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Salvador Illa Salvador Illa i Roca | |
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Foto oficial como presidente da Catalunha, em 2024. | |
Presidente da Generalidade da Catalunha | |
No cargo | |
Período | 10 de agosto de 2024 — atualidade |
Monarca | Felipe VI |
Antecessor(a) | Pere Aragonès |
Primeiro secretário do PSC | |
No cargo | |
Período | 19 de dezembro de 2021— atualidade |
Antecessor(a) | Miquel Iceta |
Ministro da Saúde da Espanha | |
Período | 13 de janeiro de 2020 até 27 de janeiro de 2021 |
Presidente | Pedro Sánchez |
Antecessor(a) | María Luisa Carcedo |
Sucessor(a) | Carolina Darias |
Dados pessoais | |
Nascimento | 5 de maio de 1966 (58 anos) La Roca del Vallès, Catalunha, Espanha |
Nacionalidade | espanhol |
Alma mater | Universidade de Barcelona IESE Business School |
Partido | Partido dos Socialistas da Catalunha Partido Socialista Operário Espanhol |
Profissão | Político |
Assinatura |
Salvador Illa i Roca (La Roca del Vallès, 5 de maio de 1966) é um político espanhol, presidente da Generalidade da Catalunha desde 2024, deputado no Parlamento da Catalunha por Barcelona e primeiro secretário do PSC.
Ao longo de sua trajetória política, Salvador Illa dedicou-se inicialmente à esfera municipal, onde atuou como vereador e prefeito de La Roca del Vallès. Além disso, desempenhou um papel ativo na política da Prefeitura de Barcelona. No âmbito autonômico, ocupou o cargo de diretor-geral no Departamento de Justiça da Catalunha. Entre 2020 e 2021, assumiu uma função de destaque nacional como ministro da Saúde da Espanha, liderando a resposta do país durante a pandemia de COVID-19.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em 5 de maio de 1966 em La Roca del Vallès,[5][6] na comarca do Vallès Oriental. É filho de Josep Illa, operário da fábrica Tèxtils i Brodats da cidade, e de Maria Roca, dona de casa e proprietária de um ateliê têxtil. Ele tem dois irmãos mais novos, Ramon e Josep Maria.[7]
Frequentou o ensino primário na Escola Pia de Granollers.[8] Formou-se em Filosofia pela Universidade de Barcelona e, paralelamente, cumpriu o serviço militar, graduando-se como alferes em uma companhia na Caserna del Bruc.[9] Após isso, começou a trabalhar no departamento comercial de uma empresa de plásticos em Cardedeu, onde ficou por cerca de cinco anos.[9]
Política municipal e autonômica
[editar | editar código-fonte]Tornou-se vereador da Câmara Municipal de La Roca del Vallès em 1987, sendo nomeado responsável pela pasta da cultura.[10] Filiado ao Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC) desde 1995,[11] foi convidado por Romà Planas, um político catalão, para ser o segundo na lista municipal. Meses após o convite, Planas faleceu devido a um aneurisma, e Illa assumiu a prefeitura de La Roca.[12] Enfrentando forte oposição, um dos marcos de seu primeiro mandato foi a construção do centro comercial La Roca Village.[9]
Em fevereiro de 1999, foi destituído do cargo de prefeito por meio de uma moção de censura, sendo obrigado a convocar o plenário por determinação do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC).[13] No entanto, nas eleições municipais de junho do mesmo ano, Illa conseguiu retomar a prefeitura, liderando uma chapa que obteve maioria absoluta.[12] Paralelamente, ele assumiu o cargo de primeiro secretário da Federação do Vallès Oriental do PSC. Nas eleições municipais de 2003, foi reeleito prefeito, dessa vez com maioria simples.[14]
Em setembro de 2005, renunciou à prefeitura ao ser nomeado diretor-geral de Gestão de Infraestruturas do Departamento de Justiça da Generalidade da Catalunha, durante o governo tripartite de Pasqual Maragall. Ele permaneceu no cargo até 2009, durante o governo de José Montilla,[15][16] supervisionando a construção de tribunais e centros penitenciários, incluindo as prisões de Lledoners, Puig de les Basses e Mas d'Enric.[9]
Em 2009, fez uma breve incursão no setor privado, onde atuou como diretor-geral da produtora audiovisual Cromosoma durante nove meses. A empresa é conhecida por produzir séries como Les Tres Bessones e o documentário Bicicleta, Cullera, Poma.
Entre 2010 e 2011, foi diretor da Área de Gestão Econômica da Prefeitura de Barcelona e, entre 2011 e 2016, coordenador do Grupo Municipal Socialista no plenário.[17] Em 2014, tornou-se chefe de gabinete de Jaume Collboni, após este vencer as primárias para a prefeitura de Barcelona.[9] Com a entrada do PSC no governo da capital catalã, após firmar uma aliança com o partido Barcelona em Comum, Illa foi nomeado responsável pela pasta de Empresa, Cultura e Inovação da Prefeitura de Barcelona em 2016.[18]
Secretário de Organização do PSC
[editar | editar código-fonte]Em novembro de 2016, o então primeiro secretário do Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC), Miquel Iceta, nomeou Salvador Illa como secretário da Área de Organização do partido.[19]
Illa teve um papel ativo na política catalã, participando da manifestação anti-independentista Prou! Recuperem el seny ("Basta! Recuperemos o bom senso"), organizada pela plataforma Sociedade Civil Catalã em Barcelona, logo após a declaração de independência da Catalunha em 2017.[20][21] Ele também se posicionou a favor da aplicação do artigo 155 da Constituição Espanhola de 1978, medida implementada pelo governo de Mariano Rajoy para suspender a autonomia catalã.[22]
Em 2019, Illa esteve à frente das negociações com o Juntos pela Catalunha, resultando no acordo que permitiu ao PSC governar a Deputação de Barcelona.[23] Além disso, desempenhou um papel importante nas tratativas que culminaram na formação de um governo de coalizão entre Barcelona em Comum e o PSC na Prefeitura de Barcelona.[24] Ele também integrou, ao lado de Adriana Lastra e José Luis Ábalos, a equipe negociadora do PSOE que firmou um acordo com a ERC para garantir a abstenção do partido na votação de investidura de Pedro Sánchez em janeiro de 2020.[25]