequately através de um único processo, é supérfluo fazê-la por vários; a natureza não emprega dois instrumentos onde apenas um é suficiente. Na obra Crítica da Razão Pura, Kant suporta a máxima de que “princípios não devem ser derivados além da necessidade” (entia praeter necessitatem non esse multiplicanda). Já Galileu e Newton adotaram versões da navalha de Ockham. Na idade contemporânea, um exemplo de peso é Einstein:

O grande objetivo da ciência é explicar o maior número possível de fatos empíricos e deduções lógicas a partir do menor número possível de hipóteses ou axiomas.

Abordagens[editar | editar código-fonte]

Científica[editar | editar código-fonte]

A

Meta-científica[editar | editar código-fonte]

A

Outras[editar | editar código-fonte]

Como consequência da vastidão de correntes filosóficas e particularidades de cada escola de pensamento, o léxico filosófico abarca significados diversos para o conceito de simplicidade, alguns inclusive opostos. Além das abordagens no âmbito da filosofia da ciência e metafísica, são notáveis os significados atribuídos ao termo adotados por filósofos como XXX, YYY e ZZZ. No campo da filosofia do direito, um exemplo de abordagem para a simplicidade é o emprego por Robert Alexy da simplicidade como fator e produto nas suas fórmulas constitucionais da teoria dos direitos fundamentais.[1]

Justificativas[editar | editar código-fonte]

Parcimônia Ontológica[editar | editar código-fonte]

As diferentes definições de parcimônia são, talvez, a mais conhecida abordagem filosófica do conceito de simplicidade. Dentre eles, a navalha de Ockham é a mais conhecida. Embora as formulações modernas dessa navalha estejam conectadas apenas de forma tangente à figura de Guilherme de Ockham, são as releituras contemporâneas do princípio as mais notórias no estudo filosófico da simplicidade.

Justificativas a priori[editar | editar código-fonte]

A

Abordagem teológica[editar | editar código-fonte]

A

Abordagem metafísica[editar | editar código-fonte]

A

Valor intrínseco[editar | editar código-fonte]

A

Princípios da Racionalidade[editar | editar código-fonte]

A

Justificativas Naturalísticas[editar | editar código-fonte]

Biológica e afins

Justificativas Probabilísticas[editar | editar código-fonte]

A

Críticas[editar | editar código-fonte]

Analogia matemática[editar | editar código-fonte]

A

Constructionismo[editar | editar código-fonte]

Russel

  1. Alexy, Robert (2008). Teoria dos Direitos Fundamentais (PDF). São Paulo: Malheiros Editores. p. 130. ISBN 978-85-7420-872-5. Consultado em 1 de março de 2020