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Usuário:Bageense/Testes/Ockhams Raisermesser

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Guilherme de Ockham. Esboço de um manuscrito de Summa logicae (1341) com a inscrição frater Ockham iste.

A Navalha de Ockham, [nota 1] também chamada de princípio da economia, [nota 2] é um princípio de investigação heurístico advindo da escolástica que, para a formação de hipóteses explicativas, exige a maior parcimônia em termos de complexidade.[3][4] Nomeado em homenagem a Guilherme de Ockham (1288–1347), o princípio é elemento do método científico[5] e objeto de estudo na filosofia da ciência. Grosso modo, o princípio postula que de múltiplas explicações adequadas e possíveis para o mesmo conjunto de fatos, deve-se optar pela mais simples daquelas. Por “simples” entende-se aquela que contiver o menor número possível de variáveis e hipóteses com relações lógicas entre si, das quais o fato a ser explicado segue logicamente.[6]

A regra de Ockham está associada à exigência de reconhecer, para cada objeto analisado, apenas uma explicação suficiente. Na prática científica atual, o consenso dita que essa explicação não deve ser necessariamente monocausal, podendo consistir em múltiplas frases correlatas. A designação metafórica de "navalha" resulta da possibilidade de todas as outras explicações de um fenômeno poderem ser simples e simultaneamente removidas como que por uma navalha. [2]

A vantagem prática desse princípio para a busca de teorias reside no fato de que teorias com poucas e simples suposições são mais facilmente falsificáveis do que aquelas com muitas e complicadas.[7] A navalha de Ockham é, porém, apenas um dos vários critérios para atestar a qualidade de uma teoria. Com ela não se pode julgar a validade de modelos explicativos, mas pode-se descartar suposições desnecessárias. Uma abordagem moderna e reducionista é o princípio KISS. Um desdobramento do princípio da parcimônia na ciência é, na matemática, o princípio de permanência.

Ockhams Rasiermesser – auch Prinzip der Parsimonie, lex parsimoniae oder Sparsamkeitsprinzip – ist ein heuristisches Forschungsprinzip aus der Scholastik, das bei der Bildung von erklärenden Hypothesen und Theorien höchstmögliche Sparsamkeit gebietet. Das nach Wilhelm von Ockham (1288–1347) benannte Prinzip findet seine Anwendung in der Wissenschaftstheorie und der wissenschaftlichen Methodik. Vereinfacht ausgedrückt besagt es:

  1. Von mehreren hinreichenden möglichen Erklärungen für ein und denselben Sachverhalt ist die einfachste Theorie allen anderen vorzuziehen.
  2. Eine Theorie ist einfach, wenn sie möglichst wenige Variablen und Hypothesen enthält und wenn diese in klaren logischen Beziehungen zueinander stehen, aus denen der zu erklärende Sachverhalt logisch folgt.

Mit der ockhamschen Regel verbunden ist die Forderung, für jeden Untersuchungsgegenstand nur eine einzige hinreichende Erklärung anzuerkennen. Nach der heutigen wissenschaftlichen Praxis muss diese Erklärung nicht monokausal sein. Sie kann aus mehreren zusammenhängenden Sätzen bestehen. Die metaphorische Bezeichnung als Rasiermesser ergibt sich daraus, dass alle anderen Erklärungen eines Phänomens wie mit einem Rasiermesser einfach und auf einmal entfernt werden können.

Der praktische Vorteil dieses Prinzips für die Theoriefindung ist, dass Theorien mit wenigen und einfachen Annahmen leichter falsifizierbar sind als solche mit vielen und komplizierten Annahmen. Ockhams Rasiermesser ist aber nur eines von mehreren Kriterien für die Qualität von Theorien. Mit ihm lässt sich kein Urteil über die Gültigkeit von Erklärungsmodellen fällen, wohl aber lassen sich unnötige Annahmen aussondern. Ein moderner reduktionistischer Ansatz ist das KISS-Prinzip. Eine Ausfaltung des wissenschaftlichen Sparsamkeitsprinzips ist in der Mathematik das Permanenzprinzip.


Formulação e designação[editar | editar código-fonte]

A mais conhecida formulação do princípio de Ockham foi dada pelo filósofo Johannes Clauberg (1622–1655). Ele escreveu, em 1654: Entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem [ou: sine necessitate]:[8] "Entidades não devem ser multiplicadas além do necessário." Na formulação non sunt multiplicanda entia sine necessitate, já existe a sentença desde 1639 em Johannes Poncius, escotista que a citou como uma máxima escolástica.

A designação Occam's Razor para esse princípio surge apenas no século XIX no filósofo britânico Sir William Hamilton[9] e torna-se popular na discussão conduzida por John Stuart Mill sobre sua teoria científica.[10] Guilherme de Ockham nunca formulou explicitamente o princípio, mas aplicou-o implicitamente em seus escritos. Assim ele exigia: "Nada se deve aceitar sem justificativa própria, a não ser que seja evidente ou conhecido com base na experiência ou assegurado pela autoridade das Sagradas Escrituras"[11]

Além de Occam's Razor (nome em inglês), a expressão law of parsimony é também disseminada. A designação latina é novacula Occami; em alemão tradicional é Ockhams Skalpell. No francês encontra-se, em 1746, a formulação rasoir des nominaux em Étienne Bonnot de Condillac.

Historische Formulierung und Bezeichnungen[editar | editar código-fonte]

Die bekannteste Formulierung des ockhamschen Prinzips stammt von dem Philosophen Johannes Clauberg (1622–1665). Er schrieb 1654: Predefinição:" In der Form Predefinição:" findet sich der Satz schon 1639 bei dem Scotisten Johannes Poncius, der ihn als scholastische Maxime zitiert.

Die Bezeichnung Occam’s Razor für dieses Sparsamkeitsprinzip taucht erst im 19. Jahrhundert bei dem britischen Philosophen Sir William Hamilton auf und erlangte in der von John Stuart Mill geführten Diskussion um dessen Wissenschaftstheorie Verbreitung. Wilhelm von Ockham hat das Prinzip zwar nie explizit formuliert, es aber implizit in seinen Schriften angewendet. So forderte er: „Nichts darf man ohne eigene Begründung annehmen, es sei denn es sei evident oder aufgrund von Erfahrung gewusst oder durch die Autorität der Heiligen Schrift gesichert.“ (In I. Sent d 30, q 1)

Außer Occam’s Razor ist im Englischen auch die Wendung law of parsimony verbreitet. Die lateinische Bezeichnung lautet novacula Occami, die traditionelle deutsche Ockhams Skalpell. Im Französischen findet sich 1746 bei Étienne Bonnot de Condillac die Formulierung rasoir des nominaux.

História[editar | editar código-fonte]

A preferência pela explicação mais simples remonta a Aristóteles. Ela era frequentemente justificada pelo fato de a natureza sempre escolher o caminho mais simples. Ockham negou, porém, essa justificativa, afirmando que ela limitaria a onipotência de Deus. Tal restrição da vontade divina não era aceita por ele. Na concepção de Ockham, Deus poderia escolher o caminho convoluto em detrimento do claramente esboçado.[12] Não a natureza em si, portanto, mas sim teorias devem satisfazer o princípio da economia. Na construção destas, elementos supérfluos devem ser eliminados e a mais simples de duas teorias possíveis explicando um mesmo fenômeno deve ser escolhida. Em Ockham, uma lei, ontológica em sua origem, torna-se então uma regra prática para a teoria do conhecimento.

Na teoria da ciência moderna há diversas novas interpretações da Navalha de Ockham que visam justificar esse princípio como uma máxima racional para a pesquisa científica. Desta forma, a simplicidade, entre outras coisas, foi associada a um mais alto grau de confirmação[13] ou à melhor explicação.[14] Dentro do conceito de probabilidades bayesiano, uma mais alta probabilidade a priori também justifica a preferência por teorias mais simples. O seguinte se aplica igualmente: quanto mais suposições independentes são aceitas como pré-requisitos para a explicação, maior é a probabilidade que uma delas seja falsa. A objeção a essas justificativas é que estas se tornam circulares quando não existe critério independente para a simplicidade de teorias. Além disso, devido ao problema de indução, torna-se impossível definir como verdadeira ou mais provável, uma dentre as várias teorias que concordam da mesma forma com os fatos, independente do quão complexa ela seja.

Ensaios de fundamentação atuais que procuram evitar tanto a circularidade quanto o problema de indução interpretam o princípio de Ockham como uma “estratégia de busca” ou heurística. Deveria-se chegar mais próximo, por tal via, de uma teoria comum e verdadeira por meio da aplicação repetida do princípio às diferentes explicações disponíveis, estando estas ligadas diretamente aos dados. Ademais, a Navalha de Ockham é dotada de robustez (qualidade de um sistema que resiste à mudanças, mantendo porém suas configurações iniciais intactas), no sentido de que a regra, utilizada novamente depois de ocorrida uma violação, leva à convergência para uma teoria verdadeira não obstante desvios singulares da mesma.[15] Nisso, torna-se importante o conceito de robustez, devido à regra não ser seguida à rigor no empreendimento científico e raramente ser definida “simplicidade” em casos individuais. De fato, também pode ser demonstrado que ela representa a opção mais eficiente por meio da persistência no uso da própria dentre todas as alternativas, as quais analogamente convergem para uma teoria verdadeira.[16][17]

Uma justificativa não-circular do princípio de Ockham é baseada na observação de que, com o seu advento, produzem-se prognósticos com uma alta probabilidade de acerto, mesmo com o desconhecimento da teoria correta. Verifica-se também, consequentemente, que a complexidade da hipótese escolhida como prognóstico possui influência sobre a precisão das previsões a ela associadas.[18][19]

Por fim, o esforço em priorizar a parcimônia corresponde exatamente à motivação de toda a abordagem reducionista na ciência: derivar uma variedade de acontecimentos de um número de suposições básicas e princípios tão pequeno quanto possível, e, nesse sentido, “explicá-los”. A exigência de uma justificativa para o uso do princípio da economia equivaleria, então, a um questionamento da validade da maior parte da atividade científica dos últimos séculos.


[FALTA TERMINAR]

Geschichte[editar | editar código-fonte]

Die Idee, die einfachste Erklärung zu bevorzugen, reicht zurück bis zu Aristoteles. Meist wurde sie damit begründet, dass die Natur immer den einfachsten Weg wähle. Ockham lehnte diese Begründung allerdings ab, da sie die Allmacht Gottes limitiere. Eine solche Beschränkung des göttlichen Willens akzeptiert er nicht, Ockham zufolge könnte Gott genauso gut den kompliziertesten Weg wählen. Nicht die Natur selbst, wohl aber Theorien sollen dem Sparsamkeitsprinzip genügen. In der Theorienkonstruktion sollen überflüssige Elemente eliminiert und die einfachere von zwei möglichen Theorien, die beide dasselbe Phänomen erklären können, gewählt werden. Bei Ockham wird also ein ursprünglich ontologisches Gesetz zu einer praktischen Regel für die Erkenntnistheorie.

In der modernen Wissenschaftstheorie gibt es verschiedene Neuinterpretationen von „Ockhams Rasiermesser“, die dieses Prinzip als rationale Forschungsmaxime rechtfertigen sollen. So wurde unter anderem Einfachheit mit einem höheren Bestätigungsgrad oder mit der besten Erklärung in Verbindung gebracht. Auch eine höhere A-priori-Wahrscheinlichkeit innerhalb des bayesschen Wahrscheinlichkeitsbegriffes begründet die Bevorzugung einfacherer Theorien. Zudem gelte: Je mehr unabhängige Annahmen zur Voraussetzung der Erklärung angenommen werden, desto höher ist die Wahrscheinlichkeit, dass eine davon falsch sein könnte. Gegen solche Rechtfertigungen wird eingewandt, dass sie zirkulär werden, wenn sie über kein unabhängiges Kriterium für die Einfachheit von Theorien verfügen. Zudem sei es aufgrund des Induktionsproblems nicht möglich, eine von mehreren Theorien, die gleichermaßen mit allen gegebenen Fakten vereinbar sind, als wahr oder wahrscheinlicher auszuzeichnen, unabhängig davon, wie komplex sie ist.

Gegenwärtige Begründungen, die die Zirkularität und das Induktionsproblem vermeiden wollen, deuten Ockhams Prinzip daher als „Suchstrategie“ oder Heuristik: Indem das Prinzip zur Auswahl zwischen verschiedenen, mit den Daten verträglichen Erklärungen wiederholt angewendet wird, soll eine Annäherung an eine wahre allgemeine Theorie erfolgen. Darüber hinaus sei Ockhams Rasiermesser robust, insofern einzelne Abweichungen von der Regel trotzdem zur Konvergenz gegen die wahre Theorie führen, wenn man nach einer erfolgten Verletzung zur ockhamschen Regel zurückkehrt. Diese Robustheit ist von Bedeutung, da die Regel in der Wissenschaftspraxis offenbar nicht strikt angewendet wird, und auch im Einzelfall selten eindeutig bestimmt ist, was unter „einfach“ zu verstehen ist. Allerdings kann auch gezeigt werden, dass die strikte Anwendung von Ockhams Rasiermesser unter allen alternativen Regeln, welche ebenfalls zur Konvergenz gegen die wahre Theorie führen würden, dadurch ausgezeichnet ist, dass sie die effizienteste Regel darstellt.

Eine andere nichtzirkuläre Rechtfertigung des ockhamschen Prinzips beruht auf der Beobachtung, dass bei Unkenntnis der korrekten Theorie selbst mit falschen Theorien Prognosen mit einer hohen Trefferwahrscheinlichkeit gemacht werden können, und dass dabei die Komplexität der zur Prognose ausgewählten Theorie bei der Genauigkeit der Voraussagen eine Rolle spielt. Die Verwendung einfacher Modelle, bei Vorhandensein von statistischem Rauschen in den Daten, kann sogar zu genaueren Voraussagen führen. V

Letztendlich entspricht das Parsimoniebestreben genau der Motivation für den gesamten reduktionistischen Ansatz in der Wissenschaft: die Vielfalt der Erscheinungen aus einer möglichst kleinen Zahl von Grundannahmen und Prinzipien abzuleiten, und in diesem Sinne zu ‚erklären‘. Eine Rechtfertigung für das ockhamsche Prinzip zu verlangen ist also gleichbedeutend mit der Frage nach der Rechtfertigung für einen Großteil der wissenschaftlichen Aktivität der letzten Jahrhunderte.

Princípio da economia em vez do princípio da multiplicidade[editar | editar código-fonte]

Walter Chatton, um contemporâneo de Wilhelm von Ockham, representou uma posição contrária ao princípio da economia: "Quando três coisas não são suficientes para se chegar a uma afirmação clara sobre algo, uma quarta deve ser adicionada, e assim por diante". Mesmo que filosofias variadas à época formularam "contra-princípios" semelhantes, isso não mudou nada o significado do princípio da economia ontológico.

Gottfried Wilhelm Leibniz (1646–1716) formulou um princípio da multiplicidade. Segundo Leibniz, já habitamos o melhor de todos os mundos possíveis precisamente porque este mundo dá origem à maior variedade (multiplicidade) possível, e não porque tal mundo estaria o mais livre possível do mal, do pecado e do sofrimento. [FALTA TRADUZIR] Para definições e explicações, Leibniz representou, porém, a visão de que a explicação mais simples é a melhor.

Immanuel Kant (1724–1804) formulou um princípio, segundo o qual a diversidade das espécies naturais deve ser reduzida prematuramente por uma explicação reducionista. Ao mesmo tempo reconheceu, porém, a tentativa de tal redução através do focus imaginarius das ideias da razão (Vernunftideen) como interesse da razão (Interesse der Vernunft).

[FALTA TRADUZIR]

Uma das aplicações do princípio da multiplicidade era a concepção de mundo ptolomaica: quanto mais precisas se tornaram os observações astronômicas, mais claramente as estrelas e planetas se desviavam da posição prevista. Para poder explicar os desvios, os aparentes recuos , e outras irregularidades, com base na metafísica clássica de Aristóteles, que a igreja tinha associado à sua doutrina, novos epiciclos tiveram de ser incluídos constantemente. Depois disso a Terra repousava no centro de esferas celestes concêntricas , sobre as quais os corpos celestes se moviam. A concepção de mundo de Copérnico representa uma tentativa de eliminar esses epiciclos e modelar os movimentos planetários com mais regularidade. Para isso, Copérnico coloca as esferas celestes em torno do sol, reordena os planetas e coloca a Terra entre os planetas. Com isso, Copérnico não precisou mais procurar razões para o uso dos epiciclos. Primeiramente, esse novo modelo correspondeu menos fielmente às obsevações do céu do que o melhoramento do modelo geocêntrico desenvolvido por Tycho Brahe. A substituição das órbitas circulares de Copérnico pelas elipses nas Leis de Kepler precisou de correspondências similares.(?) Mas apenas com a introdução da gravitação por Isaac Newton a concepção de mundo heliocêntrica pode reivindicar ser a teoria mais simples, pois as leis de Kepler podiam agora podiam ser derivadas das leis físicas gerais que Galileu estabeleceu e confirmou experimentalmente. Todavia, a concepção de mundo geocêntrica descrevia bem a posição das estrelas também de modo exato, mas dificilmente podia justificar física ou metafisicamente os movimentos dos corpos celestes.

Prinzip der Sparsamkeit statt Prinzip der Vielfalt[editar | editar código-fonte]

Walter Chatton, ein Zeitgenosse von Wilhelm von Ockham, vertrat eine Gegenposition zu Ockhams Sparsamkeitsprinzip:"Wenn drei Dinge nicht genug sind, um eine klare Aussage über etwas zu treffen, muss ein viertes hinzugefügt werden, und so weiter."Obwohl verschiedene andere Philosophen in dieser Zeit ähnliche „Gegenprinzipien“ formuliert haben, änderte dies nichts an der Bedeutung des ontologischen Sparsamkeitsprinzips.

Gottfried Wilhelm Leibniz (1646–1716) formulierte ein Prinzip der Vielfalt:[20] Nach Leibniz leben wir gerade deshalb in der besten aller möglichen Welten, weil diese die größtmögliche Vielfalt an Leben hervorbringt, und nicht, weil diese möglichst frei von Übel, Sünde und Leid wäre; es handelt sich also um ein Prinzip des Optimums an Vollständigkeit (siehe auch Theodizee). Für Definitionen und Erklärungen vertrat Leibniz aber dennoch die Ansicht, dass die einfachste Erklärung die beste sei.

Immanuel Kant (1724–1804) formulierte ein Prinzip, nach dem die Vielfalt der natürlichen Arten voreilig durch eine reduktionistische Erklärung vermindert werden solle (Predefinição:Kant), erkannte aber zugleich den Versuch einer solchen Reduktion durch den focus imaginarius der Vernunftideen als Interesse der Vernunft an (s. Transzendentale Dialektik). Karl Menger (1902–1985) bezeichnete Mathematiker als zu geizig im Umgang mit Variablen und formulierte sein Gesetz gegen die Armseligkeit in zwei Varianten: Predefinição:"-en.

Tatsächlich ist es so, dass Ockhams Rasiermesser erst dann angesetzt werden kann, wenn mehrere Theorien vorhanden sind, die die gewünschte Erklärung in gleicher Tiefe liefern können. Eine komplexe Theorie, die den Gegenstand besser erklärt, kann daher einer einfachen Theorie vorgezogen werden. So ist die Relativitätstheorie komplizierter als die klassische Mechanik, da sie verschiedene Kräfte in komplexen mathematischen Beziehungen betrachtet, sie kann aber zusätzlich einen größeren Bereich an Phänomenen erklären.

Eine der Anwendungen des Vielfaltprinzips war das ptolemäische Weltbild: Je genauer die astronomischen Beobachtungsdaten wurden, desto deutlicher wichen Sterne und Planeten von den vorhergesagten Positionen ab. Um die Abweichungen, scheinbaren Rückläufe und anderes mit der klassischen Metaphysik des Aristoteles, die die Kirche zur verbindlichen Lehrmeinung gemacht hatte, erklären zu können, mussten ständig weitere Epizyklen in das Modell aufgenommen werden. Danach lag die Erde im Zentrum konzentrischer Himmelssphären, auf denen sich die Himmelskörper bewegten. Das Weltbild des Nikolaus Kopernikus stellt einen Versuch dar, diese Epizyklen zu eliminieren und die Planetenbewegungen gleichmäßiger zu modellieren. Dafür legt er die Himmelssphären um die Sonne, ordnet die Planeten neu und reiht die Erde in die Ordnung der Planeten ein. Kopernikus musste damit nicht mehr nach Gründen für die Epizykel suchen. Zunächst stimmte dieses Modell jedoch schlechter mit den Beobachtungsdaten überein als die durch Tycho Brahe entwickelte Verbesserung des geozentrischen Weltbilds. Vergleichbare Übereinstimmung brachte die Ersetzung der Kreisbahnen durch Ellipsen in Keplers Gesetzen. Aber erst mit der Einführung der Gravitation als Konstrukt durch Isaac Newton konnte das heliozentrische Weltbild beanspruchen, die einfachere Theorie zu sein, denn Keplers Gesetze konnten nun aus den allgemeinen physikalischen Gesetzen hergeleitet werden, die Galileo Galilei aufgestellt und experimentell bestätigt hatte. Das geozentrische Weltbild beschrieb zwar die Positionen der Sterne und Planeten ebenso exakt, konnte aber die von ihm postulierten Bewegungen der Himmelskörper nur schwer physikalisch oder metaphysisch begründen.

Siehe auch[editar | editar código-fonte]

Einzelnachweise[editar | editar código-fonte]


Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Ockham, Occam, Auquam, Hotham e Olram[1] são todas grafias válidas.
  2. Além desta, outras expressões equivalentes são lex parsimoniae, princípio da parcimônia e princípio da simplicidade, esta última tendo significado mais brando na filosofia da ciência e epistemologia.[2]

Referências

  1. Merino, José A. História de la Filosofia Medieval (em espanhol). [S.l.: s.n.] p. 288 
  2. a b Baker, Alan (2016). Zalta, Edward N., ed. «Simplicity». Metaphysics Research Lab, Stanford University. Stanford Encyclopedia of Philosophy Archive (em inglês). Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2020 
  3. Oxford University Press (2019). «Occam's razor» (em inglês). Lexico.com. Consultado em 10 de maio de 2020. Cópia arquivada em 10 de maio de 2020 
  4. Schaffer, Jonathan (2015). «What Not to Multiply Without Necessity» (PDF). Australasian Journal of Philosophy. 93 (4): 644–664. doi:10.1080/00048402.2014.992447 
  5. Gibbs, Phil; Hiroshi, Sugihara (1997). «What is Occam's Razor?». The Physics and Relativity FAQ. Riverside: University of California 
  6. Sober, Elliott (1994). «Let's Razor Occam's Razor». In: Knowles, Dudley. Explanation and Its Limits. [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 73–93 
  7. Courtney, A.; Courtney, M. (2008). «Comments Regarding 'On the Nature of Science'». Physics in Canada. 64 (3): 7-8. Bibcode:2008arXiv0812.4932C. arXiv:0812.4932Acessível livremente 
  8. Logica vetus et nova. (1654), S. 320.
  9. William Hamilton, Discussions on Philosophy and Literature, 1852, App. I, p. 580 online
  10. in An Examination of Sir William Hamilton’s Philosophy (1865), S. 465ff. Er betont, das eine ontologische Lesart des Prinzips in seinen Augen durchaus falsch ist, und verweist auf Newtons vereinheitlichende Grundlegung der Physik, wo er den Gebrauch korrekt findet.
  11. zitiert nach Richard Heinzmann: Philosophie des Mittelalters. 2. Auflage Kohlhammer, Stuttgart 1998, S. 249
  12. John Losee: A historical introduction to philosophy of science. Oxford University Press, 1977.
  13. C. Glymour: Theory and Evidence. Princeton University Press, 1980.
  14. G. Harman: The Inference to the Best Explanation. Philosophical Review 74, 88–95, 1965
  15. W. Salmon: The Logic of Scientific Inference. University of Pittsburgh Press, 1967.
  16. Kevin Kelly: Efficient Convergence Implies Ockham’s Razor. In: Claudio Delrieux (Hrsg.): Proceedings of the 2002 International Workshop on Computational Models of Scientific Reasoning and Applications. Bogart, GA: CSREA.
  17. Kevin Kelly: A New Solution to the Puzzle of Simplicity. In: Philosophy of Science. Band 74, 2007, S. 561–573
  18. H.Akaike: Information Theory and an Extension of the Maximum Likelihood Principle. In: B. N. Petrov, F. Csaki (Hrsg.): The Second International Symposium on Information Theory. Akadémiai Kiadó, Budapest 1973, S. 267–281.
  19. M.Forster, E.Sober: How to Tell When Simpler, More Unified, or Less Ad Hoc Theories Will Provide More Accurate Predictions. In: British Journal for the Philosophy of Science 45: 1–35, 1994
  20. So benannt von Arthur O. Lovejoy.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Wolfgang Hübener: Ockham’s Razor not Mysterious. In: Archiv für Begriffsgeschichte. Band 27, 1983, S. 73–92 (grundlegende begriffsgeschichtliche Studie; belegt die 'Erfindung' des Ausdrucks in der frühneuzeitlichen Philosophiegeschichtsschreibung)
  • H. J. Cloeren: Ockham’s razor. In: J. Ritter, K. Gründer, G. Gabriel (Hrsg.): Historisches Wörterbuch der Philosophie. Band 6, 1984, S. 1094–1096 (berücksichtigt aber nicht die substantiellen frühneuzeitlichen Belegstellen bei Hübener 1983).
  • Armand A. Maurer: Ockham’s razor and Chatton’s anti-razor. In: Medieval studies. 46/1984. S. 463–475.
  • Armand A. Maurer: Ockham’s razor and dialectical reasoning. In: Medieval studies. 58/1996. S. 49–56.
  • Phil Mole: Ockham’s Razor cuts both ways: The Uses and Abuses of Simplicity in Scientific Theories. In: Skeptic, Band 1, Nr. 10, 2003, S. 40–47.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • William of Ockham, insbesondere Abschnitt 4.1
  • Simplicity
  • Sugihara Hiroshi, Phil Gibbs: What is Occam's Razor? in: The Original Usenet Physics FAQ (englisch)

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