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Usuário Discussão:Lechatjaune/Izabel

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A história da Isabel ficou bastante confusa e ela tem sido retratada mesmo como duas pessoas diferentes. No Dicionário Mulheres do Brasil, há duas entradas, Isabel Dilon e Isabel de Sousa Matos. O que fica bem claro em As 7 mulheres que ousaram lutar pelo direito ao voto no Brasil, em que as autoras explicam "a cirurgiã-dentista gaúcha Isabel de Souza Matos requereu o alistamento eleitoral em 1885 [...] outra Isabel – a baiana Isabel Dillon – também reivindicou o direito ao voto e o direito de ser votada". Essa informação se propagou para outros trabalhos, como A Mulher nas Eleições Brasileiras e a (In)efetividade das Cota de Gênero Eleitoral. Isso é discutido em As filhas de Eva querem votar: dos primórdios da questão à conquista do sufrágio feminino no Brasil e 'Moças e senhoras dentistas': formação, titulação e mercado de trabalho nas primeiras décadas da República.

Os textos da epóca, no entanto, não trazem essa confusão:

Nos anais da câmara, a história da Isabel é contada pela Leolinda como Isabel de Sousa Mattos e lida pelo Maurício de Lacerda como Isabel de Mattos Dillon (ver páginas 205-208).

Em um período da vida, quando também vive em São Paulo, Curitiba e Juiz de Fora, Isabel usa o sobrenome Gonçalves, o que atrapalha a pesquisa. Claramente são a mesma pessoa:

Confusão também gera sobre a transferência do título: em A Rua, 1917, ela diz ter ganhado direito adquirido, mas em A Lanterna, 1916, ela explica que não. Na discussão no Ministério do Interior, o direito adquirido foi aventado, mas Cesário Alvim, decide por não lhe outorgar o alistamento.

Por fim, o nome Gonçalves de Isabel parece independente do de sua filha, Niobe era casada com Basílio Gonçalves e tinha o sobrenome Dillon.