Usuário:JMagalhães/Notepad132
Síndrome respiratória aguda grave | |
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Radiografia ao tórax em que se observa aumento de opacidade em ambos os pulmões, indicativo de pneumonia, em paciente com SARS | |
Sinónimos | SARS |
Especialidade | Infectologia |
Sintomas | Febre, dores de cabeça, calafrios e dores musculares.[1] |
Duração | 1-2 semanas[1] |
Causas | Infeção por coronavírus SARS-CoV[1] |
Tratamento | Isolamento, oxigénio, ventilação mecânica[1] |
Prognóstico | Mortalidade 10%[1] |
Mortes | >800 (2002-2004)[1] |
Classificação e recursos externos | |
Leia o aviso médico |
Síndrome respiratória aguda grave (geralmente abreviada SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) é uma doença respiratória viral de origem zoonótica causada pelo coronavírus SARS.[1] A doença causa sintomas semelhantes aos a gripe, como febre, dores de cabeça, calafrios e dores musculares.[1] No entanto, a SARS é uma doença muito mais grave do que a maioria das outras infeções por coronavírus, que geralmente causam apenas sintomas ligeiros.[1]
A SARS é causada pela infeção com o coronavírus SARS-CoV.[1] A transmissão entre pessoas dá-se por contacto próximo com a pessoa infetada ou através de gotículas expelidas pela tosse ou espirros de uma pessoa infetada.[1] Suspeita-se de diagnóstico de SARS nos casos em que a pessoa tenha sido exposta a uma pessoa infetada e tiver febre acompanhada de tosse ou dificuldades respiratórias.[1] O diagnóstico pode ser confirmado com exames para identificar o vírus.[1]
O tratamento consiste em isolamento, administração de oxigénio e, em caso de dificuldades respiratórias, ventilação mecânica.[1] A maioria das pessoas recupera ao fim de uma a duas semanas.[1] No entanto, a doença é fatal em cerca de 10% dos casos.[1]
A SARS foi detetada pela primeira vez no fim de 2002 na China.[1] Entre 2002 e 2003, um surto da doença resultou em mais de 8000 casos e mais de 800 mortes em todo o mundo.[1] Desde 2004 que não há registos de novos casos da doença.[1] Pensa-se que a doença tenha tido origem em gatos-de-algália infetados por um morcegos e posteriormente vendidos em mercados.[1] Em 2012 foi detectada na Arábia Saudita uma nova variante de coronavírus (Mers-CoV), responsável pela síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS).[1]