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Usuário Discussão:Relipe

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Último comentário: 6 de abril de 2009 de Daimore no tópico 7º Centro de Telemática de Área

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Desejo-lhe uma boa estada na Wikipédia e boas contribuições! Junius (discussão) 17h33min de 24 de março de 2009 (UTC)Responder

7º Centro de Telemática de Área[editar código-fonte]

Olá, Relipe. A eliminação foi proposta com a seguinte explicação: Nonsense, e provável VDA, no que concordei e eliminei a página. De fato, é muito provável que o texto seja violação dos direitos autorais, e a Wikipédia não aceita material com copyright. Mesmo que seja você o detentor desses direitos, seria necessário enviar uma autorização.

Mas eliminei a página como "texto pronto" porque ela não estava adequada à nossa formatação. A Wikipédia não é um guia ou manual, e a forma como a página se apresentava não caberia em nenhuma enciclopédia do mundo. Era algo como um comunicado interno. O que também é outro problema: não havia contexto, necessário para que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento do assunto, saiba do que se trata. Realmente não entendi o que seria isso:

'''1) PADRÕES'''

'''1.1)Padrão de Documento para Edição'''

ODF

'''1.2)Padrão de página'''

Tamanho A4

'''1.3) Padrões de Bordas'''

Lateral esquerda: 3,0 cm
Lateral direita: 2,0 cm
Inferior: 2,5 cm
Superior: a definir

'''1.4) Padrões de Textos'''

Fonte: garamond
Tamanho: 12
Texto nota de rodapé páginas ímpares: "Livro Histórico - 7º CTA 10 anos"
Texto nota de rodapé páginas pares: "7º CTA 1999-2009 - Conectando o Planalto Também com Fibra!"

Ora, se aquele bloco de texto estilo entrevista é (ou foi) para ser publicado em uma revista ou periódico qualquer, não cabe a nós abrigar tal conteúdo. Porém, o pior de tudo era o texto em primeira pessoa, com respostas pessoais, indo contrariamente a todas as nossas políticas de conteúdo: nada de pesquisa inédita, imparcialidade e verificabilidade.

Para manter a página seria necessário reformulá-la completamente. Resumi-la muito, e adequá-la a uma enciclopédia. Torná-la um artigo, não um release. Explicá-la. Consultar artigo similares e ver como foram feitos. Daimore msg 15h11min de 6 de abril de 2009 (UTC)Responder

Obs.: o trecho seguinte está "compactado" de modo a despoluir visualmente o contexto da página toda.

Estrutura do Livro Histórico do 7º Centro de Telemática de Área


1) PADRÕES

1.1)Padrão de Documento para Edição

ODF

1.2)Padrão de página

Tamanho A4

1.3) Padrões de Bordas

Lateral esquerda: 3,0 cm Lateral direita: 2,0 cm Inferior: 2,5 cm Superior: a definir

1.4) Padrões de Textos

Fonte: garamond Tamanho: 12 Texto nota de rodapé páginas ímpares: "Livro Histórico - 7º CTA 10 anos" Texto nota de rodapé páginas pares: "7º CTA 1999-2009 - Conectando o Planalto Também com Fibra!"


2) TÓPICOS DA REVISTA

1 - Editorial - Palavras do chefe do 7º CTA

Texto de 01 página, 02 colunas do Chefe do Centro. Separação entre colunas: 1 cm.Pano de fundo será o papel de parede do 7º. Palavra "Editorial" no alto e à direita. Foto do Ch, de 3ºA , 45º, embaixo, à direita.

2 - Ficha Técnica / Índice

Deverá constar nessa parte informações técnicas a respeito da revista histórica do Centro, bem como a estrutura de tópicos apresentada nesse item.

3 - O Comandante do Exército

Pegar CV e foto na página do EB. Copy and Paste.

4 - O Patrono da Arma de Comunicações

5 - Texto sobre o Exército Brasileiro

6 - Texto sobre Brasília

7 - Histórico - O serviço telegráfico

8 - Histórico - O serviço rádio

9 - Histórico - A informática no Exército Brasileiro

10 - Histórico - A formação dos CTAs e CTs

11 - Histórico - A formação do 7º CTA

12 - O 7º CTA hoje

13 - Entrevista com os Ex-comandantes (falta definir em qual local da revista ficarão essas entrevistas.

13.1 - Ex-comandante TC Wolski


1 – Como era o 7° CTA quando o senhor assumiu a chefia do mesmo? (Instalações, quadro de pessoal, relação com as outras OMS).

O 7º CTA sempre foi um centro carente em termos de instalações, mesmo em pessoal e em relação a outros CTAs e CTs. Por quê? os CTAs normalmente herdaram a estrutura de um CEINFOR que era a unidade de informática que atendia ao Comando Militar de Área. E os CTs herdaram as estruturas dos serviços sites regionais. A única exceção é o 7º CTA. O CEINFOR 11 que existia aqui em Brasília, acabou dando origem ao CITEx ou todos seu meios foram carreados para o CITEx, enquanto que o 7º CTA herdou as instalações do antigo serviço radio regional de Brasília. Por conta disso as instalações estiveram aquém das necessidades do 7º CTA e não só as instalações: mesmo a questão de QO, de QCP, de cultura geral a respeito das missões do Centro, foram óbices que não existiram para os outros CTAs, existiram sim para os outros Cts, e esses desafios aparecem bem similares no 7º CTA e nos CTs. Os chefes anteriores a mim, Cel Real, TC Assad e o TC Severo contribuíram sobre maneira para melhorar essa situação. Mas, eu peguei ainda o Centro com bastantes deficiências, e também passei com bastantes deficiências. Como todos os meus antecessores, tentei construir aí a minha parte, colocar aí os meus “tijolinhos” para melhorar a situação do Centro. Então, nós tínhamos aqui uma deficiência muito grande de oficiais, a parte de instalações, nós tínhamos dois grandes salões onde ficavam respectivamente a DO e a DT sem nenhuma subdivisão e tínhamos na parte de cima somente as divisões de DP e DA com divisórias, sem ter nenhum tipo de isolamento acústico: era vazado por cima. A pintura do Centro estava muito ruim, a área do recanto da telemática estava bem deficiente. Esse era o quadro geral, digamos assim, de quando eu assumir aqui.


2 – Quais as principais mudanças ocorridas durante a sua chefia?

Houve várias iniciativas tanto em prol da melhoria das instalações, mas principalmente focando uma melhor aproximação com as unidades apoiadas. A iniciar pelo Comando Militar do Planalto e a 11º Região Militar, que são grandes comandos apoiados e todas as sua OMs subordinadas, nós percebíamos nitidamente que faltava por parte dos nossos clientes um conhecimento a respeito do que fazia o 7º CTA e que tipo de apoio o CTA poderia prestar às atividades de telecomunicações e informática destas Organizações Militares. Então, boa parte do esforço foi carreado neste sentido, sentido de atender ao cliente, em um primeiro momento de fazer com que o cliente entendesse nosso negócio e soubesse o que ele poderia ter a respeito do 7º CTA. Então em função disso várias ações foram feitas, nós temos aí, a implementação das visitas técnicas, que na verdade é o resgate de uma idéia mais antiga, das antigas inspeções que o próprio serviço rádio fazia e suas estações fazem. Também nós tivemos aí, um trabalho bastante grande de base, que foi o acerto da carga do 7º CTA, uma carga que herdava equipamentos ainda bastantes antigos da época do serviço rádio, e por conta justamente de ser uma carga muita antiga passada de uma OM para outra sem ter uma proximidade cronológica que permitisse um bom controle nós tínhamos sérios problemas na carga e durante esse período nós procuramos acertar isso. Nós fizemos também várias obras no 7º CTA, terminamos a parte de divisórias no andar de cima, fizemos a parte de divisórias no andar de baixo criando a Divisão Técnica e a Divisão de Operação, uma sessão de redes especifica, criamos uma sessão de tratamento de incidentes de rede e ainda houve ali como criar um pequeno auditório para as reuniões, quando principalmente se recebe autoridades ou então alunos no 7º CTA. Por falar em alunos, essa foi também foi outra medida que teve prioridade na minha chefia, justamente porque as OMs precisavam não só conhecer o nosso trabalho mas também ter pessoal com conhecimento na área da tecnologia da informação e telecomunicações. Então um dos objetivos, foi trazer esse pessoal aqui para o Centro ou às vezes levar os nossos instrutores para as OMs de tal forma que nós fizéssemos treinamentos de usuários como uma atividade prioritária, sempre lembrando que o fator chave na tecnologia da informação não são os ativos de rede, nem os computadores e sim as pessoas. Então o treinamento era uma prioridade na chefia. Acredito que essas foram algumas das principais prioridades durante minha chefia.


3 – Quais os acontecimentos ou eventos que mais marcaram a sua passagem pelo 7° CTA?

Sempre quando se fala em eventos, lembramos daqueles grandes eventos, quando a unidade se prepara, como aniversários, inspeções, passagens de chefia tanto da minha entrada quanto da minha saída. Me lembro aqui destacadamente do aniversário de 8 anos do CTA, em que esteve presente o próprio Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia acompanhado do Vice-chefe e várias outras autoridades, pela primeira vez o chefe do DCT fazia uma visita no 7º CTA. Mas, têm vários outros eventos que marcam a passagem aqui, as despedidas dos militares por tempo de serviço terminado, tanto os soldados por termino do serviço militar, quanto o Capitão Elson QAO que se despediu aqui conosco por completar o tempo de serviço de 30 anos ou mais de 30 anos de serviço, são sempre eventos importantes que quebram a rotina da caserna, lembro desses eventos com saudade e também com uma amabilidade com esses militares que saíram. Nos tivemos também outro evento marcante, durante o primeiro encontro de chefes de CTAs, na verdade não era bem o primeiro encontro, era o primeiro de uma nova série de encontros que passaram a ocorrer duas vezes por ano, a parti de então, no segundo semestre de 2007 houve esse encontro no CITEx, e aqui no 7º CTA oferecemos um almoço a todos chefes de CTAs mais o chefe do CITEx, foi um evento que conseguiu então congraçar aqui no 7ºCTA todos os chefes de CTAs e CTs e o chefe do CITEx, um evento também bastante importante na história do 7º CTA. Tambem o lançamento de fibra otica integrando a rede metropolitana do cmp cta com permitindo que as oomm passassem a integrar a rede metropolitana,


4- Quais tipos de missões o 7° CTA possuía na sua época?

A missão do 7º CTA como a de todos os outros CTAs é prestar o suporte de informática e telecomunicações as OMs que são apoiadas, no nosso caso a 11º RM, Comando Militar do Planalto e as OMs subordinadas. Essa é a grande missão, missão geral. Na prática nós tínhamos aqui as missões da Divisão Técnica e as missões da Divisão de Operação. A Divisão Técnica trabalhava principalmente com projetos de cabeamento, projetos técnicos na área de telecomunicações, trabalhava com especificações técnicas e passou a trabalhar também com treinamento e com uma ênfase maior no desenvolvimento de sistemas, sistemas não voltados ao usuário final, mas ao próprio apoio do 7º CTA as OMs apoiadas. A Divisão de Operação mantinha a operação de vários sistemas corporativos entre eles o SIMATEX, que deixou de ser uma missão do CTA e passou a ser centralizado no CITEx , o SERMIL que continua sendo apoiado pelo 7º CTA e por todos outros CTAs, o SERMIL com grande encargo, diga-se de passagem, aqui para o Centro, porque, nós nos envolvíamos desde a operação do banco de dados, a parte de backup de banco de dados até a parte de treinamento de usuário, comissões de seleção, participávamos do suporte local de todas as fases do serviço militar, um trabalho que demandava bastante da Divisão de Operação. Tínhamos também atividades meio, mas eu acho que vale a pena destacar justamente, as atividades realizadas pela Divisão de Operação e Divisão Técnica que eram as atividades finalística do 7ºCTA.


5 – Um acontecimento informal do cotidiano que ficou marcado?

Eu não sou um contador de causos que mereça que a gente fique contando várias historias. Mas eu tenho boas lembranças da época que fazíamos os churrascos de sexta feira, depois de e um TFM mais relaxado, às 11 horas de sexta feira e ai tínhamos aquele happy hour para os que queriam comer um churrasquinho ou tomar um refrigerante uma cerveja, nós fazíamos aquele momento de congregação, eu lembro com saudades daqueles eventos, e também da comemoração do meu aniversário, dos meus dois aniversários, em particular o ultimo em outubro de 2007 me deram uma camisa palmeiras, foi também um momento interessante e marcante dentro do 7º CTA, falando da parte mais informal no Centro de Telemática de Área.


6 – Que mensagem o senhor deixaria para os futuros integrantes do centro?

Eu acho que mensagem nesse caso vou fazer até uma correção, não faria só para os futuros integrantes do Centro, mensagem sim, mas como registro queria fazer referencia da importância também dos nossos antepassados do centro, de quem nos antecedeu, pelo legado deixado, para todas essas pessoas que já passaram, pessoas que estão e virão para o 7º CTA, eu acho que o importante é saber que tecnologia da informação ela é uma atividade meio, e existe uma visão errônea em relação a isso de achar que, atividade meio é menos importante, a atividade de tecnologia da informação e comunicações tem uma importância crescente tanto em um cenário administrativo, quanto em um cenário de emprego de tropa, e tanto também em um nível estratégico, quanto em um nível tático. Então não há que se enganar em relação a importância da missão do 7º CTA, dos CTAs, do CITEx ou da Tecnologia da Informação de maneira geral dentro do Exército, tanto em tempo de paz, quanto em tempo de guerra, tanto para comunicações estratégicas quanto para comunicações táticas. A tecnologia da informação tem um papel de crescente importância, e para isso é fundamental que cada integrante do 7º CTA compreenda bem sua função, sua atribuição e saiba da importância que seu trabalho tem em um contexto geral, não é simplesmente fazer um backup de um sistema ou escrever um texto de especificação técnica, de projeto, dar um treinamento ou fazer uma visita técnica, são atividades pontuais, mas que com certeza contribuem em um sentido de fazer com que a Tecnologia da Informação cresça no Exército como um todo, esse é o papel fundamental do 7º CTA e isso só é conseguido por meio da crescente especialização e dedicação dos seus integrantes.


7- O que deve marcar o trabalho futuro dos CTAs e CTs?

É muito difícil nós fazermos previsões futuras em termos de informática, e de outra forma, como o Exército vai lhe dar com essa evolução da informática e das telecomunicações. Mas, de maneira geral o que anos percebemos é que existe um movimento em direção a centralização do processamento, exemplo disso é o SIMATEx, que passou a ter uma base central administrada no próprio CITEx ao invés das bases regionais. É claro que essa centralização leva alguns problemas, principalmente em questão de segurança e a premissa deve-se ter boas comunicações o que tem se mostrado uma realidade, as comunicações têm melhorado de qualidade nos últimos anos, levando a uma maior confiabilidade das redes de comunicações e de se ter essa rede disponível quando necessário. Então olhando esse movimento, em direção a centralização da computação, nós percebemos que esse tipo de atividade perde importância nos centros regionais, tanto nos CTAs quanto nos CTs. Por outro lado eu já destaquei que o principal ativo que nós temos na tecnologia da informação, são as pessoas, a sua formação que faz a diferença, entre uma boa gestão de informática, um bom emprego de informática e de telecomunicações como atividade meio ou um emprego perfil desta tecnologia, ou das tecnologias que vão surgindo. Eu vejo como crescente a necessidade de interação entre os CTAs e CTs e seus usuários na forma de treinamento, de visitas técnicas ou visitas de apoio logístico de tal forma que o papel dos CTAs e CTs, passe a ser cada vez mais, um papel de uma OM mais especializada na área de tecnologia da informação e comunicações e que pode auxiliar as OMs apoiadas no sentido de que elas possam cada vez mais integrar o processo de tecnológica de informação do Exercito Brasileiro.


8 – Em relação às estações rádio, quais foram as implementações feitas na sua chefia e o que se espera no futuro?

Cabe antes de mais nada, destacar a importância que as Estações Rádios e Serviço Rádio, não Serviço Radio no sentido da antiga estrutura que existia mas sim da existência de um processo que trabalha com radiogramas dentro do Exército, a importância que isso tem para o Exercito como força de guerra e que precisa eventualmente entrar em combate e que tem necessidade do comando e controle como principal meio de fazer as ordens chegarem aos subordinados e as informações da ponta retornarem para os comandos . E claro que hoje temos meios bastante modernos de telecomunicações, as operadoras aumentam cada vez mais suas taxas de transmissão, as sua larguras de banda, e alguém pode erroneamente olhar para as nossas redes rádio e falar que é algo do passado, na verdade no instante que precisamos de uma atualização tecnológica dos equipamentos Rádio em si, não há duvida da importância estratégica esta Rede tem, as operadoras depois da privatização elas tem capital estrangeiro, sem querer desconfiar de ninguém o exército precisa ter meios próprios de comunicações e que lhe garanta o comando e controle durante situações de contingências e situações de emergências. Tanto com aparte de operadoras de telecomunicações quanto também no quesito de fornecimento de energia elétrica. Então, esta célula que é a Estação Rádio que possui o seu meio próprio de comunicação usando radiodifusão e a sus própria autonomia em termos de energia elétrica, ela no final das contas, é quem pode garantir a comunicação em uma situação realmente de contingência. Então mais uma vez eu ressalto que é importante a atualização tecnológica, nós já estamos na época de trocar nossos equipamentos rádios por equipamentos que tragam maiores facilidades e uma configuração maior, mas as Estações Radio elas tem uma importância estratégica dentro da missão do Exército. Durante minha chefia algumas ações foram tomadas para manter a operação das estações, diga-se de passagem, os nossos operadores de rádio, eles têm uma tarefa bastante em gloria, que é de manter longe da sua sede os equipamentos radio e a estação rádio como um todo, e manter a comunicação desta estação radio de forma a efetiva o comando e controle, isto é difícil, eles não tem o apoio devido, então uma das tarefas que nós fizemos durante o período da minha chefia. Foi levar ou retornar com a idéia da visita técnica, de tal forma que nós pudéssemos fazer ou ajudar um pouco na manutenção levando algum suprimento que as estações precisassem para operar com tranqüilidade. Nesse quesito de levar suprimento, nós tivemos desde troca de antena, conserto de equipamentos radio, aterramento, talvez o grande salto esperado com relação às estações radio feito no 7º CTA, foi a licitação de um serviço, na modalidade de registro de preço, em que vários serviços básicos, como, remanejamento de antena, colocação de aterramento, fixação das torres, a parte de lançamento do cabo guia, então vários serviços de manutenção das estações rádios, foram então licitados, e por meio então desta licitação pretendia-se dar um salto de qualidade em relação as instalações das estações rádios apoiadas pelo 7º CTA. São oito estações radio que fazem parte do 7º CTA. Na época também nós havíamos proposto e tinha sido provada pelo DCT, a criação da estação radio de formosa, não sei em que situação ela se encontra hoje, mas ela tinha sido na época aprovado para a criação. Essa licitação tinha essa grande qualidade de permitir que os recursos conforme fossem liberados ao longo do ano pudessem ser empregados em pequenas ou até em medias obras das estações rádio.


13.2 - Ex-comandante Cel Real


1. Como era o 7CTA quando o senhor assumiu a Chefia do mesmo? (Instalações, QCP e ralação com as outras OM)

Nós tínhamos alguns problemas de instalações que eram muito velhas, e apesar dos outros Chefes terem feito algumas coisas, mas ainda tínhamos muitos problemas de estrutura porque a parte física não estava boa. Apesar do esforço dos outros Chefes ainda tinha muito a ser feito. Quanto a parte do Pessoal precisava realmente de gente, para trabalhar nas Divisões porque tinha gente que assumia várias funções. Quanto a Relação com as OM não tinha problema nenhum, sempre tinham o apoio do Hospital, DSUP, BLOG.


2. Quais as principais mudanças ocorridas na sua Chefia?

Durante a minha Chefia a mudança que nós implementamos foi colocar o Almoxarifado próximo a churrasqueira que era aqui no pavilhão principal, arrumação dos alojamentos dos Cabos e Soldados e dos banheiros, e colocação das divisórias na parte superior do pavilhão.


3. Quais os acontecimentos ou eventos que mais marcaram a sua passagem pelo 7CTA?

Competição esportiva no aniversário do Centro, de corrida e revezamento, as participações na festa junina e auxílio na escolinha do SMU na parte de Rede, Palestra sobre Fumo da Secretaria de Saúde e o convívio como pessoal no dia-a-dia.


4. Quais os tipos de missões o 7CTA possuía na sua época?

Apoio as OM do CMP, porém isso dificultado pela distancia e a falta de viaturas para os locais mais distantes como Uberlândia e Jataí nós tínhamos que aproveitar o apoio da região. Apoiávamos na área dos projetos de rede, instalações de antenas além da parte do SERMIL e SIMATEX. E uma das missões que mais deram trabalho foi o projeto de implantação de Software Livre no CMP.


5. Qual acontecimento informal do cotidiano que ficou marcado na sua Chefia?

Um acontecimento interessante foi na palestra da secretaria de Saúde a respeito de fumo, onde nós tínhamos umas cadeiras brancas muito fraquinhas e quando eu fui apresentar o Doutor que ia ministrar a palestra a cadeira quebrou. Outro acontecimento foi na visita do General Mário, onde um Tenente nosso tinha colocado um pano vermelho num mastro da antena pra servir de visada pra uma antena que a gente estava instalando no RCG. Quando o General Mário perguntou se aquilo se referia ao PT.


6. Que mensagem você deixa para os futuros integrantes do Centro?

Acreditem no Centro que as dificuldades são muito grandes, mas com vontade e perseverança a gente consegue cumprir nossa missão. E mantenha-se sempre atualizado na parte técnica estudando para que o conhecimento cresça cada vez mais e procure passar esse conhecimento para os outros.


7. Quais foram as implementações que foram feitas nas Estações Rádios e o que se espera do futuro?

Troca de equipamentos como computadores, implementação de No-break's, manutenção em antenas. Agora quanto as Estações Rádios o Exército tem que repensar o objetivo dele quanto as estações, porque com o evento da internet estão se utilizando direto essa facilidade. Porém a gente não pode esquecer as Estações Rádios são a contigenciamento porque se der problema na internet, as estações rádios vão ter que funcionar. Em vista disso manter o treinamento do pessoal e a operação dos equipamentos para a hora que precisar não ser o desespero.


8. O que deve marcar os trabalhos futuros do CTA e CT?

Primeiro tem que definir o que cada CTA e CT vai fazer, dependendo aonde o CTA ou CT está ele vai ter uma missão que outro CTA não tenha. Por exemplo o CTA do Rio de Janeiro não tem a mesma missão do CTA aqui em Brasília por causa da sua peculiaridade. Aqui em Brasília o CITEx realiza algumas missões que o CTA do Rio desempenha. Então tem que definir qual é a missão de cada CT e CTA e qual é a dotação de material e principalmente o QCP para que fique de acordo com as missões do Centros par que eles possam cumprir bem as missões que lhe é atribuída.



13.3 - Ex-comandante Cel Severo


1. Cel Severo como se deu a sua vinda para o 7º CTA?

Primeiramente, eu fiquei sabendo que existia essa vaga de chefia do 7º CTA, por ocasião de um curso que eu realizei no CITEX. Eu na época, chefiava a seção de informática do Centro de Inteligência do Exército. Ao fazer esse curso no CITEX, conversando com o Cel Alkinda ele me disse sobre essa vaga e perguntou se não havia interesse meu de chefiar o 7º CTA. Uma vez que o Cel Almeida que havia sido proposto para chefia, assumiu a chefia durante uma semana, mas já informando ao Gen Pacheco na época, que ele não poderia continuar na chefia do 7º porque ele tinha outros objetivos fora da força.


2. Cel Severo como era o 7º CTA quando o senhor assumiu a chefia do mesmo? Instalações quadro de pessoal, relação com outras OMs?

Olha o 7º CTA se resumia a apenas a uma sala no CITEX, e o quadro em termos de efetivo, não sei exatamente, quantos militares compunham o 7º. Mas eram poucos militares, alguns deles não pertecente ainda ao quadro do Centro, mas emprestados pelo CITEx e que posteriormente conseguimos fazer essa transferência. Na época, particulamente em termos de cabos e soldados o próprio Cel Alkinda segurou alguns praças que iam dar baixar para compor esse quadro. E começamos com um efetivo bastante reduzido, e a partir daí começamos a fazer os convites para completar o quadro do 7º. Com relação ao entrozamento com as demais OMs, ainda não tinhamos condições de fazer nada a esse respeito. Uma vez que, não tinhamos efetivo para esse fim, e a missão do 7º ainda não estava de certa forma definida apesar de sabermos que era apoio ao CMP, mas não tínhamos ainda em pensamento como seria feito esse apoio. Então só depois que viemos para o 7º do CITEX aqui para a sede, conseguimos fazer essa ligação com as OMs.


3. Cel severo quais as principais mudanças ocorridas na sua chefia?

Olha a principal delas foi o 7º se mostrar as OMs do cmp, com a função da sua existência, pra que que existia o 7º. Então, a primeira coisa foi a gente completar os quadros porque não tínhamos quadro suficiente para dar apoio, após isso foi a mudança do CITEx para atual sede do 7º CTA. Temos as fotografias antigas, só existia a parte superior do 7º e conseguimos então, depois de uma mínima reforma trazer o 7º do CITEx para atual sede. Consta ressaltar ainda, que a idéia nossa era de fazer em torno do 7º CTA na parte interna uma pista de corrida, até mesmo para atender a parte de educação física, TAF entre outras atividades. Colocar também em todo aniversário do 7º uma corrida de 7 km para que pudesse comemorar o aniversário do 7º. Mas não conseguimos implementar isso por causa de outras atividades mais importante que tomaram conta do nosso tempo. Fizemos um acerto geral em torno da cerca de arame que contorna o 7º e conseguimos verba para colocar na sua base uma parte de concreto visando impedir que animais e pessoas pudessem entrar por baixo da tela para dentro do 7º CTA. Ainda de mudanças foi cedido uma parte do 7º na parte frontal do 7º uma área para o atual estacionamento do hgeb.


4. Cel Severo quais os acontecimentos ou eventos que mais marcaram sua passagem pelo 7º CTA?

Minha passagem pelo 7º CTA foi registrada particularmente pelo ponta pé inicial, para a criação de uma OM. Então, devemos ressaltar que a mudança do CITEx para cá, logo após, nós conseguirmos a verba para colocar piso na parte inferior e trazermos a nosso efetivo todo aqui para o 7º CTA. Na sequência fizemos uma visita a todas as Oms, para mostar para que que servia o 7º. Como unidade de apoio as OMs do CMP e nessa ocasião fizemos um levantamento em todas elas, para possibilidade de colocar uma rede de infomática em cada OM. Assim que aparecesse as verbas necessárias para o fato. Conseguimos também trazer as plantas de todas elas para o 7º. Nessa ocasião ficamos aguardando a possibilidade de se realizar o que infelizmente não pode se concretizar . Resta mostrar também o apoio que tivemos do Gen Pacheco, que era o Comandante do CITEx. Que deu todo apoio e liberdade de açao para que pudessemos erguer essa OM. Além disso, procuramos dar uma nova visão aqui na fisionomia do 7º fazendo primeiro a pintura do prédio e evidentemente fizemos no tom verde na época, atualmente está em azul. Demos uma intensiva no combate as formigas porque o que tinha de formiga cabeçuda aqui era muito grande. Nós tivemos que fazer um combate intensivo sem muita verba, então utilizamos meios de improviso até mesmo descarga de CO2 do trator que capinava para combater a grama e acabar com isso. Conseguimos fazer essa entrada do 7º plantando as árvores e que está em boletim inclusive em fotografia, com apoio do Banco do Brasil e depois conseguimos com o Secretário de Segurança, na época para colocar o asfalto nessa pista que está a esquerda de quem sai do 7º dando acesso aquele outro portão de entrada. O primeiro aniversário que conseguimos realizar aqui no 7º foi pra nós uma grande façanha já que estávamos em situações totalmente precárias de instalação e pessoal. Mas, já conseguimos apartir dali criar um espirito de corpo para essa unidade, tentamos também na época criar a canção do 7º, mas devida a burocracia as tentivas não tiveram sucesso. Já no ano passado, tivemos essa felicidade de termos essa canção já concretizada. Quem fez foi o Cel rabelo junto com a banda do RCG e achavámos que essa canção seria o ponto de partida para criarmos o espírito de corpo no 7º. Como eu sou de infantaria já procuramos fazer tudo que essse espirito crescesse e se firmassesse aqui no 7º e que essa unidade fosse vista de uma forma diferente no CMP.


5. Cel Severo quais os tipos de missões o 7ºCTA possuía na sua época?

Olha, como estava na época da criação do 7º em si, as missões eram aquelas decorrentes que estavam escritos na criação do 7º. Que era unidade de apoio ao CMP para efeito de telemática. Bem a gente procurava atender dentro dessa missão, mas muito pouco foi feito nesse sentido uma vez que não tínhamos recursos e algumas unidades como o Batalhão de Palmas, ainda não só existia lá uma casinha onde o Comadate se acantonava junto com o seu pessoal dele lá. Não tinhamos condições de dar apoio as unidades em que elas próprias não tinham condições de receber. E as que já estavam já constituidas como a de Uberlândia, Jataí nós fizemos uma visita e levantamos aquilo que poderia ser feito. Mas, muito pouco foi implementado por falta de verba, na ocasião em que nós não conseguimos e nem o comandante conseguiram para esse fim.


6. Um acontecimento informal do cotidiano que ficou marcado?

Como todo início de tudo que a gente faz é um tanto quanto duvidoso, um tanto quanto dificultoso para nós montarmos as coisas. E como eu sou oriundo de infantaria, o pessoal morria de medo de nós fazermos aqui um quartelzinho de infantaria, a idéia não era essa, mas surgiu na época quando nós fomos transferidos aqui para esta sede atual, montamos um serviço a parte nosso, colocando o serviço aqui de oficial de dia com adjunto, fazendo as rondas, e por ordem minha o pior horário da ronda deveria ser feito pelo oficial de dia, a idéia de colocar isso, foi para dar um impacto inicial na seriedade que o serviço merecia, e posteriormente foi sendo abrandado haja vista que, a ligação entre eu e os demais oficiais era feita pelo Tenente Armando, que era um oficial combatente, os demais eram todos da área da telemática, esse contato entre os demais oficiais e o comandante, culminou que nós fomos abrandando esse serviço até chegarmos ao ponto de fazermos apenas um fiscal de dia. Como fato engraçado que ocorreu aqui no 7º CTA, foi por ocasião, a derrubada de uma arvore frondosa que existia à frente do 7º CTA do lado direito, muito bonita por sinal, muito grande e muito antiga, que inclusive os moradores aqui do entorno, aqui da vila, tinham um certo carinho por ela. Mas, nós na época pedimos um estudo do GDF para ver se esta árvore estava invadindo a rede pluvial já que uma parte de sua galhada vivia invadindo a rede elétrica e tinha que ser permanentemente cortada, feito esse contato com o GDF, veio os responsáveis que tratava do assunto, que inclusive utilizou na rede pluvial um robô para que filmasse e visse se havia alguma afetação dessa rede. E realmente foi constatado que a raiz desta arvore já estavam infiltrando para o interior desta rede pluvial. O GDF achou por bem não só podá-la mas cortá-la como um todo. E estando eu na época, observando à medida que o pessoal cortava a arvore, uma das moradoras passou e fez um desabafo em termos de palavrões e outras coisas contra a derrubada da árvore, mas tivemos apenas que sorrir uma vez que não dependia de nós esta decisão de derrubar a árvore, e sim do GDF, visando a prevenção da rede pluvial.


7. Que mensagem o senhor deixaria para os futuros integrantes do centro?

A mensagem que eu posso deixar aqui tem duas vertentes, a primeira é que cada um seja militar, na ascensão da palavra, mas entendendo o militar como herdeiro de Caxias, e a outra vertente seria voltado para a própria função do CTA, essas duas vertentes podem ser esquematizadas em duas frases, uma que na época nós fizemos questão de deixar escrito aqui no CTA, e que está registrado escada, que é uma frase tirada da canção das comunicações que é “nosso lema é servir”, e essa frase é muito importante para que cada um de nós possamos cumprir esta missão, tanto é que, quando nós viemos, não diz que nós vamos trabalhar, mas nós vamos servir a pátria e essa frase é muito sugestiva, e as comunicações foram extremamente felizes em adotar esta frase na sua própria canção. A outra seria se não me engano, dito pelo Marechal Osório que “É fácil comandar homens livres, basta mostra-lhes o caminho do dever”. Com esta duas vertentes de pensamento, acho que qualquer um de nós consegue perfeitamente cumprir tudo aquilo que o Exército nos pede.


8. O que deve marcar o trabalho futuro dos ctas e cts?

Cumprindo a missão institucional do CTA, eu acredito que a nossa OM, ela tem que se ligar mais as OMs do CMP, ela deve ter um contato mais presente junto as OMs do CMP, e não só da apoio longinquo a partir de Brasília a essa unidades, ela deve manter um contato pessoal, um contato mais próximo a estas OMs, para que haja esta confiança e crie esta ligação mais íntima ente as OMs do CMP e o 7ºCTA.


9. Em relação às estações rádio, quais foram as implementações feitas na sua chefia e o que se espera no futuro?

Eu vou inverter um pouco essa pergunta, Nós não fizemos implementação nenhuma, pelo contrario nós brigamos para que as estações rádios não desmontadas, havia um pensamento geral, no sentido que a informática via rede resolveria todos os problemas e nós sabíamos perfeitamente que em algumas situações só radio seria nosso aliado. Nós fizemos de tudo para não fossem desmontadas as Estações Rádio, nossa briga foi no sentido contrario de não desmontar o que existia e manter com certa eficiência todo aquele o amparo do radio que nos ajudava, para que nós não perdêssemos as comunicações. A Estação Rádio nós tratamos com todo carinho, porque sabíamos da sua importância, esta importância vai perdurar muito ainda daqui para frente, não podemos ficar de maneira alguma, no meu entendimento sem este apoio das Estações Rádio. Ainda na minha época ocorreu a desativação da parte da Estação Rádio que pertence à área do CIGE, existiam as torres e eles tinham todos os equipamentos, isso foi desativado. Haja vista que todas as missões rádio seriam cumpridas aqui dentro da área do 7º CTA.


13.4 - Ex-comandante Cel Assad


1. Como era o 7° CTA quando o senhor assumiu a chefia do mesmo? (Instalações, quadro de pessoal, relação com as outras OOMM).

Quanto as instalações estavam muito precárias, principalmente a rede elétrica, tínhamos muito problema de curto circuito, e tínhamos problema com a rede elétrica conectada ao pára-raios, e quando caía raio, saia queimando os equipamentos do 7º CTA, inclusive da estação rádio que tinha do CITEx. Com relação ao pessoal, o quadro de pessoal, nós tínhamos um efetivo muito reduzido e que não atendia as necessidades do 7º CTA com relação a manutenção das instalações devido a área grande da unidade e também para as atividades fim do Centro, de apoio às unidades. Com relação às outras OOMM o 7º CTA mantinha excelente relacionamento com as unidade do CMP, CITEx, Secretaria, CDS e na época a DMCei, recebemos muito apoio das unidades, principalmente da BPEB, BGP, RCG, 32GAC, além do 16º BLog e do 11º Depósito de Suprimento, o relacionamento nosso era muito estreito com essas unidades, e o 7º CTA prestava a despeito do efetivo reduzido apoio técnico a todas as unidades do CMP.


2. Quais as principais mudanças ocorridas durante a sua chefia?

A primeira mudança significativa começou a ocorrer devido a um incidente que houve com a rede elétrica, tivemos um curto-circuito muito sério, e a partir daí nós começamos o projeto da rede elétrica do CTA, apoiado pela DOM, pela CRO 11 e pela 11º Região e a partir daí nós fizemos uma nova rede elétrica do CTA substituindo todo o cabeamento desde a subestação até internamente no CTA, toda uma rede nova, a primeira mudança que levou 2 anos para ser concluída. Outras mudanças ocorreram com o apoio do CTA que foi a mudança da Brigada de Goiânia para Cristalina, o CTA teve um movimento na parte de telecomunicações e de rede de computadores. Tivemos também o asfalto da via marginal, paralela a entrada principal do CTA, já decorrente da solicitação da Chefia anterior, e foi contemplado no primeiro ano da minha chefia. Tivemos também a obra do estacionamento onde o CTA apoiou a CRO 11 e a 11ª Região na construção daquele estacionamento em frente ao CTA para apoiar o HgeB. Também criamos uma sala de instrução que não havia na época, para poder ministrar instruções para as unidades do CMP e 11ªRM. Fizemos a transferência da seção de manutenção que estava em local precário no pavimento superior para o pavimento inferior, fizemos a modificação das instalações de banheiro para atender o quadro feminino, tratamos as infiltrações que tinha no 7º CTA, pintura da unidade e colocação de aparelhos de ar-condicionado na Divisão de Operação.


3. Quais os acontecimentos/eventos que mais marcaram a sua passagem pelo 7° CTA?

O projeto e execução da rede lógica da Brigada em Goiânia, concebida por integrantes do 7º CTA e executado por equipe do 7º CTA. Transferência da Brigada de Goiânia para Cristalina e também o apoio na instalação da brigada Para-quedista em Goiânia. Apoio às unidades do CMP e 11ª RM.Os eventos que mais marcaram minha passagem primeiro foi o dia da posse em que foi um evento muito importante na minha vida e no decorrer da minha chefia nós tivemos os aniversários do 7º Cta em que nós recebemos autoridades do GDF e criamos também por idéia dos integrantes do 7º CTA o diploma de amigos do 7º Cta, então acredito que foi o primeiro evento em que houve distribuição para todas aquelas pessoas, autoridades, comandantes de unidades que apoiaram o 7º CTA que foram nossos verdadeiros amigos que nos apoiaram na condução das tarefas do 7º Cta, na manutenção do 7º Cta. No meu aniversário os integrantes do 7º Cta, fizeram uma surpresa, eu não esperava, chegava de uma reunião do QG, estava todo o 7º CTA reunido na área de churrasqueira e me pegaram aqui e me levaram pra lá. Cheguei lá estavam o CTA, colegas meus, o CDS que serviram comigo, da DMCei, na secretaria, e pra minha surpresa meus familiares minha esposa, família, meus irmãos, tios, fizeram uma surpresa foi uma homenagem que emocionou muito por parte dos integrantes do 7º CTA e que marcou até hoje a minha vida. Tivemos também muitas festas de confraternização todas solicitadas por integrantes do 7º Cta, no clube do exército, no 11Dsup e aqui mesmo no 7º Cta. Churrasco pelo menos uma vez por mês, após o expediente da sexta-feira, sexta-feira 08:00 logo no início do expediente a formatura do 7º Cta, hasteamento da bandeira, canto do hino nacional, foram eventos que marcaram muito a minha presença no cta. Ressalvo que todas as iniciativas partiram dos integrantes do 7º Cta que incentivaram esse tipo de atividade.


4. Quais tipos de missões o 7° CTA possuía na sua época?

Apoio a todas as unidades da 11ª RM e CMP, em relação a assuntos de telemática tanto na parte de equipamento de hardware e software. Cursos de softwares para as unidades da região, projetos de rede lógica, rede rádio, telefonia, inspeção de contratos, execução de contratos através de integrantes do 7º CTA em todas as unidades da região.


5. Cel Assad quais acontecimentos informais do cotidiano que ficaram marcados?

Bom, primeiro evento que ficou marcado foi um incidente que ocorreu na rede elétrica do 7º CTA. Após, uma reunião do DET ao retornar para o 7º CTA encontrei o subchefe com uma carinha de triste que me disse: - Assad aconteceu uma desgraça aqui no 7º CTA. - O que foi Alkinda, alguém matou alguém aqui no 7º CTA? - Que desgraça é essa? - Aconteceu um pipoco na rede elétrica, saiu fumaça pra tudo quanto é lado. Foi só entrar no CTA, que tinha fumaça e cheiro de queimado. Devido as instalações elétricas daquele tempo, que eram muito antigas houve esse incidente que ficou muito marcado com queima de equipamentos. O outro evento, assim que a gente pode relatar, foi durante a formatura quando começamos a cantar para poder mostrar a importância do 7º CTA uma canção popular. Que descrevia exatamente o que a gente estava vivenciando na época, a amizade entre os integrantes, o amor pela unidade e tudo aquilo que tínhamos realizado até aquela data. As marcas que ficaram tudo que nós produzimos naquele período, então era uma canção popular, que basicamente resumia aquilo que a gente tinha realizado e tudo o que éramos na época. Então, ficou marcante porque é uma situação diferente que não é normal as atividades militares. Mas devido a ocasião, a data, a comemoração que estava ocorrendo, ela resumia tudo o que a gente sentia naquele tempo. Outro evento meio informal que aconteceu, a gente fazia a manutenção das antenas que estavam sem sinalização, porque havia um intenso tráfego aéreo que passavam por aqui pelo CTA. Então a sinalização das torres eram inexistente, para evitar algum acidente a gente começou a fazer a sinalização dessas torres. Durante essa manutenção com a equipe do 7 CTA, um Tenente do 7 CTA fazendo a vistoria e trocando lâmpadas das torres fizemos uma verificação. – Tenente se vc subir numa torre eu subo na outra. E o tenente subiu na torre e eu tive q subir na outra, palavra é palavra. Então foi o q acobteceu evento atípico, não fazia parte da nossa manutenção também pelo amor q os integrantes tinham pelo Centro a gente também fez isso. Então também um fato ocorrido inusitado.


6. Cel Assad que mensagem o senhor deixaria para os futuros integrantes do Centro?

Que vocês mantivessem o espírito de corpo, aquele amor pela unidade, dedicação pelo trabalho, é claro que isso já é fruto da nossa própria formação militar. Mas, colocar além, disso o coração, na realização da missões. Eu gostaria de também dizer a vocês, que foi o período mais importante, em que mais me realizei profissionalmente, inclusive foi a chave de ouro no encerramento da minha carreira na ativa. Levo assim, uma grande saudade que tenho por todos e guardo até hoje, aonde encontro os integrantes do 7º CTA da época como verdadeiros amigos. Que vocês mantenham essa amizade, além das responsabilidades militares e do que a hierarquia nos estabelece. Termos uma hierarquia não significa que não possamos ser amigos. Então, a maior felicidade que um integrante têm, é quando ele encontra os seu antigos amigos de farda, nas padarias, nos mercados, na rua ou em qualquer lugar. E poder ter a satisfação de saber que eles têm por você uma amizade enorme. Então, muitas vezes eu encontro com membros do CTA na rua, mesmo eu estando distraído eles me acham. Então é importante, além do que estabelecer a hierarquia e a disciplina do Exército, entender que existe uma coisa muito superior e que nos uni. Que é a amizade leal e sincera, sem nenhum compromisso de dar e receber. Essa é a amizade verdadeira, sincera que a gente leva pra vida inteira. Então, foi muito bom está aqui no 7º CTA e gostaria que no futuro poder vir várias vezes aqui. E poder vê-los apesar de serem todos novos, mas pra mim a lembrança que vou ter pelo 7º CTA, fará com que eu terei por vocês o mesmo respeito e consideração que na época em que eu estava aqui. Porque vocês fazem parte de uma equipe competente e amiga.


7. O que deve marcar o trabalho futuro dos CTAs e CTS?

O desenvolvimento de novas tecnologias com certeza vai levar ao surgimento de novos equipamentos e novos procedimentos em sistemas e equipamentos que deveram ser implementados pelos sistemas de telemática, e o 7º CTA e seus integrantes devem estar preparados para absorver tais tecnologias e isso deverá ocorrer com o preparo individual de cada um na busca do conhecimento, manter-se atualizado para que possa no futuro, fazer a proposta de novos sistemas, novas tecnologias ou novos equipamentos para o órgão superior e conseqüentemente implementar isto para as unidades do CMP e 11º Região Militar no que concerne aos sistemas apoiados pelo 7º CTA.


8. Em relação às estações rádio, quais foram as implementações feitas na sua chefia e o que se espera no futuro?

Na realidade não houve implementações novas na minha chefia, o que aconteceu na época, era testes de alguns procedimentos para futuras modificações para na Rede Rádio, trata-se de integração da Rede Rádio com Sistema Tático Estratégico em que foram executados testes e proposta de integração com estudo de protocolos, de equipamentos para proporcionar então este tipo de integração e comunicação entre os vários sistemas, também estudos para a transmissão automáticas das mensagens através dos postos rádios da rede, então a mensagem partiria de uma determinada unidade, chegaria ao CTA, e do CTA ele automaticamente iria ser transmitido para outro servidor e entraria em outra rede rádio para o outro local, então seria a tramitação automática de mensagens. Então basicamente estes dois eventos que foram estudados na época, foram testados, foram feitos teste com empresas e que serviu como estudo para implementação futura.