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Usuário Discussão:DiegoUnirio/Cultos Estrangeiros

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Na Roma Antiga, ao passar dos séculos, diferentes cultos e divindades foram agregados ou incluídos ao sistema religioso da cidade. Embora por muito tempo os historiadores e as pesquisas historiográficas tenham apontado para uma imutabilidade da realidade ritual,

Dá para ser um pouco mais claro, a frase soa muito acadêmica. Explique essa ideia de maneira mais simples.

novas tendências vêm sendo direcionadas para um intenso processo de apropriações e renovações dos cultos estrangeiros.[1] Apesar da tolerância que os romanos tinham com os cultos, deuses, deusas e ritos estrangeiros, esta não era de princípio.

Mesmo caso. 

Ao que tudo indica, eles eram tolerantes ao que não parecia ser perigoso, e o contrário quando algo lhes indicava perigos.

O problema do culto a Baco caberia aqui, pelo menos como breve menção.

Mas, no geral, não tinham problemas com muitos cultos e divindades pela semelhança que estes tinham aos seus tradicionais.[2]


Dinâmica Imperialista e Práticas de Interpretatio[editar código-fonte]

Não é a Norma que define interpretatio, é um termo de uso comum nos estudos especializados. Prefira um subtítulo mais didático e menos técnico.

A partir dos processos de romanização, que se estabelece na relação entre as identidades culturais provinciais e acultura romana, a cidade de Roma teve acesso e ativa interação com cidades, povos, culturas e religiões diferentes da sua e diferentes entre si, o que leva, inicialmente, a um intenso choque de costumes e hábitos. Quando Roma inicia seu processo expansionista e imperialista, diferentes povos e cidades são integrados ao seu domínio e às suas práticas políticas, econômicas e militares, o que gerou trocas culturais muito frequentes e mudanças nas formas de cultuar certas divindades, bem como inclusão de outras ou de certos ritos ao cotidiano romano. Observando-se a situação da integração religiosa das províncias em relação ao imperialismo romano, destaca-se a questão da interpretatio, definida pelas professoras Norma Musco Mendes e Uiara Otero como “a identificação dos deuses nativos com equivalentes romanos, seja pela associação do nome do deus nativo à divindade romana, seja pela latinização pura e simples do nome da divindade indígena, o que comumente e erroneamente nos faz acreditar, por exemplo, que divindades como Júpiter e Zeus eram a mesma, porém elas foram interpretadas, a partir de semelhanças, e retratadas como uma só, por fins, normalmente, políticos. Somando-se a isso, percebe-se, e ainda a partir dos estudos das autoras acima citadas, que a integração de novas divindades, cultos e festivais não se fundamentava na benevolência, mas no temor e na precaução em não desafiar os deuses dos ‘outros’, os quais poderiam ser úteis aos romanos.”[3]


Oficialidade dos Cultos em Roma[editar código-fonte]

Mediante aceitação do Senado, que possui posição central na dinâmica da religião, incluindo os cultos, templos e os festivais, os cultos estrangeiros entram na cidade de Roma, ou seja, quando a religiosidade do ‘outro’ era atestada como não perigosa à cidade e ao povo romano, sua entrada era permitida. Variando no tempo, na divindade, na necessidade e na ocasião de sua entrada, alguns deuses e deusas tiveram seus cultos e festivais incluídos nocalendário oficial romano, assumindo regularidade, aumentando a importância e tornando-se público, pro populo, ou seja, com suas despesas bancadas pelo Estado romano e direcionados ao povo de Roma.[4]

Aí você pode citar exemplos e datas, como Magna Mater (com link).

Romanização Imperialismo Politeísmo Religião na Roma Antiga Sincretismo

Referências

  1. BELTRÃO, C. A Religião na Vrbs.
  2. BELTRÃO, C. A Religião na Vrbs.
  3. MENDES, N.M.; OTERO, U. Religiões e as Questões de Cultura, Identidade e Poder no Império Romano.
  4. BELTRÃO. C. Lectisternium: banquete ritual e ordem sagrada na Roma Republicana.
Devem ser completas, inclusive com página.

Bibliografia[editar código-fonte]

Deve ser completa. Vide segunda linha.
  • BELTRÃO, Claudia. A Religião na Urbs. In MENDES, Norma Musco; SILVA, Gilvan da Ventura (orgs.). Repensando o Império Romano: perspectiva socioeconômica, política e cultural. Rio de Janeiro: Mauad; Vitória, ES/; EDUFES,2006, p. 137-159.
  • BELTRÃO, Claudia. Interações religiosas no Mediterrâneo romano: práticas de acclamatio e de interpretatio.
  • BELTRÃO, Claudia. Lectisternium: Banquente ritual e ordem sagrada na Roma Republicana. In: CANDIDO, M. R. História da Alimentação na Antiguidade. Rio de Janeiro: NEA/UERJ. 2011.
  • MENDES, N.M.; OTERO, U. Religiões e as Questões de Cultura, Identidade e Poder no Império Romano. Phoînix, 11: Rio de Janeiro, 2005: p. 196-220.